JUNHO
2013 E NADA MUDOU. POLÍTICOS NÃO ESCUTAM, ENXERGAM, MAS NÃO MUDOS. E FALAM PARA
SI MESMOS. ECLODIU A CORRUPÇÃO VIERAM DELAÇÕES ELOQUENTES E VINGATIVAS. UM BOM
NEGÓCIO PARA PROVAR QUE O CRIME COMPENSA PARA DEDO-DURO. MINISTROS DO STF
COLONIAL, VETUSTOS E TENEBROSO PARA A SOCIEDADE POBRE E INDEFESA. MEROS
HOMOLOGADORES COM QUÍMICA POLÍTICA. CANDIDATURAS PRÉ-REJEITADAS PELA SOCIEDADE.
O POPULISTA LULA ISOLADO DA DISPUTA A PRESIDÊNCIA. E O PAÍS FIGURA NO TOPO DO RANKING
DOS MAIS CORRUPTOS DO PLANETA.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Junho
de 2013 eclodiu por razões que persistem até hoje, o que significa que não houve
resposta ao aclamo popular. O grito de: “Vocês não nos representam”, naufragou
no vazio da estrutura republicana, onde uma casta política, e o judiciário
elitizado, isolados mantiveram os mesmos hábitos e praticas hostil a sociedade
brasileira.
Murmuram
setores, de que a mudança no sistema político para o parlamentarismo e o fim do
voto obrigatório Daria ao país uma nova cara. Porem sem conteúdo? Por outro, há
quem abomine o voto aos 16 anos, uma controvérsia, pelo fato de que a
maioridade penal é de 18 anos.
A educação do povo brasileiro, em seu status social
é influenciada pela televisão aberta. Começando pilotada pela TV Globo que há
anos, vem ditando as regras aos milhões aficionados na mídia televisiva. Eles
estão nos noticiosos enlatados, adornado por comentaristas robóticos, que
opinam de olho no tele pronto. Um texto fascista desenhado para indução de
massa, sempre tendenciosos e altamente ardilosos para a sociedade.
No alto do pedestal do país, está a mais alta
Corte - o STF. Onde onze ministros, escolhidos politicamente, já não mais
proferem decisões e sim discursam teses políticas, e legislam. São textos
tenebrosos, envaidecidos e soberbos, que consomem horas para ser lido, para com
isso ganhar visibilidade nas lentes da TV Justiça. São de alta periculosidade,
eis bem lembrado apoiaram a ditadura de 64.
Nas pesquisas sobre a corrupção da elite
político-empresarial, a percepção é muito maior. Pesquisa do Fórum Econômico
Mundial colocou o Brasil como o 4º mais corrupto entre 141 países, em 2016. No
ranking de honestidade da Transparência Internacional (TI) de 2017, que avaliou
180 nações, o Brasil figurou na tímida 96ª posição.
A corrupção mais visível no topo da pirâmide
social é o capitalismo de compadrio. Parte das elites política e empresarial se
associou para saquear a sociedade. De um lado, políticos e partidos apadrinham
chefes de órgãos públicos para arrecadar propinas. Do outro, empresas pagam
subornos para obter lucros extraordinários, sufocando aquelas que são mais
eficientes economicamente, porém honestas. Todos jogam neste cassino
Os casos são alarmantes. Na lista estão
ex-presidentes, inclusive Lula e Dilma (cito-os pela ironia, porque nunca
sabiam de nada). E persiste ainda um sistema pernicioso de incentivos nos
ambientes políticos, empresarial e judicial propiciando um maior nível de
corrupção em nível superior. Até mesmo micro municípios, existe corrupção
pública.
Em outubro vamos às urnas. Uma lista
interminável de candidatos, inclusive na majoritária para escolher o próximo
presidente a Republica.
O quadro é tão débil e instigante, que existe
a possibilidade de condenados, e presos cumprindo pena, concorrerem.
Existe um porem. Um denominador que pode
mudar o quadro na disputa a presidência.
É de fonte fidedigna que ministros do TSE estariam
se articulando para impedir a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva por
ofício no ato do registro de candidatura, o que o impediria o PT de levar Lula
como cabeça de chapa até no mínimo meados de setembro.
A lei diz que o candidato (condenado) pode
concorrer por sua conta e correr o risco de ter seus votos anulados.
Este é o ingrediente que mais instiga os eleitores.
Mas seria ele mais importante do que discutir a corrupção?
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