Titular: Helio Fernandes

quarta-feira, 13 de junho de 2018


DESPERDIÇARAM O SONHO DA PAZ, DEIXARAM UM VAZIO COLOSSAL

HELIO FERNADES

3 dias perdidos, um futuro incerto e sem data para a confissão e a
confirmação do fracasso. Conversas inúteis. O ditador da Coréia não
entendia o presidente dos EUA, o objetivo parecia ser esse mesmo. Trump
fez a única concessão, "estão suspensas as operações militares na
península". O ditador da Coréia nem ligou. Não entendeu ou não estava
interessado.

Nenhum momento de emoção ou de euforia. Assinaram um documento
simples, 8 ou 10 linhas. Em inglês. O ditador só vai entender, quando
alguém traduzir pra ele. Mas aí já estará longe .Aliás nunca esteve
perto ou foi personagem. O Aiatolá do Irã perdeu tempo, advertindo Kin,
"não deveria confiar em Trump". E alguém confia mesmo?

(Na véspera, no Canadá, numa reunião do G-7, agrediu verbalmente o
Primeiro Ministro que presidia a sessão. Só para tentar agradar outro
ditador, Putin, que nem estava interessado).

O encontro tinha tudo para ser identificado como histórico. Mas os dois
são medíocres de mais, para serem identificados dessa maneira. O mundo
parou por 3 dias, por uma razão: durante quase 1 ano, os dois
ameaçaram o mundo com uma guerra nuclear, que como se sabe, não pode
ser travada unicamente entre dois países ou adversários.

Se EUA e Coréia do Norte pudessem se destruir sem atingir ou
ameaçar o resto do mundo, não haveria projeção ou repercussão capaz de
assustar o mundo. Infelizmente não é assim.

È conhecida a resposta do genial Einstein, quando lhe perguntaram "se
haveria a terceira guerra mundial". Nenhuma hesitação: "Se for nuclear, a
quarta será travada com paus e pedras, é o que sobrará". Os loucos ou
alucinados da destruição nuclear, se basearam na sua genial Teoria da
Relatividade.

Depois desses 3 dias, sobrou um vazio colossal. Não marcaram outra
conversa, ninguém sabe o que acontecerá. Nas preliminares que levariam
a Singapura, Trump retumbou para o mundo: "Se der tudo certo,
convidarei KimJon para a Casa Branca". Como não  falaram no assunto,
pode ser considerado que nada deu certo?

E o que é dar certo, um encontro entre esses dois incapazes?Todos os
órgãos de comunicação do planeta, exprimiram e expressaram sua
decepção. Não pelos EUA e Coréia do Norte e sim pelo destino e futuro
do planeta.

PS- A única esperança remanescente e sobrevivente, foi a conversa de 5
horas, sigilosa entre os dois. Gravada.
PS2- Poderia sobrar alguma coisa, desse dialogo sem rumo e sem orientação?
 
PRESIDENCIÁVEIS, SEM VOTO E SEM PRESTIGIO
 
È praticamente impossível fazer qualquer analise a respeito da
eleição de 7 de outubro. Faltam pouco mais de 3 meses, e os
candidatos, que eram fraquíssimos, se desgastam ainda mais. Individual e
partidariamente. Na Primeira Republica só existia um partido (o
Republicano) e nenhuma eleição.
 
Agora, 129 anos depois, os partidos se multiplicaram inutilmente, e os
que são chamados de presidenciáveis, desapareceram. E os que resistem,
disputam apenas uma vaga no segundo turno. A culpa pode ou tem que ser
dividida. Entre a corrupção e a usurpação do ex-vice que assumiu o
poder pela conspiração parlamentar.
 
E a outra conspiração, esta judiciária, que tenta afastar da disputa,
o franco favorito ex-presidente. Com Lula eliminado, Dona Marina já
pode começar a escolher seu ministério .Nenhum ponto
negativo (corrupção), e todos positivos em termos de comparação. Marina
já foi senadora, ministra, tem vasta experiência.
 
Em 2010, Dona Marina teve 20 milhões de votos. Em 2014, 19 milhões,
manterá esse padrão, Com a exceção de Lula,
nenhum dos outros chega sequer a 12 ou 15 milhões.
 
PS- Por que duvidar da vitoria de Dona Marina?
PS2- A não ser com uma reviravolta da elegibilidade de Lula.
 
CLUBE MILITAR
 
Ontem falei sobre os 3 anos e 7 meses da primeira eleição direta de
Vargas. E revelei que ele só tomou posse por ter nomeado Ministro da
Guerra, o prestigiadíssimo general de 4 Estrelas, Stilac Leal. Ele
acabara de se eleger presidente do importante Clube Militar.
 
Derrotara o General Cordeiro de Farias numa tremenda disputa eleitoral.
 
Naquela época, a presidência do Clube Militar era privativa de General
de 4 Estrelas. As últimas eleições do clube tiveram tal repercussão e
provocaram tais conseqüências, que o Alto Comando do Exército
imediatamente tomou uma providência. 
 
Determinou que a presidência do Clube passaria a ser exclusiva e privativa 
de General da Reserva.
Fosse ele Brigada, Divisão ou Exército. O que vigora até hoje.


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