JULGAMENTO DE LULA, HOJE, NO
STJ
HELIO FERNANDES
Seus
advogados entraram com pedido de HC preventivo para que ele não seja preso logo
depois da publicação do acórdão do TRF4. Tem todo direito e a oportunidade é
esta. Mas a previsibilidade da conspiração judiciária, tem sua fortaleza e
ponto de apoio, precisamente no STJ.
Portanto,
a negativa do STJ, reforça e consolida a já ensaiada, e quase consumada
decisão assim que chegou ao tribunal. O presidente em exercício, sem ler, negou
o pedido. Era o que esperavam. E enviou para a Quinta Turma, encarregada dos
julgamentos da lava-Jato.
Foi logo
pautada, por isso decidirão hoje, tem pressa. Esse julgamento, é mais um
episodio, ou a prorrogação do que foi iniciado no TRF4. O objetivo é a eleição
de 7 de outubro, e a transformação de Lula em não candidato. Ou como dizem
"juristas", constitucionalistas de aluguel ou "magistrados":
Lula estaria inelegível.
Nos
bastidores e até ostensivamente, propalam o resultado: HC negado por 5 a ou 4 a
1. Faz todo o sentido. Se fosse concedido o HC de Lula, toda a articulação para
a vitória da conspiração judiciária, correria o perigo de ser desarticulada.
PS- De
qualquer maneira, a última palavra será do STF.
PS2-
Existe o perigo do STF chegar atrasado.
PS3- O
que se fala, sem pedido de sigilo. Negado o HC preventivo, o TRF4, determinaria
a prisão imediata do ex-presidente.
PS4-
A conspiração judiciária teria ido muito longe, o que faria o STF?
PS5- Não
tão longe, no fechamento da coluna, o repórter recebia a informação, o julgamento
foi suspenso. A quinta turma do STJ (Superior Tribunal de
Justiça) marcou para esta quinta-feira (1º) o julgamento do habeas corpus do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
TEMER E PAULINHO DA FORÇA,TIVERAM ENCONTRO FORA DA AGENDA
Ha meses
rolam denuncias a respeito de recebimento de propinas recebidas pelo presidente
corrupto e usurpador. As propinas, vultosas, teriam sido pagas pelos
administradores no porto de Santos. Os fatos são investigados pela PF. E
provocaram a demissão do Diretor Geral da PF. O estabanado e imprudente Segóvia.
Ha dias
a situação se agravou. Surgiu a denuncia: como parte da propina, o
presidente corrupto teria recebido enorme fazenda. Que não estaria no nome
dele, e sim do parceiro, coronel Lima. Este, desde o ano passado, vem se
recusando a depor, não teria como explicar a propriedade no seu nome, ou
contar a verdade.
Na
segunda feira, o presidente do Solidariedade, em conversa com amigos, mostrou
que sabia de detalhes a respeito da fazenda.
Na terça,
os mais diversos órgãos de comunicação, (incluindo este repórter), publicaram a
conversa do Paulinho da Força. Nessa mesma terça, o presidente corrupto e
usurpador, já havia telefonado para o Deputado marcando uma conversa fora da
agenda.
A
conversa aconteceu ontem mesmo, quarta feira, com um detalhe que parece seduzir
o presidente. O encontro aconteceu fora da agenda. Da mesma forma, como Temer
conversou com o bandido Joesley Batista, só que não foi de madrugada. Por
enquanto poucas informações ou informes, a respeito do encontro.
PS- Mas
chama a atenção de todos, um fato inteiramente inesperado. Temer não conversava
com Paulinho da Força há meses.
PS2-
Agora, essa "coincidência" da conversa dos dois, depois da denuncia
do Deputado.
PS3- O
máximo que consegui até agora, foi um informe que não representa coisa alguma.
O encontro teria sido amistoso e cordial.
PS4- Mas
o que há de certo e irrefutável, que ficaram juntos quase 3 horas, e o único
assunto, foi a propriedade da fazenda recebida como propina.
TEMER-PAULINHO DA FORÇA
À tarde
escrevi sobre o encontro entre eles. Confessei que sabia pouco, era uma
conversa fora da agenda. Agora, completando e complementando. Já quase
noite, o deputado chegou á Câmara.
Foi
emparedado por jornalistas, queriam saber o que ele conversou com o presidente.
Ficou surpreendido, mas tentou ficar em silencio.
Com a
insistência, falou: "Só conversamos sobre a intervenção na
segurança". Responderam, "deputado, o país só fala em segurança, não
sobrou tempo para a fazenda propina?". Silencio.
Aí, um
jornalista compenetrado e determinado, colocou o assunto na pauta: "Deputado,
para conversar sobre assunto publico, precisa ser fora da agenda".
Paulinho se irritou, "escorregou" para o gabinete de Rodrigo Maia. E
o jornalista me contou tudo.
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