Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 27 de novembro de 2018


RELAÇÕES COM NAÇÕES NOS GOVERNOS DO PT COM LULA E DILMA FORAM REGADAS A DOAÇÕES DO DINHEIRO PÚBLICO VIA BNDES. CUBA, VENEZUELA, BOLÍVIA E PERÚ ENTRE OUTROS. TODOS FORAM BENEFICIADOS POR LULA E DILMA CHEFES DO QUADRILHÃO DA CORRUPÇÃO NO BRASIL. UM DINHEIRO SEM VOLTA, DOADOS A NAÇÕES TIRANAS, REACIONÁRIAS, POBRES E SEM CREDIBILIDADE.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro será prioritário no comércio exterior. É o que defino após ler e reler o seu programa “Caminho para a prosperidade” registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Pensam os colaboradores do país na área econômica que o Brasil precisa retomar a política de comércio exterior avançando em três frentes: realização de um acordo de livre-comércio com os Estados Unidos, com a União Européia e insistir na inclusão do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube de países ricos.

De fato o país precisa trazer de volta os investimentos que fugiram dos governos de Lula e Dilma. Cujas administrações esfacelou a imagem da nação no exterior. Os excessos de erros atiraram o país no cenário da discórdia e ainda permitiu a corrupção praticada principalmente pelos seus partidários, desde a cúpula até a base.

Mas para que isso se concretize será necessário enxugar a máquina pública de forma intransigente, resistindo as oligarquias, as facetas dos agentes do serviço público e do próprio STF que se constitui hoje uma grave ameaça as medidas governamentais, tamanha a saga em criar dificuldade para gerar facilidade para seus integrantes e os juízes brasileiros.
 
Terá que romper com as barreiras tarifárias, escassear os benefícios para setores não produtivos, desarmar o esquema bilionário de compadrio, começando pela Lei Rouanet, CUT, Instituto Lula, da verba pública para Universidades controladas por partidos e das ONGs que são parceiras do Partido dos Trabalhadores, esvaziar sumariamente à esquerda ocupacionista dos cargos públicos entre outras medidas urgentes

A visão externa não aceita de forma alguma que um país que deseja ingressar no cenário internacional e tenha o respeito dos grandes investidores, ainda adote colonialismo, compadrio e segregamento das questões sociais.

A exploração das questões sociais como forma de troca por votos, foi uma pratica constante nos governos do PT. Se hoje existe mais que um temor e a decepção da derrota eleitoral, os petistas temem pela falência econômica do sistema montado, onde arrecadar desde as transações corruptas, descontos em folha das contribuições partidárias para os titulares de cargos se intensificou.

Analistas dos mais conceituados de bancos e financeiras, apostam que se o próximo governo usar o comércio exterior para dar um choque de competição e aumentar a produtividade principalmente no agro negócio, que é alvo do governo Bolsonaro, ele poderá alavancar de pronto a economia interna

As criticas pontuais de Bolsonaro visam à administração petista. Ele entende que é preciso ser mais pragmático na relação com os países com os maiores mercados – diferente dos governos anteriores do PT, que davam preferência ao intercâmbio com países com economias pequenas. A promessa do novo governo é por acordos comerciais com “países que possam agregar valor econômico e tecnológico ao Brasil”.

O diferencial será exumar as ditaduras sanguinárias, substituindo por regimes de democracias importantes como Estados Unidos, Israel e Itália, conforme consta no plano de governo. Tirando o governo das garras dos abutres ligados com o petismo e dizimar o entreguismo do patrimônio do povo brasileiro para ditadores internacionais.

Estudo do economista Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV), o qual tive o privilégio de ser um dos seus alunos na PUC, mostra que, se o Brasil abrisse o mercado de um modo que o comércio exterior (importações mais exportações) saísse dos atuais 27% do PIB para 40% do PIB, o mesmo patamar da China, o crescimento potencial da economia, isto é, quanto o país cresce sem pressões inflacionárias, sairia de 2,5% para 4,5% ao ano.

Outro estudo, desta vez do Banco Mundial, afirma que o aumento do comércio exterior tiraria 6 milhões de brasileiros da pobreza. “Reduções de tarifas e de barreiras não tarifárias sobre importações aumentariam os rendimentos reais das famílias, inclusive entre os 40% mais pobres da população, por meio de preços mais baixos para o consumidor e mais empregos com salários mais elevados”, afirma o documento, intitulado “Emprego e crescimento – A agenda da produtividade”, divulgado em março.

O fato é que se perguntarem para dez pessoas preocupadas com o desemprego no Brasil, se o rompimento de negociações econômicas com países pequenos e de regime comunista, ou ainda de economia rarefeita a exemplo da Índia e África, em troca estreitar com o EUA, China, Alemanha, Itália entre outros deste patamar, certamente todos concordariam.


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