O SÍTIO
DE ATIBAIA ESTÁ PARA LULA, COMO ESTAVA O IMPOSTO DE RENDA PARA “AL CAPONE”. MAL
DEFENDIDO, EVASIVO, E DEBOCHADO, O PETISTA PERDEU PARA SÍ MESMO NUM PROCESSO
QUE É UMA QUIRELA PERTO DO QUE ROUBARAM COM A CUMPLICIDADE DE TODOS. OS
SALÁRIOS DOS MAGISTRADOS REFLETEM O DEBOCHE QUE ESSES SENHORES DA TOGA FAZEM
COM O POVO BRASILEIRO. O BRASIL COLONIA ESTÁ MAIS VIVO DO QUE NUNCA NOS DIAS
ATUAIS. O CONLUIO É DE TODOS POR TODOS. NADA ESCAPARÁ DO INFERNO QUE SE
AVIZINHA. TOGA E PARLAMENTO UM SÓ INIMIGO DO POVO. O PT É HOJE UM MONTE DE HIPÓCRITAS PERDIDOS DE SI MESMOS.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
O depoimento do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva na Justiça Federal em Curitiba durou cerca de três
horas. O processo trata da ação penal das reformas feitas no Sítio Santa
Bárbara, em Atibaia (SP), freqüentado por Lula e sua família.
O sítio está no elenco de
situações de corrupção das investigações da Operação Lava Jato.
No caso apura a suspeita de que
as obras de melhorias no local foram pagas por empreiteiras investigadas por
corrupção, a OAS e a Odebrecht.
No laudo elaborado pela Polícia Federal,
em 2016, os peritos avaliaram que tenha sido gasto cerca de R$ 1,7 milhão,
somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$ 544,8 mil).
A defesa de Lula sustenta que o
ex-presidente e sua família freqüentavam a propriedade, mas que Lula não é
proprietário do sítio.
Lula se diz inocente, usa o
julgamento como palanque político. Comporta-se indignamente, irônico e evasivo,
optando pela via do discurso. Trata um tribunal, da mesma forma que trata seus
companheiros petistas. Em minha opinião é um senhor que apesar de ter chegado
ao mais alto posto da República, não tem compostura.
Preso há 200 dias, pelos crimes
de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula deixou a carceragem da
Polícia Federal (PF) em Curitiba após ser preso pela condenação em outro
processo, que trata do apartamento tríplex do Guarujá (SP).
Conversando com alguns
respeitáveis juristas a conclusão é de que Lula vem sendo mal assessorado
nessas demandas. No caso do sítio de Atibaia, por não existir prova “visível”
(matéria legal), de propriedade, o depoente poderia ter ficado calado, apenas
responder, “nada a declarar’, e o advogado dele, ao seu lado, deveria ter dito
“reporto as provas materiais dos autos”
O caso é que este julgamento há
exemplo do caso do triplex, está sendo conduzido de forma política. A prova
contundente disso consiste no fato de que o juiz Sérgio Moro foi alçado para
ser o Ministro da Justiça na próxima administração federal. Nesta República
tupiniquim, os políticos manobram para deter o poder. Isso inclui os respeitáveis e polutos senhores
ministros do STF.
O clamor social
é geral. O reajuste de 16.38% nos salários dos ministros do Supremo Tribunal
Federal trouxe inconformismo da população. Aumentaram de R$ 33 mil para quase
R$ 40 mil o salário, que somados aos penduricalhos duplicam ou triplicam.
Em agosto deste
ano o Supremo aprovou, em sessão administrativa, a proposta orçamentária para
2019 que previa o aumento na mesma proporção nos salários dos magistrados. No
meu entender tudo foi planejado e combinado, só esqueceram do pobre mortal povo
brasileiro.
Não é de agora
que o Supremo vem protagonizando eventos que contrariam os princípios da lisura
e do respeito ao cidadão-contribuinte.
A sociedade
uníssona condena não apenas esse aumento dos desafetos vampiros do judiciário.
Mas também a postura incompatível de seus membros, quanto ao trato das questões
que devem primar pela moralidade pública. O aumento é de toda forma, uma
agressão aos trabalhadores brasileiros.
Antes do
reajuste concedido, (e que só depende da assinatura do presidente da República)
já é muito distante da média da população: o salário-base de R$ 33,7 mil do
Supremo Tribunal Federal corresponde a 16 vezes a renda média de um trabalhador
do país (que era de R$ 2.154 no fim de 2017).
Um estudo
de 2016 da Comissão Européia para a Eficiência da Justiça (Cepej, na sigla em
francês) mostra que, em 2014, um juiz da Suprema Corte dos países do bloco
ganhava 4,5 vezes mais que a renda média de um trabalhador europeu.
Em 2014,
um magistrado da Suprema Corte de um país da União Européia recebia, em média,
65,7 mil euros por ano. Ao câmbio de hoje, o valor equivaleria a cerca de R$
287 mil - ou R$ 23,9 mil mensais. 80% a menos do que o novo salário dos nobres
ministros.
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