Titular: Helio Fernandes

sexta-feira, 9 de novembro de 2018


O BIZARRO PAULO GUEDES, IMPÔS A PRIMEIRA 
DERROTA, AO CHEFE BOLSONARO

HELIO FERNANDES

Com a cumplicidade do presidente do senado, (não reeleito) e dos 46
senadores derrotados, e que dentro de menos de 2 meses estarão
desempregados. E do próprio presidente eleito, que impensadamente deu
tantos poderes a um primário fracassado como esse economista, que
começou como banqueiro e logo naufragou. Vejamos o que o presidente
eleito lhe entregou.

4 ministérios importantes, dominando a Fazenda, Planejamento,
Indústria e Comercio.

Presidência do BNDES.

Fiscalização do orçamento da Republica.

Controle do caixa da União.

HELIO FERNANDES

Convocou 10 assessores ministeriais (6 economistas), ainda não
encontrou ninguém para o BNDES, continua procurando. Sua arrogância
aumentou na razão direta da própria  incompetência e dos poderes que
entregaram-lhe. Foi alertado varias vezes por amigos e
assessore: "Você terá muitos problemas com o Congresso".

Durante algum tempo ouviu em silencio. Até que resolveu responder
expressando sua convicção. Textual: "Se me criarem problemas, dou uma
PRENSA neles, estará tudo resolvido". È evidente que era uma
irresponsabilidade, que não ficaria sem resposta. Estava pronto para
entrar em pauta no senado, o projeto de aumento do salário dos
ministros do STF.

Assim que foi publicada a arbitraria afirmação do futuro ministro, o
presidente Eunicio de Oliveira decidiu aprovar o aumento dos
salários. Em 72 horas, coordenou com os 46 senadores não reeleitos,
colocou em pauta, votou e aprovou. Mais 16,58% para os ministros do
STF. Se fosse apenas para 11 ministros, seria heresia, absurdo, mais um
capitulo da desigualdade nacional.

Acontece que o teto do que recebem os 11 ministros é a referencia
obrigatória para 40 mil outros servidores.

PS- Ninguém pode anular essa decisão do senado, a não ser o próprio STF.

PS2- Puxa, como o STF cresceria diante da opinião publica. Se anulasse a
decisão do senado.

PS3- O presidente Toffoli garantiu ao presidente eleito: "Ainda este
ano colocarei em pauta, o fim do auxilio moradia".

PS4- Para os que não se lembram: há 4 anos, os magistrados de todas as
instâncias recebem mais 4 mil e 500 reais, mesmo morando numa
residência de sua propriedade.
 
BOLSONARO MODIFICOU A EQUIPE, O CANDIDATO AUTORITÁRIO, 
REVELA HUMILDADE
 
Estranha e surpreendente, a transformação do comportamento do
presidenciável para o presidente eleito. Depois de 15 ministros
convidados e praticamente garantidos, a constatação e os protestos;
ministério só de homens, nenhuma mulher. Em 24 horas convidou a
deputada Tereza Cristina para o ministério da Agricultura.
Lamentavelmente, tenho que reconhecer surpreendido, que acertou em
cheio.
 
Ela é presidente da Frente Parlamentar de defesa do agro negocio.
Alem do mais foi reeleita, enquanto 243 deputados foram
derrotados. Também ontem reviu a posição ministerial do general Heleno
Augusto. Os dois cargos para o qual estava indicado, abaixo do seu
prestigio. Colocou-o no cargo exato: ministro da Segurança
Institucional, antiga Casa Militar.
 
Os dois se abraçaram satisfeitíssimos. E o presidente eleito: "Com o
senhor ao meu lado, pode me aconselhar e eu aproveitar a sua
formidável experiência". Logo depois apregoava o segundo conselho do
dia, e o terceiro da equipe. Esteve longamente com o ministro Toffoli,
num encontro publico, e disse para o presidente do STF: "Vou estar
muitas vezes com o senhor, para consultá-lo sobre matérias de Direito.
 
Aproveitando o seu conhecimento e experiência, evitando erros
desnecessários".
 
PS- O terceiro conselheiro, na verdade, o primeiro, Sergio Moro. Alem
dos 2 ministérios tem a função-obrigação de aconselhar o já presidente
empossado.
 
O SURPREENDENTE DISCURSO DO PRESIDENTE MACRON 
DA FRANÇA
 
Numa fala oficial, diante de seleta e selecionada platéia, fez os
maiores e mais entusiasmados elogios ao Marechal Petain. Mostrou que
não conheceu o personagem, e não conhece episódios importantes da
historia da própria França. Nasceu dezenas de anos depois dele ter
morrido, o que afasta conhecimento pessoal. Oficialmente, não podia
exaltá-lo, o marechal foi condenado á morte, por traição á Pátria.
 
Petain participou da Primeira e da Segunda Guerra Mundial. Na Primeira
terminou como herói, foi o grande vencedor da batalha final de Verdun.
 
Os alemães estavam a pique de entrarem em Paris, foram encurralados e
destroçados. A guerra durou mais 1 ano, em 11 de novembro de 1918, os
alemãs assinaram em Versalhes, o Tratado de Rendição Incondicional.
 
Ninguém esperava, mas apenas 22 anos depois, o mundo estava na Segunda
Mundial, essa, verdadeira carnificina, selvagem, cruel, com 60 milhões
de mortos e 10 milhões de inutilizados. Em Junho de 1940, Hitler
entrava em Paris, pessoalmente, sem a menor resistência. O general já
era marechal, a França completamente dividida entre "resistentes" e
"colaboracionistas".
 
De Gaulle foi para Londres, formou e comandou o governo da França no 
exílio. Petain, em Vichy, mobilizou as tropas francesas apoiando Hitler, 
com o comunista Pierre Laval como Primeiro Ministro.
 
A guerra terminou em 1945, Petain e Laval foram logo presos como
traidores. Laval não demorou para ser fuzilado. O julgamento de Petain
demorou, muitos se lembravam do general herói da Primeira guerra. Mas
não escapou da condenação á morte. Só que hesitavam em executá-lo.Com
88 anos, estava no fim. Transformaram a pena de morte em prisão
perpétua, estava com 89 anos. Morreu uma semana antes de completar 90.
 
PS- Dois fatos inexplicáveis. A transformação do herói em vilão
PS2- Qual a razão do discurso do presidente da França.


2 comentários:

  1. A impressão que dá é que o governo Bolsonaro começará a fazer água pelo seu "posto Ypiranga". Além disso, o futuro presidente é muito confuso. Muito pelo fato de não saber nada de nada (e não sabe mesmo!). Se cerca de pessoas gabaritadas p/ não se perder por completo. Que "maravilha" de país!

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  2. Será Bolsonaro comparável a um Tancredo em 1985 às avessas ou a um Jânio em 1961, mas com um vazio de homens e ideias sem precedentes?

    Diga-me com quem andas (e quem te financia) que eu te direi quem és

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