FALTAM 52 DIAS PARA O PRIMEIRO
TURNO,
DOS 8 PRESIDENCIÁVEIS, APENAS 3
TÊM CHANCE
HELIO FERNANDES
Acompanho
campanhas presidenciais, desde 1945, quando se realizou a
primeira
eleição direta. Nos 41 anos da primeira Republica, apenas 1
partido,
o Republicano, escolha entre amigos, geralmente paulistas e
mineiros.
(Com exceção dos 2 marechais, que "tomaram" o poder dos
bravos e
idealistas propagandistas da Republica).
Isso
durou até 1930, quando os gaúchos chegaram no Rio com lenços
vermelhos
no pescoço, e blasfemando que amarrariam os cavalos no
obelisco.
Essa farsa durou 15 anos, sem eleição, com o mesmo homem
(Getulio
Vargas) no poder. E o marechal Dutra, ministro da Guerra
,
garantindo o ditador e a ditadura.
Diz o
tratado não escrito do poder ditatorial, que o ministro da
Guerra
mantém o ditador e o substitui, em caso de obstáculos
incontornáveis.
Derrubada a ditadura e o ditador,
assumiu o ministro
da
Guerra, que depois de 5 anos, passou o poder novamente ao ditador
destronado.
De 1950 a
1955, um tempo rigorosamente histórico, não é preciso
lembrar.
Em 1955 a primeira eleição verdadeira, com a vitória de
Juscelino,
com este repórter e o embaixador Negrão de Lima,
constituindo
toda a equipe do candidato. Mas não esquecer que JK
venceu
mas só tomou posse e governou pela garantia dos Marechais Lott
e Denys.
(Uma das raras vezes em que os generais-marechais, ficaram do
lado
democrático),
JK passou
o cargo ao aventureiro Janio Quadros aliado a generais
golpistas.
Agora, 58 anos depois das maiores trapalhadas contra a
democracia,
um presidente corrupto e usurpador, sem voto, sem povo e
sem urna,
será sucedido por uma caravana de presidenciáveis os mais
medíocres
e sem credenciais. Como eu disse no titulo, são 8 com 3
apenas
com chances fugazes de vitoria. Falta nominá-los.
Os 3: Lula, Bolsonaro, Marina.
O
ex-presidente, tornado inelegível por uma conspiração político
judiciário,
poderia vencer até no primeiro. Se conseguirem retira-lo
da
disputa, a chapa Haddad-Manuela, tem alguma chance de passar ao
segundo
turno. ALGUMA, não total chance.
O capitão
Bolsonaro, sem Lula, quase certamente passará ao segundo
turno,
com 20% dos votos, talvez mais 1 ou 2%%. Se passar ao segundo
tudo,
perderá para qualquer adversário. Seu eleitorado pode ser
composto
e decomposto assim. De 12 a 14%, militares e civis que
consideram
que a única saída é a intervenção militar. 6 a 8%que têm
atração
por tipos reacionários como Bolsonaro, que tem predisposição
para a
violência, explicita e implícita.
Sem Lula,
Marina estará, certíssima no segundo turno. Tem eleitorado
próprio,
20 milhões em 2010, 19 milhões em 2014. E sempre com a mesma
estratégia.
Sem recursos, isolada, só fez acordo com o PV, por que
precisava
de um vice, queria Eduardo Jorge.
PS- Haja
o que houver, aconteça o que acontecer, 1 de janeiro de 2019,
começa ou
continua a tragédia catástrofe do presidente corrupto
usurpador.
PS2-
Inclusive para ele, que não sabe qual será o seu destino. Na
certa
será um, que em nenhuma hipótese, lembra liberdade.
O DÓLAR EM ASCENÇÃO. A BOVESPA EM QUEDA
A cotação máxima, até agora, 3,86. Ontem fechou a 3,92. Logo os "bens
informados" ligaram a alta, com a crise EUA-Turquia. A Turquia não tem
gabarito para isso. Aqui mesmo já foi previsto dólar acima de R$ 4,00,
á medida que a eleição se aproxima.
A Bovespa também não ficou inatingida. Ha 2 meses estava em 85 mil
pontos. Ontem fechou a 76 mil e pouco. Em 2 meses, quase menos 10 mil
pontos. Mesmo motivo: a incerteza da eleição.
GLEISI HOFFMAN
A presidente do PT foi taxativa: "Não temos Plano B. No dia 15,
registraremos a candidatura Lula”. Isso é amanhã". O inicio do processo
cabe ao PT. A conclusão caberá ao judiciário.
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