REPUBLICÃO
DESENFREADA PILOTADA POR GANGUES DO PLANALTO E DO CONGRESSO. A SOCIEDADE QUER O
FIM DA ESTABILIDADE DO EMPREGO PÚBLICO, DO STF E DOS TRIBUNAIS SEM CULTURA
JURIDICA E INÚTEIS. ERVA DANINHA NA
MÁQUINA ESTATAL. DESNECESSÁRIO, INÓCUO E ARROGANTE. ELEIÇÕES JÁ, E O REFERENDUM
PARA DECIDIR A NOVA REPÚBLICA. PEDRO PARENTE É CORRETOR DO CAPITAL VORAZ E DOS
FUNDOS ABUTRES.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Após forte pressão de setores
conservadores e de congressistas, o presidente da Petrobrás (a pedido de Michel
Temer), Pedro Parente, pediu demissão do cargo
A decisão ocorreu após os 11 dias
de greve dos caminhoneiros, que tinha entre as principais críticas a mudança na
política de preços da estatal realizada durante a gestão de Parente.
Embora todas saibam os reais
motivos que levaram Parente pedir demissão do cargo que ocupava há exatos dois
anos, especula-se que eventuais interferências do governo na política da
estatal, que pleiteava certa independência depois de passar por uma fase de
forte controle governamental durante o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff
que desagrava bastante o mercado. No pedido de demissão, em resposta, porém Parente negou
essas interferências.
Evidente que não foi. Há indícios
e rumores, até mesmo no eixo palaciano de que Parente comungava com os setores
capitalistas, especuladores e até os investidores “abutres” (aqueles que só querem
negócios em declínio e quebrado). Daí o interesse em especular com o “ouro
negro”. Esses aplicadores ganham em queda e na ascendência, por que manipulam
sua cotação nas Bolsas.
Por outro lado, vale registrar
que o uso da mídia eletrônica, tendo como veiculo principal o popular WhatsApp
de forma irresponsável, mesclou a greve dos caminhoneiros, com uma enxurrada de
informações deturpadas, inexistentes e sem o menor pudor e responsabilidade
civil.
Se fosse fácil, essas pessoas seriam processadas criminalmente por
tentativa de desestabilizar a ordem democrática e o estado de direito, sanção
prevista na Carta Magna. Porém nenhuma nação, até hoje conseguiu punir usuários
da rede.
A veiculação fake news é um veneno cruel para criar situações confusas e
ardilosas. Ao longo da greve dos caminhoneiros, milhares de postagens nas redes
sociais, foram desinformações. Produzidas por pessoas maliciosas, de cunho
político eleitoreiro, e de má fé. Alem de que até mesmo menores produziram
fakes.
Um dos líderes do movimento,
Wanderlei Dedeco, do Paraná, esteve nesta terça-feira 29 de Maio no Congresso
para debater a crise. Segundo ele, os caminhoneiros não podem retomar o serviço
se apenas o preço do diesel for reduzido. O da gasolina também tem de cair,
afirmou, “se não a população que nos apoiou não vai ganhar nada”.
A verdade nua
e crua é de que a greve serviu para duas vertentes: a redução do preço do
diesel (que é pontual para os interessados) e para que a população destilasse
sua ira contra um governo inapto, corrupto e terrivelmente relapso com suas
obrigações constitucional. Mais ira que resultado. A máquina pública há muito
cooptou o brasileiro.
Estamos
mergulhados numa crise mais profunda do que se possa imaginar. O que esses
“vermes malditos” fazem com a sofrida população brasileira é na minha modesta
opinião “crime contra a humanidade’. Tribunais sem cultura, o Planalto dominado
por gangues.
Por outro
lado, ao desabafar nas redes, a sociedade, mostrou não apenas sua indignação,
mas de que está próxima de insurgir contra o Estado, e por sua vez derrotá-lo
materialmente, já que moralmente estão no fundo do poço. O cenário para isso é
possível que aconteça nas eleições de outubro.
A greve dos
caminhoneiros, não é a greve do consumidor. Não baixou o preço da gasolina,
seus insumos não foram reduzidos, e o governo faltou com a verdade.
Essa
República não pode prosperar.
ELEIÇÕES JÁ! Seria
o mínimo neste momento.
No bojo dessa
convocação um referendum para decidir
se todos os cargos públicos e o fim da estabilidade do emprego público merecem
prosperar. Com certeza a sociedade deseja que seja respeitado o direito a igualdade
trabalhadores privados e estatais. Nada demais conforme garante o artigo 7° da
carta Magna, quando se refere à isonomia e igualdade de direitos.
O fato é de
que milhões de trabalhadores civis estão inseridos no texto celetista. E os
servidores (inclusive juízes, desembargadores e ministros) devem sumariamente submeter-se
a essa ordem.
Ha uma diferença gigantesca entre os agentes dotados de poder de barganha (juizes, promotores e outros grupos corporativistas bem organizados) e os trabalhadores superexplorados (servidores subalternos, sem nenhum direito trabalhista minimo e se estabilidade na pratica, contra os quais vossa senhoria escreve, com o fim de torna-los ainda mais desprovidos de direitos e esmagados pela tirania da corrupção hierarquica)
ResponderExcluirGeneralizar e combater trabalhadores da base não é uma postura honesta ou inteligente