Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 5 de junho de 2018


REPUBLICÃO DESENFREADA PILOTADA POR GANGUES DO PLANALTO E DO CONGRESSO. A SOCIEDADE QUER O FIM DA ESTABILIDADE DO EMPREGO PÚBLICO, DO STF E DOS TRIBUNAIS SEM CULTURA JURIDICA E  INÚTEIS. ERVA DANINHA NA MÁQUINA ESTATAL. DESNECESSÁRIO, INÓCUO E ARROGANTE. ELEIÇÕES JÁ, E O REFERENDUM PARA DECIDIR A NOVA REPÚBLICA. PEDRO PARENTE É CORRETOR DO CAPITAL VORAZ E DOS FUNDOS ABUTRES.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Após forte pressão de setores conservadores e de congressistas, o presidente da Petrobrás (a pedido de Michel Temer), Pedro Parente, pediu demissão do cargo

A decisão ocorreu após os 11 dias de greve dos caminhoneiros, que tinha entre as principais críticas a mudança na política de preços da estatal realizada durante a gestão de Parente.

Embora todas saibam os reais motivos que levaram Parente pedir demissão do cargo que ocupava há exatos dois anos, especula-se que eventuais interferências do governo na política da estatal, que pleiteava certa independência depois de passar por uma fase de forte controle governamental durante o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff que desagrava bastante o mercado. No pedido de demissão, em resposta, porém Parente negou essas interferências.

Evidente que não foi. Há indícios e rumores, até mesmo no eixo palaciano de que Parente comungava com os setores capitalistas, especuladores e até os investidores “abutres” (aqueles que só querem negócios em declínio e quebrado). Daí o interesse em especular com o “ouro negro”. Esses aplicadores ganham em queda e na ascendência, por que manipulam sua cotação nas Bolsas.

Por outro lado, vale registrar que o uso da mídia eletrônica, tendo como veiculo principal o popular WhatsApp de forma irresponsável, mesclou a greve dos caminhoneiros, com uma enxurrada de informações deturpadas, inexistentes e sem o menor pudor e responsabilidade civil. 

Se fosse fácil, essas pessoas seriam processadas criminalmente por tentativa de desestabilizar a ordem democrática e o estado de direito, sanção prevista na Carta Magna. Porém nenhuma nação, até hoje conseguiu punir usuários da rede.

A veiculação fake news é um veneno cruel para criar situações confusas e ardilosas. Ao longo da greve dos caminhoneiros, milhares de postagens nas redes sociais, foram desinformações. Produzidas por pessoas maliciosas, de cunho político eleitoreiro, e de má fé. Alem de que até mesmo menores produziram fakes.

Um dos líderes do movimento, Wanderlei Dedeco, do Paraná, esteve nesta terça-feira 29 de Maio no Congresso para debater a crise. Segundo ele, os caminhoneiros não podem retomar o serviço se apenas o preço do diesel for reduzido. O da gasolina também tem de cair, afirmou, “se não a população que nos apoiou não vai ganhar nada”.
A verdade nua e crua é de que a greve serviu para duas vertentes: a redução do preço do diesel (que é pontual para os interessados) e para que a população destilasse sua ira contra um governo inapto, corrupto e terrivelmente relapso com suas obrigações constitucional. Mais ira que resultado. A máquina pública há muito cooptou o brasileiro.

Estamos mergulhados numa crise mais profunda do que se possa imaginar. O que esses “vermes malditos” fazem com a sofrida população brasileira é na minha modesta opinião “crime contra a humanidade’. Tribunais sem cultura, o Planalto dominado por gangues.

Por outro lado, ao desabafar nas redes, a sociedade, mostrou não apenas sua indignação, mas de que está próxima de insurgir contra o Estado, e por sua vez derrotá-lo materialmente, já que moralmente estão no fundo do poço. O cenário para isso é possível que aconteça nas eleições de outubro.

A greve dos caminhoneiros, não é a greve do consumidor. Não baixou o preço da gasolina, seus insumos não foram reduzidos, e o governo faltou com a verdade.
Essa República não pode prosperar.

ELEIÇÕES JÁ! Seria o mínimo neste momento.

No bojo dessa convocação um referendum para decidir se todos os cargos públicos e o fim da estabilidade do emprego público merecem prosperar. Com certeza a sociedade deseja que seja respeitado o direito a igualdade trabalhadores privados e estatais. Nada demais conforme garante o artigo 7° da carta Magna, quando se refere à isonomia e igualdade de direitos.

O fato é de que milhões de trabalhadores civis estão inseridos no texto celetista. E os servidores (inclusive juízes, desembargadores e ministros) devem sumariamente submeter-se a essa ordem.


Um comentário:

  1. Ha uma diferença gigantesca entre os agentes dotados de poder de barganha (juizes, promotores e outros grupos corporativistas bem organizados) e os trabalhadores superexplorados (servidores subalternos, sem nenhum direito trabalhista minimo e se estabilidade na pratica, contra os quais vossa senhoria escreve, com o fim de torna-los ainda mais desprovidos de direitos e esmagados pela tirania da corrupção hierarquica)

    Generalizar e combater trabalhadores da base não é uma postura honesta ou inteligente

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