PETROBRAS,
BB, CAIXA, BNDES, NÃO SERÃO
PRIVATIZADAS DE JEITO ALGUM
HELIO FERNANDES
O grande
personagem brasileiro em Davos é Paulo Guedes. Quando ele
chegou,
logo se soube, principalmente empresários, que negócios, seria
com ele.
Motivo: sua pasta com a relação das empresas que poderiam ser
negociadas
(privatizadas)ganharam enorme repercussão. Na terça e na
quarta o
múltiplo ministro não parou nem descansou.Reuniões e mais
reuniões.
Numa
delas, Guedes falou por mais de uma hora. Não só em exposição, mas
também
respondendo a perguntas.8 das 10 interrogações eram
repetitivas:
"Podemos conversar sobre a Petrobras, Banco do Brasil e
outras
empresas financeiras?"A mesma resposta do ministro: "Quando
deixarmos
de conversar para negociar, os senhores terão acesso á
relação das
empresas que estarão disponíveis".
Paulo
Guedes está admitindo continuar na Suíça, depois de sexta feira.
Haverá
negocio. Não incluídas as chamadas jóias da coroa".
AS COISAS COMPLICARAM MUITO PARA FLAVIO BOLSONARO
E FABRICiO, PROTEGIDOS E PROTETORES DOS PODEROSOS
MILICIANOS DE RIO DAS PEDRAS
Não acontecerá nada com ninguém. Um é filho do presidente. O outro é
intimissimo da família. Mas precisarão ser muito criativos, pois tudo
se transformou num escândalo mais do que significativo. E o desgaste e
o descalabro sobre a imagem dos Bolsonaro, tremenda e
inavaliável, constatando que o presidente eleito, ainda não completou o
primeiro mês de governo.
As ligações dos dois com o crime organizado é total e
irreversível. Jornais a televisões têm publicado, fatos e nomeações
escabrosos. Faltou registrar: durante o período em que divulgava
noticias sobre o "seu precário estado de saúde", Fabricio estava
protegido e garantido em Rio das Pedras. Ficou lá, (domínio total dos
criminosos), durante 9 dias.
PS- Inatingível e sem o menor risco.
A SURREALISTA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DO SENADO
Desde 2007, é impossível afastar o nome de Renan Calheiros, da
conquista e do exercício desse cargo. Nunca perdeu eleição, apesar de
responder a inquéritos, denuncias, investigações, acusações desde
2007. Nesse ano ia ser cassado, negociou e ficou com o mandato, mas
teve que renunciar á presidência da "casa". Sem maiores problemas,
presidiu o senado,outras duas vezes.
Agora enfrenta obstáculos mais graves e inesperados, admite não se
candidatar, faz uma campanha meliflúa, que palavra. Com a sua possível
desistência, surgem nomes sem lastro ou eleitorado como o corruptasso
Jereissati. Faltam 8 dias, a eleição é no primeiro de fevereiro.
PS- No mesmo dia, eleição para presidente da Câmara. Apesar das noticias
duvidosas e até contraditórias,Rodrigo Maia está garantido.
DAVOS
Depois do fracasso de sua estréia na terça, Bolsonaro estava
programado para quarta. Cancelou. Moro falou sobre o "combate á
corrupção". Nas perguntas, quiseram saber se "o governo estava com
problemas". Resposta arriscada: "As instituições estão funcionando". O
chanceler, peso e inutilidade completa. A delegação brasileira, como
atração, Paulo Guedes.Mas também suspendeu a entrevista coletiva de
ontem.
Bolsonaro, mesmo em Davos, influencia a Bovespa. Terça, discursou, as
ações caíram quase 1%. Ontem, quarta, cancelou a segunda fala, as ações
recuperaram a perda da véspera.
O STF CONTINUA EM RECESSO
Depois de 1 mês de descanso, ontem, quarta deveria haver sessão
importante. Não apareceram, repetiram a que aconteceu em 28 de
novembro. O escândalo Bolsonaro-Fabricio-milícias fica esperando.
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