Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 27 de novembro de 2018


MAGISTRADOS OU "MAGISTRADOS"

HELIO FERNANDES

Em 1891, num artigo, Rui Barbosa escreveu: "A palavra mais bonita da
língua portuguesa, é MAGISTRADO".50 anos depois, na revista O
CRUZEIRO, expressando minha admiração pelo estadista, manifestei a
convicção que continua inabalável: "A palavra mais bonita e mais
expressiva da língua, é MÂE". Se vivesse hoje, Rui escreveria um libelo
diário sobre magistrados, pois, (com raríssimas exceções) vivem também
diariamente, no noticiário e em manchetes negativas.

Ganham salários astronômicos, jamais pagos a funcionários públicos e
nunca estão satisfeitos. Pressionaram Carmen Lucia, (então presidente
do STF) a colocar o aumento em pauta. Resistiu até o penúltimo dia do
seu mandato. Sabia que perderia,foi o que aconteceu, 10 a 0. Esse
aumento era tão danoso, que o presidente eleito desceu do seu frágil
pedestal para pedir ao presidente do senado, que  não colocasse em
votação.

O pedido foi contraproducente. Eunicio de Oliveira colocou em
votação, com numero garantido para aprovação.O que aconteceu. Passou
então ao presidente corrupto e usurpador, que tinha até  o dia 20,
para VETAR ou SANCIONAR o aumento. Não querendo contrariar o
presidente eleito .E não querendo enfrentar e descontentar os sequiosos
magistrados, prorrogou a própria decisão, para o dia 28.

Hoje 27, o que significa que, o corrupto e usurpador
não conseguirá dormir. Pois terá que decidir. Circulam rumores:
o presidente eleito ainda acredita no VETO. Mesmo sem ter
conversado com Temer.  Temer obviamente: (ninguém esperava diferente) 
pavimentando o futuro no STF, onde certamente responderá
por atos de seu governo, CONCEDEU O AUMENTO.

A posição dos magistrados não é expressa por rumores, e sim por
afirmações audaciosas e tendenciosas. Nesses últimos dias, os
magistrados, (vá lá, na maioria "magistrados") manifestam intimação
e intimidação. A coordenação é perfeita, dizem a mesma coisa
clamorosa:  "Mesmo com o aumento do salário já aprovado,
não abrimos mão do auxilio moradia".

PS- Há 4 anos recebem mais 4.500 reais mensais mesmo que morem numa
residência própria.

PS2- São 216 mil reais ilegítimos, que deveriam devolver, assim que o
presidente corrupto e usurpador, se manifeste.

PS3- O CNJ, (Conselho Nacional de Justiça) já devia ter cumprido seu
dever e obrigação.

PS4- De qualquer maneira, o presidente corrupto e usurpador, têm
POUCO TEMPO para fingir que decide.

Ps5- Não vetou. FALTOU  C-O-R-A-G-E-M  E  D-I-G-N-I-D-A-D-E.

PS6- O presidente plantonista, fez o que todos sabiam que faria,
e os magistrados vão abocanhar uma quantia razoavelmente generosa.

PS6- Mais a frente. Lógico vão querer receber atrasados, igual
nos dissídios dos trabalhadores: (esses porem operários),
os magistrados, os senhores absolutos da República serviçal e carpideira.

O PODER ASSUSTADOR DOS EVANGÉLICOS, A VASSALAGEM 
DE BOLSONARO A MALAFAIA, EDYR MACEDO, E AGORA 
AO MINISTRO COLOMBIANO
 
Já era conhecida a ligação do candidato com a cúpula comprometida da
Universal. Bolsonaro usava e abusava da TV-Record, de propriedade do
bilionário Macedo. (A propósito, de onde vem  essa fortuna fabulosa? Ha
10 anos, Macedo pretendia ser candidato a presidente da Republica,
manipulando seu sobrinho Crivela. Fracassou e o sobrinho acabou
prefeito desmoralizado).
 
A TV-Record não tem audiência nem prestigio, mas servia para os
"recados"  tenebrosos do capitão candidato. Deu uma entrevista,
garantindo espetacularmente: "Meu primeiro ato como presidente, será
nomear 11 ministros para o Supremo, assim não perco nenhuma". Ninguém
viu, só este repórter e membros de órgãos de comunicação, que
transcreveram.
 
Eleito, foi fazer uma visita ao presidente do STF, Dias Toffoli e
disse numa entrevista assistida por todo o país:"Presidente,venho
visitá-lo muito, quero consultá-lo quando tiver que  tomar uma decisão
importante". Nossa, que mudança de comportamento. Mas a transformação
foi ampla, geral e irrestrita, igual a do "presidente" Geisel em 1979,
para tornar inocentes, os generais torturadores e assassinos de 1964 a
1985.
 
O capitão candidato fugiu dos debates. Mas enquanto os outros
candidatos debatiam, ele, no mesmo momento aparecia  numa entrevista
na TV-Record. Não importa que fosse gravada, tremenda demonstração  de
falta de caráter ,compostura,convicções.
 
O "pastor" Malafaia, assíduo conselheiro do capitão, teve uma
demonstração de apoio inédita. Na TV, só os dois, Bolsonaro e
Malafaia, 48 horas depois da vitoria, o presidente eleito AGRADECENDO
ao  "pastor". Informalmente, com os braços em volta dos ombros dele,
carinhosamente. Cena inesquecível, embora a transmissão estivesse muito
ruim.
 
A propósito, de que vive o Malafaia?
 
Agora surge o terceiro personagem, que tomou de assalto a fortaleza
de Bolsonaro. É o colombiano, apresentado precisamente por Malafaia e
Edyr Macedo . Antes, os dois vetaram o nome mais credenciado para o
cargo, coordenado e praticamente referendado por Onix Lorenzoni, futuro
Chefe da Casa Civil e Ministro Extraordinário da Transição.
 
Mauro Ramos, um dos maiores e mais respeitados educadores, diretor do
Instituto de Educação Airton Senna, foi afastado por dois neófitos,
antes mesmo de ser nomeado. O colombiano é um dos fracassos anunciados.
O Instituto de Educação só ia ceder Mauro Ramos por patriotismo. 
O colombiano, é o apogeu do anti-patriotismo.
 
PS- Em poucos dias, Bolsonaro já conversou demoradamente com o ministro
colombiano, três vezes. Em que língua se entenderam, e não por
diferença idiomática.
 
PS2- O colombiano é super intelectual, o que não o ajuda em nada como
Ministro. Bolsonaro totalmente "desintelectualizado".
PS3- O contraste, que compromete Bolsonaro. Olavo de Carvalho, é tido e
havido como guru do presidente eleito, ha anos.
 
PS4- Podem se surpreender: até hoje não se encontraram uma única vez.
 
PS5- E se falaram uma única vez pelo telefone. Olavo telefonou, 
Bolsonaro atendeu.


Um comentário:

  1. Helio, esta na hora de voce parar de escrever. So fala besteira. Se acha o camarada mais informado do universo, mas nao passa de um preconceituoso que baseia suas "materias" em achismos.

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