FALTAM POUCOS DIAS PARA A CORJA
LEGISLATIVA DEIXAR O CONGRESSO. DERROTADOS NAS URNAS, VOLTAM A SER O CIDADÃO
COMUM. VEM O RECESSO EM POUCO TEMPO. EM JANEIRO PERDEM O FORO PRIVILEGIADO, SERÃO
CONDENADOS, E TRANCAFIADOS SUMARIAMENTE. NÃO SERÁ NECESSÁRIO A LICENÇA DA CÂMARA OU DO
SENADO. LULA CONDENADO, TRANCAFIADO AINDA IMPETRA RECURSO APÓS RECURSO. DEVERIA
SER CONDENADO POR “LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ”. O BRASIL DAS URNAS PRECISA DAR A
CONTINUIDADE AO PROJETO DE LIMPAR A CASA LEGISLATIVA DO RANÇO CORPORATIVO E
CRIMINOSO QUE ALI SE INSTALOU. O PT DERROTADO NO SEU SONHO DE PODER AJOELHA E MANIFESTA
DE FORMA MELANCÓLICA. PERDEU O RUMO E A PERSONALIDADE. A ESTRELA VERMELHA DESCORA
E SE DISSIPA.
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
Temos
que discutir intensamente, por anos e anos, essa metamorfose protagonizada
pelos políticos que saquearam a nação por duas décadas.
Um
quadrilhão chefiado pelo populista petista Luiz Inácio Lula da Silva preso em
Curitiba. Líder de um grupo impiedoso, cínico e imoral sob todos os aspectos. E
que agora amargam alem da derrota dos seus planos de saque ao erário público,
também amargam a derrota das urnas. Isso os impede o acesso aos cofres da
nação.
São 58
recursos impetrados por advogados do ex-presidente. Todos perdidos, negados,
alguns hilários, outros dilacerantes. Fosse um cidadão comum, um trabalhador
assalariado jamais em tempo algum teria tantas oportunidades e também não teria
dinheiro para pagar advogados. Pelas tentativas,
e repetidas formas de litigar, advogados e o próprio Lula já deviam ter sido
condenados em multa por “litigância de má fé”, “tentativa de enganar a justiça”
e de promover ações sem objeto.
A alcatéia sedenta causou prejuízo de R$ 50
bilhões na Petrobras, Fundos de Pensão saqueados, centenas de estatais criadas
para desviar o dinheiro público para a corrupção; quase R$ 500 bilhões em
desonerações fiscais e a quebra do setor elétrico. Obras faraônicas em países
controlados por ditaduras sanguinárias, enquanto mais de 50% dos brasileiros
ainda vivem sem saneamento básico.
O setor agropecuário, que carrega o PIB nas
costas, vive sob intensos e contínuos ataques, dos sem terra, comandado pelo
MST, com invasões, saques e destruições implacáveis de plantações, máquinas e
equipamentos, laboratórios e animais. Segurança jurídica zero.
A eleição de Jair Messias Bolsonaro à
presidência da República coloca o país no pós-operatório, com intensiva
observação, remédios amargos e doses maciças de tolerância e apaziguamento. Ao
contrário do que se pregou exaustivamente, a democracia não está ameaçada.
A missão do novo presidente não é nada leve.
A ele caberá a árdua função de juntar os cacos e unir os brasileiros em torno
da democracia. Por tudo isso, a reação belicosa e nada republicana do seu
oponente, logo após o anúncio dos resultados, foi totalmente desnecessária.
Ao dispensar o protocolo e não se dirigir ao
vencedor, ratificar que a liberdade de Lula é prioridade, renegando a justiça,
deixou claro que os discursos de campanha eram apenas discursos para atrair
votos. Não existe PT moderado. Existe PT dissimulado.
Essa foi realmente uma das mais conturbadas campanhas
eleitorais de nossa história. Se um atentado contra a vida de um dos candidatos
marcou o primeiro turno, o segundo turno está registrado pela disputa da
rejeição em que o medo e o ódio pautaram o voto.
Tudo lamentavelmente permeado pela disseminação maciça de
notícias falsas. Foi extremamente inútil que diante de uma conjuntura política,
social e econômica carente de ações que transformem radicalmente o atual
cenário, a campanha tenha se mostrado pobre e vazia no embate de idéias e
propostas.
Passou. Agora o Brasil precisa vencer os extremismos de
direita e de esquerda para encontrar um novo consenso, capaz de reunificar a
sociedade em torno daquilo que nos une: a superação da crise ética, moral e
econômica que hoje
É preciso superar as barreiras que hoje tornam mera
ficção os direitos fundamentais que são custeados pela maioria, mas acessíveis
a um contingente ínfimo de cidadãos. Porém, a necessidade de reformas não pode
ser desculpa para retrocessos.
O governo é de todos. Não existem perdedores ou
vencedores.
O Brasil é uma nação pluralista, democrática e pacifica.
Os que pregam diferente são espúrios, querem vantagens, cargos públicos, altos
salários e gratificações, empregos perpétuos e um estado de poucos, de uma
sigla partidária que se esfacelou, deformou e acabou sendo profanada em plena
campanha, pelos seus ativistas, medíocres, quando viram que o discurso estava
empurrando seu candidato para a derrota.
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