Titular: Helio Fernandes

quinta-feira, 1 de março de 2018


JULGAMENTO DE LULA, HOJE, NO STJ 

HELIO FERNANDES

Seus advogados entraram com pedido de HC preventivo para que ele não seja preso logo depois da publicação do acórdão do TRF4. Tem todo direito e a oportunidade é esta. Mas a previsibilidade da conspiração judiciária, tem sua fortaleza e ponto de apoio, precisamente no STJ.

Portanto, a negativa do STJ, reforça e consolida a já ensaiada, e quase  consumada decisão assim que chegou ao tribunal. O presidente em exercício, sem ler, negou o pedido. Era o que esperavam. E enviou para a Quinta Turma, encarregada dos julgamentos da lava-Jato.

Foi logo pautada, por isso decidirão hoje, tem pressa. Esse julgamento, é mais um episodio, ou a prorrogação do que foi iniciado no TRF4. O objetivo é a eleição de 7 de outubro, e a transformação de Lula em não candidato. Ou como dizem "juristas", constitucionalistas de aluguel ou "magistrados": Lula estaria inelegível.

Nos bastidores e até ostensivamente, propalam o resultado: HC negado por 5 a ou 4 a 1. Faz todo o sentido. Se fosse concedido o HC de Lula, toda a articulação para a vitória da conspiração judiciária, correria o perigo de ser desarticulada.

PS- De qualquer maneira, a última palavra será do STF.

PS2- Existe o perigo do STF chegar atrasado.

PS3- O que se fala, sem pedido de sigilo. Negado o HC preventivo, o TRF4, determinaria a prisão imediata do ex-presidente.

PS4- A  conspiração judiciária teria ido muito longe, o que faria o STF?

PS5- Não tão longe, no fechamento da coluna, o repórter recebia a informação, o julgamento foi suspenso. A quinta turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) marcou para esta quinta-feira (1º) o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
TEMER E PAULINHO DA FORÇA,TIVERAM ENCONTRO FORA DA AGENDA

Ha meses rolam denuncias a respeito de recebimento de propinas recebidas pelo presidente corrupto e usurpador. As propinas, vultosas, teriam sido pagas pelos administradores no porto de Santos. Os fatos são investigados pela PF. E provocaram a demissão do Diretor Geral da PF. O estabanado e imprudente Segóvia.

Ha dias a  situação se  agravou. Surgiu a denuncia: como parte da propina, o presidente corrupto teria recebido enorme fazenda. Que não estaria no nome dele, e sim do parceiro, coronel Lima. Este, desde o ano passado, vem se recusando a depor, não teria como explicar a propriedade no seu nome, ou contar a verdade.

Na segunda feira, o presidente do Solidariedade, em conversa com amigos, mostrou que sabia de detalhes a respeito da fazenda.

Na terça, os mais diversos órgãos de comunicação, (incluindo este repórter), publicaram a conversa do Paulinho da Força. Nessa mesma terça, o presidente corrupto e usurpador, já havia telefonado para o Deputado marcando uma conversa fora da agenda.

A conversa aconteceu ontem mesmo, quarta feira, com um detalhe que parece seduzir o presidente. O encontro aconteceu fora da agenda. Da mesma forma, como Temer conversou com o bandido Joesley Batista, só que não foi de madrugada. Por enquanto poucas informações ou informes, a respeito do encontro. 

PS- Mas chama a atenção de todos, um fato inteiramente inesperado. Temer não conversava com Paulinho da Força há meses. 

PS2- Agora, essa "coincidência" da conversa dos dois, depois da denuncia do Deputado. 

PS3- O máximo que consegui até agora, foi um informe que não representa coisa alguma. O encontro teria sido amistoso e cordial.

PS4- Mas o que há de certo e irrefutável, que ficaram juntos quase 3 horas, e o único assunto, foi a propriedade da fazenda recebida como propina.

TEMER-PAULINHO DA  FORÇA

À tarde escrevi sobre o encontro entre eles. Confessei que sabia pouco, era uma conversa fora  da agenda. Agora, completando e complementando. Já quase noite, o deputado chegou á Câmara.

Foi  emparedado por jornalistas, queriam saber o que ele conversou com o presidente. Ficou surpreendido, mas tentou ficar em silencio.

Com a insistência, falou: "Só conversamos sobre a intervenção na segurança". Responderam, "deputado, o país só fala em segurança, não sobrou tempo para a fazenda propina?". Silencio.

Aí, um jornalista compenetrado e determinado, colocou o assunto na pauta: "Deputado, para conversar sobre assunto publico, precisa ser fora da agenda". Paulinho se irritou, "escorregou" para o gabinete de Rodrigo Maia. E o jornalista me contou tudo.

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