OS FATOS
CAMINHAM CONTRA BOLSONARO.
EM TODOS
OS SENTIDOS
HELIO FERNANDES
Depois de
ganhar o primeiro e o segundo turno, obtendo 48 milhões de
votos, usando
todos os recursos, os legítimos(raros) e os
ilegítimos,
(vastos) não acerta uma decisão pessoal. Seu ministério é
um
desequilíbrio total, a cada nome, um problema. Agora surge uma
contrariedade,
com cara de desastre, sem a menor participação dele.
A
cirurgia, que estava marcada para 12 de dezembro, foi prorrogada para
depois da
posse. O que significa que o vice-general, com quem vive ás
caneladas,
assumirá rapidamente.
PS- Não
esquecer, que o vice Mourão afirmou em entrevista na
Televisa:
"Bolsonaro não assumirá, não tem condições físicas, eu
assumirei".
PS2- E
apresentou seu vasto programa de governo ditatorial.
O COMANDANTE DO EXERCITO, ANTES DA POSSE DISSE
UMA PORÇÃO DE BESTEIRAS
Devia ter ficado calado, em vez de exibir sua ignorância eclética,
insuperável, irrefutável, irrevogável. Não conhece nem a sua própria
língua, e em matéria de Historia, o fracasso é decuplicado. De tudo o
que o general Pujou falou, selecionei dois trechos que me assombram e
até assustaram, pelo desconhecimento das palavras, precisei traduzir
do próprio português.
1- "O período da ditadura, é tratado com preconceito e desinformação" A
palavra PRECONCEITO não tem nada a ver com ditadura. A ditadura foi
combatida por quem tinha CONVICÇÔES democráticas. E não admitia um
regime que torturava, assassinava, vibrava com os grandes escândalos
de corrupção. A roubalheira da Petrobras, começou com seu
presidente, Shigeak Ueki protegido do general Geisel, depois
"presidente" da Republica.
2- "Acho que a historia, (é com letra maiúscula, general) vai refazer
os fatos, e conciliar os divergentes". A ditadura de 64, foi condenada
até mesmo pelos que a apoiaram e enriqueceram com ela. Mais tarde,
consideraram esse apoio, "equivoco jornalístico". Os jornais que
transportavam presos torturados junto com os exemplares para as
bancas, se esqueceram, se consideram democratas.
O general Pujol não terá tempo para pedir desculpas. Está com 63 anos,
ano que vem completa 64, passa automaticamente para a reserva, não
será mais comandante do Exercito. Pelo contraste, o general Pujol me
lembra um Exercito que tinha generais como Denys, o Ministro Lott e
outros, que garantiram a posse de Juscelino. Eleito em 1955 e
empossado em . E passou 1 mês viajando pelo mundo, entre a eleição
e a posse.
PS- Assumiu com cacife para cometer uma das maiores barbaridades da
nossa historia. A construção de Brasília.
PS2- Ao mesmo tempo a capital mais bonita do mundo. E a mais cara,
mais perdulária, mais desagregadora.
PS3- È o maior escândalo de todos os tempos, transformando um deserto
de quilômetros, na NOVACAP, doada e dividida, de graça entre todos.
A INDICAÇÃO DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO,
EXIGENCIA DOS EVANGÉLICOS, EMBALANÇOU E QUASE
DESMONTOU A EQUIPE BOLSONARO
Foi o
grande confronto entre o presidente eleito e os já escolhidos
para
governarem com ele. È um grupo sem unidade e sem credibilidade,
que
revelam e demonstram a precariedade da formação de Bolsonaro. Não
sabendo
nada de coisa alguma,usou um truque que enganou muita gente: a
"carta
branca" para todos. Transmitia a impressão de democracia e de
liberdade,
mas na verdade, era a incapacidade de definir uma diretriz.
Chamava os que escolhera, transmitia o
convite, completava: "Você tem
carta
branca para formar sua equipe, mas é responsável pelos
resultados".
Não se passava nem meia hora, despedia o ministro, não se
encontrava
mais com ele, tentava justificar: "Não temos nada a
conversar,
sou apenas presidente eleito, empossado, presidente de
verdade,
só depois de janeiro de 2019.
Tudo mudou
com a escolha do ministro da Educação, praticamente o
último
ministro escolhido. Enquanto se discutia apaixonadamente a
"Escola
sem partido", os evangélicos poderosos e
comprometidos,
(Malafaia e Edyr Macedo) descobriram ou inventaram um
nome, que
impuzeram como "ministro com partido". Como o escolhido por
eles é de
extrema direita,(tão radical quanto o chanceler),
consultaram
Olavo de Carvalho, também de extrema direita, mas de
completa
idoneidade intelectual.
Bolsonaro aceitou logo a indicação. Apesar de repetir
sempre, "a
Patria
acima de tudo", concordou, entusiasmado, com a indicação de um
estrangeiro,
para um dos setores mais importantes, mais desprezados,
mais
abandonados e logicamente mais
deficientes que é a educação.
Bolsonaro
tenta justificar o fato do Ministro ser estrangeiro
afirmando,"
ele é naturalizado". È o Premio Nobel do primarismo.
Com essa
indicação desconsiderou totalmente a "carta branca" dada ao
futuro
Chefe da Casa Civil. Lorenzoni tivera 3 encontros com o
respeitadissimo
professor diretor do Instituto de Educação Airton
Senna, órgão
voltado exclusivamente para a Educação. Os que circulam
pelas
reuniões da Transição, tinham quase a certeza de que ele seria
Ministro
da Educação, uma escolha rigorosamente adequada.
Quando
Bolsonaro anunciou o colombiano como Ministro da Educação,
jornalistas
contaram a ele a coordenação do futuro Chefe da Casa
Civil,
ele poderia ter reagido com seriedade. Mas deu uma gargalhada, e
Afirmou: "Tomem
cuidado, o ministro da Educação é o colombiano. Quem
publicar
outro nome, é FAKE"
PS- O
colombiano Ricardo Velez, não parou mais de falar, na tentativa
desesperada
de se impor.
PS2- Sua
maior "descoberta" é que "o povo brasileiro é conservador".
E
ele é o
quê?
PS3- Como
saber, examinando seu passado. E constatando que ele veio da
esquerda
militante, para a extrema direita, sem convicção e até sem
país?
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