HOJE, HÁ 50 ANOS, EU, MARIO LAGO
E OSWALDO PERALVA, ERAMOS
LIBERTADOS
HELIO FERNANDES
Fomos
presos no AI-5, junto com Carlos Lacerda. Só que o ex-governador
se
movimentou tanto, que a pedido do Cardeal, (seu amigo fraternal) foi
solto no
dia 23, véspera de Natal.
Ele
considerava que em liberdade não seria cassado. Não adiantou,
foi
cassado no dia 30. Eu disse a ele: "Quem está preso não pede nem
cede
nada, a prisão é consequencia da luta".
Nós 3
fomos levados para um Regimento de cavalaria, com 3 mil
homens. Foi
a prisão mais degradante da minha vida. Humilhante também,
dormiamos
num chão de madeira. Num calor terrível.
No dia de
todos os Reis, torturadores mas católicos, os generais
mandaram
nos soltar. Eu já estava cassado, (em 1966) os outros foram
depois.
OS CRIMINOSOS DO CEARÀ ESTÃO VENCENDO A GUERRA.
A Força Nacional está enfrentando os coadjuvantes na rua, que cumprem
ordens, totalmente insanos e irresponsáveis.
Os poderosos mandantes, intocados, estão dentro das penitenciarias,
mesmo de segurança máxima. È preciso impedir que de dentro
das penitenciarias continuem saindo as ordens para os massacres de rua.
Para isso, única ação vitoriosa: criminoso poderoso tem que ser
eliminado de toda e qualquer forma.
A comunidade e o país têm prioridade total e absoluta.
Estão esquecendo uma frase que ficou famosa ha 60 anos: "BANDIDO BOM É
BANDIDO MORTO"
BOLSONARO DESPERDIÇA O TEMPO EM DEMORADAS
SOLENIDADES DE POSSE
Chegou a vez dos bancos estatais. Entregou o BNDES ao economista
Joaquim Levy, que nos últimos 4 anos, ocupou 5 cargos, incluindo um
nos EUA.
Falou "que pela primeira vez apertou sua mão", e perguntou com
toda informalidade:"O governo vai dar certo?"
Antes de ouvir a resposta, foi para o microfone, esvaziar o saco de bobagens.
Depois repetiu tudo com o presidente da Caixa e do BB. E apertava a
mão, varias vezes, dos 9 ministros que estavam presentes.
Devia deixar as posses com Paulo Guedes que segundo ele,
"teve liberdade para indicar e convidar todos".
O LADO NEGRO E HORRIPILANTE DA GUERRA NO CONGO E SUDÃO
Guerras,
outras formas de violência e perseguições levaram o deslocamento
forçado em
todo o mundo a um novo recorde em 2017, pelo quinto ano consecutivo,
liderado
pela crise na República Democrática do Congo, pela guerra
do Sudão do Sul e
pela saída de centenas de milhares de refugiados rohingya
para Bangladesh a
partir de Mianmar. Desproporcionalmente, os países
em desenvolvimento são os
mais afetados.
PS- Em
seu relatório anual Tendências
Globais (ou Global
Trends), divulgado hoje,
o ACNUR1
(Agência da ONU para Refugiados) informa que 68,5 milhões de pessoas
estavam
deslocadas por guerras e conflitos até o final de 2017.
Entre elas, 16,2
milhões se deslocaram em 2017 tanto pela primeira vez
como repetidamente – o
que corresponde a 44,5 mil pessoas sendo forçosamente
deslocadas a cada dia (ou
uma pessoa deslocada a cada dois segundos).
PS2-
Refugiados que deixaram seus países para escapar de conflitos e perseguições
correspondem a 25,4 milhões de pessoas (do total de 68,5 milhões de
deslocados).
Isso corresponde a 2,9 milhões a mais do que em 2016 e é o maior
aumento
que o ACNUR já registrou em um único ano. Solicitantes de refúgio, que
ainda
esperavam o resultado de seus pedidos em 31 de dezembro de 2017,
totalizam 3,1 milhões de pessoas (um aumento de 300 mil em comparação
ao ano
anterior).
PS3-
As pessoas deslocadas dentro do seu próprio país representaram 40 milhões
do
total, um pouco menos que os 40,3 milhões em 2016.
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