Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 14 de agosto de 2018


CENÁRIO RUIM PARA A IMAGEM DO BRASIL NO EXTERIOR. STF EMUDECE A NAÇÃO COM PEDIDO DE AUMENTO. TODAS AS PESQUISAS APONTAM: 60% DOS ELEITORES NÃO VÃO VOTAR. PRESIDENCIÁVEIS INDIGNOS. UM QUADRO ESCRUNCHADO, ESCAMOTEADO E DEBILITADO, PELOS FACÍNORAS QUE FAZEM DA POLÍTICA UM MEIO PARA ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. COM OU SEM LULA A HISTÓRIA SERIA A MESMA. O PETISTA NÃO SIGNIFICA MAIS NADA. TRAIU O PAÍS, NEGOU SEU PASSADO DE LUTA E AINDA PERMITE QUE GENTE SEM MORAL E DESCABIDA FALEM EM SEU NOME. POLÍTICOS QUE NÃO MERECEM SEQUER O NOME NA LÁPIDE DOS DE CUJUS. NÃO TEM DIREITA, ESQUERDA OU CENTRO. TUDO CONTAMINADO.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aprovar o envio ao Congresso Nacional a proposta de aumento dos salários dos próprios ministros da Corte para 2019. O salário dos ministros, atualmente, é de R$ 33,7 mil. O reajuste aprovado foi de 16,38%, de forma que os vencimentos subiriam para R$ 39 mil.

Ocorre que o reajuste do salário dos ministros do STF seja aprovado no Orçamento da União, que será votado pelo Congresso, o aumento provocaria efeito cascata nos salários do funcionalismo, já que o subsídio dos ministros é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público.

Com isso os salários de juízes de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público, deputados e senadores e ministros do Tribunal de Contas, e o Ministério Público Federal, (no efeito cascata) por sua vez pleiteia o mesmo percentual.

Diversas entidades representativas dos magistrados encaminharam aos ministros da Corte ofícios em defesa do reajuste salarial. Esses grupos afirmam haver defasagem de 40% nos vencimentos devido ao congelamento dos últimos anos, e apontam a existência de uma “janela política” para a aprovação neste momento.

Para os ousados senhores da justiça, donatários da máxima Corte da Nação, nada importa. Prazos, decisões honestas e o bom direito aplicado, é assunto de segunda, a prioridade é o interesse próprio.
No país, a miséria cresce, o desemprego é alto, a renda estagnou. Desde 2002 os brasileiros nunca estiveram tão pessimistas. Mas os juízes do Supremo Tribunal Federal decidiram propor ao Congresso 16,38% de aumento nos próprios salários. São extraterrestres seres interplanetários, desconhecem a situação dos terráqueos.
Agora os 18 mil togados do País comemoram. O STF colocou o carimbo nos contracheques no serviço público. Os privilegiados da Justiça brasileira, a mais cara do mundo, ficará ainda mais cara. Um grupo que integra o elenco do 1% mais rico, mas no detalhe, com a chancela do tesouro e a garantida com verba pública.
O conforto em tribunais afora é maior. Em 2016, os 18 mil juízes receberam em média 47,7 mil por mês, é o que informa o relatório de 2017 do Conselho nacional de Justiça (CNJ). Os “ilibados” homens da lei violam a Constituição. Eis que o maior salário pago com verba pública deve ser o de juiz do STF, hoje em 33,7 mil.

Os magistrados inventam, contudo, penduricalhos, como o famigerado auxílio-moradia, para driblar a restrição. Em troca do silêncio do governo e do Congresso o compadrio, onde o contestado, criticado e execrado ministro Gilmar Mendes protagoniza solturas da bandidagem.

Agora o lobby será no Congresso. Um território cheio de gente processada na Justiça. Seara que os juízes conhecem bem, e podem promover a troca de figurinhas, afinal que é o cidadão para contestar?
Para fechar a matéria, sintetizando, vamos ao debate dos presidenciáveis no BAND. Incrivelmente estranho oito senhores indignos de usar o espaço da mídia para em três horas não apresentar absolutamente nada que pudesse convencer ou mudar o voto.
O cenário foi melancólico. Sem a necessidade de citar nomes, por mais que seja complacente, não vejo de nenhuma forma, como apontar um posicionamento, proposta ou algo eu pudesse, ser analisado e até mesmo aceito.
Um festival de mentiras, despreparo e o modelão do parlamentar, que utiliza ganchos para tentar garimpar votos de uma população de eleitores, onde 60% não decidiram coisa alguma
E pelo visto, nem vão DECIDIR.

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