A
ELEIÇÃO DE OUTUBRO JÁ É PRÉ-FRAUDULENTA COM ESSA LISTA DOS NOMES QUE SUPOSTAMENTE
VÃO CONCORRER A PRESIDÊNCIA. NO EXEMPLO DE
OUTRAS, A ELEIÇÃO DESTE ANO NÃO TERÁ A AUTÊNTICA “ESQUERDA”, OPERÁRIA, DE LUTA
E DE COMBATE. APENAS FALASTRÕES. O TAL VOTO ELETRÔNICO, NÃO INTERESSA A ELITE CANDIDATA
E MENOS AINDA PARA O TSE LOTEADO E MANIETADO. URNAS INCONFIÁVEIS VÃO MOVIMENTAR
OS CAIXAS DOS CARTÓRIOS, OS BOLSOS DOS DONOS DOS PARTIDOS, E O HORÁRIO NA TV
SERÁ NEGOCIADO AO “AR LIVRE”.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Em outubro deste ano,
os brasileiros vão votar nos seus candidatos a presidente, governador, senador,
deputados federal e estadual. 114 milhões de eleitores estarão aptos a
comparecer nas urnas eletrônicas, manietadas, inseguras e ardilosas.
O cidadão eleitor conhece bem
esse sistema. Há pouco o Tribunal Superior Eleitoral TSE, decidiu que apenas 35
mil urnas terão o voto eletrônico com o impresso de votação entregue para o
eleitor.
No primeiro turno é provável que
entre aos maiores e nanicos, os partidos lancem candidaturas aventureiras. Os
que podem ultrapassar 10 mil votos, não passam de 3 a 4 nomes. Uma figuração
ridícula liderada pelo tal de PSOL e siglas mentirosas que linca, jovens
estudantes ávidos por brandar “sou de esquerda”. Em São Paulo capital tem a Rua
Direita. Seria cômico se não fosse verdade, ela foi chamada de direita porque
está a esquerda de outra rua. Nada ver com ideologia.
O voto impresso é
determinado pela Lei 13.165/2015. Como estabelece o artigo 59-A: “No processo
de votação eletrônica, a urna imprimirá o registro de cada voto, que será
depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local
previamente lacrado”. E o parágrafo único: “O processo de votação não será
concluído até que o eleitor confirme a correspondência entre o teor de seu voto
e o registro impresso e exibido pela urna eletrônica”.
O
eleitor não receberá um papel com o seu voto, até porque isso poderia
incentivar a compra de votos. Em vez disso, o comprovante será impresso pela
urna eletrônica e poderá ser conferido visualmente por você; se os votos
estiverem certos, confirme a operação, e o papel será depositado
automaticamente.
O
processo de contagem de votos continuará sendo feito eletronicamente, mantendo
a rapidez na apuração, mas os comprovantes de votação estarão disponíveis para
fins de checagem em caso de suspeita de fraude nas eleições — o sistema atual,
por utilizar apenas o meio eletrônico para registrar votos, não permite
auditoria plena.
Uma
pesquisa realizada informalmente por internautas nas redes sociais, após a
pergunta “Você confia na urna eletrônica?”, obteve 98% das respostas com a
negativa. Se o eleitor não confia, porque ele é obrigado a votar?
Penso
aqui, que melhor seria ele comparecer e se declarar impossibilitado de dar seu
voto frente à insegurança. Dessa forma cumpriria a lei, mas não seria cooptado
neste sistema nada confiável de escolha de candidatos.
Mas
até que ponto a sua presença, não poderia contabilizar votos para determinado
candidato? O voto impresso desde a sua aprovação vem sofrendo resistência por
parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O
nosso modelo de urna é a Máquinas DRE foram usadas em eleições oficiais em 1991
na Holanda, em 1992 na Índia e desde 1996 no Brasil. O modelo brasileiro chegou
também a ser usado em alguns países latino-americanos entre 2002 a 2006.
A
falta de confiabilidade do modelo DRE (ainda utilizado no Brasil) fez com que,
a partir de 2004, ele fosse substituído por outros mais evoluídos e confiáveis.
De 2004 a 2012, Venezuela, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Rússia,
Bélgica, Argentina, México e Paraguai abandonaram o modelo primeira geração.
Em
2014, a Índia e o Equador também adotaram modelos mais avançados, de maneira
que o Brasil é o único país do mundo que utiliza urnas eletrônicas
fraudáveis e inauditáveis de primeira geração.
E
agora? O cidadão – eleitor - contribuinte está refém do sistema, sucumbe diante
de um tribunal, com atores já bem conhecidos do brasileiro. E conseqüentemente,
nesse conluio, pelo Poder, entre Legislativo e Judiciário, evidente que o
sistema jamais será implantado.
Por
outro lado é inegável que as candidaturas a presidência que se pré-apresentam
no cenário da especulação-visibilidade, não merecem a confiança do povo
brasileiro.
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