A CONTA DA POBREZA DO BRASIL É DO
JUDICIÁRIO QUE CONSOME 93% DE SUA VERBA COM FOLHA SALARIAL. JUÍZES SÃO
PRIVILEGIADOS COM SALÁRIOS MAIS CAROS DO PLANETA. VERGONHOSAMENTE, NA ESTEIRA
DA APROVAÇÃO VIA LIMINAR DO AUXÍLIO MORADIA, OS JUÍZES QUEREM AUMENTO DE 16%. APÓS
O VEXAME DO HABEAS CORPUS DE LULA IMPETRADO PELOS TRÊS DEPUTADOS DO PT, SURGE A FAKE NEWS
DA ONU. O POVO DE BARRIGA VAZIA PEDE EMPREGO, COMIDA E REMÉDIO. AS CRIANÇAS DO BRASIL JOGADAS AO RELENTO SEM PRESENTE E FUTURO.
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
O
Brasil tem o Judiciário mais caro do planeta. Consumiu 1,4% do PIB em 2016,
segundo o CNJ. A União Européia possui um órgão que examina o Judiciário no
bloco. Chama-se Comissão Européia para a Eficiência da Justiça. Segundo um
relatório de 2016 da entidade, (dados de 2014), um juiz do Supremo na Europa
recebia cerca de 17 mil reais mensais pelo câmbio de 2014. Na época, os do STF
brasileiro ganhavam 29 mil.
Ainda conforme o relatório,
a média salarial de juiz na Europa era de 4 vezes a mais do que a do
trabalhador de lá. Aqui, é de 40 vezes a renda per capita medida pelo IBGE, de
1,2 mil mensais. E de 20 vezes, quando a comparação é com o salário médio dos trabalhadores,
de 2 mil. Uma discrepância por todos os ângulos da comparação. Mesmo assim
agora eles pleiteiam 16% de reajuste.
Por outro lado, mais
discrepância. A pobreza no Brasil afeta diretamente os cidadãos mais jovens do
País. Segundo um estudo inédito apresentado no dia14 de agosto pelo Fundo das
Nações Unidas para a Infância (Unicef), (seis em cada dez crianças) no Brasil
vivem na pobreza, ou seja, 60% das pessoas que têm até 17 anos de idade.
O levantamento foi feito com base
na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015. Segundo esse
estudo, 18 milhões de crianças
no Brasil, ou seja, 34,3% do total, são afetados pela pobreza monetária,
vivem com menos de R$ 346 per capita por mês na zona urbana e R$ 269 na zona
rural.
Ainda segundo o Pnad, 6 milhões
dessa parcela – ou seja, o equivalente a 11,2% – tem privação apenas de
renda. A Unicef considera
pobre, em sua pesquisa, aqueles que estão privados de um ou mais direitos, como
educação, informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho
infantil.
De acordo com os resultados da
pesquisa, dos 61% de crianças e adolescentes brasileiros que vivem na pobreza,
49,7% têm um ou mais direitos negados. Vale ressalta que muitas dessas meninas
e desses meninos estão expostos a mais de uma privação simultaneamente.
Por 7 votos a 4, a maioria do
plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu aprovar o envio ao Congresso
Nacional da proposta de aumento dos salários dos próprios ministros da Corte
para 2019. O salário dos ministros do STF, atualmente, é de R$ 33,7 mil. O
reajuste aprovado foi de 16%, de forma que os vencimentos subiriam para R$ 39
mil.
Caso o reajuste do salário seja
aprovado no Orçamento da União, que será votado pelo Congresso e deve antes ser
sancionado pela Presidência, o aumento provocaria efeito cascata nos salários
do funcionalismo.
Um segmento que diante da
possível Constituinte, perderiam as vantagens, estabilidade e privilégios
jamais vistos em outros países do globo. Devido ao chamado efeito cascata, que
serve de teto para todo o funcionalismo público, isso pode gerar um impacto de
até R$ 4 bilhões aos cofres públicos. Somente no Poder Judiciário, a estimativa
de impacto é de R$ 717 milhões.
Analisando questões de fundo da
vida nacional, vamos às eleições gerais, que elegem deputados, senadores,
governadores e o presidente do país.
Começamos pela manifestação do
Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, colocou sob dúvida o cumprimento
da recente liminar emitida pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU a favor
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O órgão internacional, com o
qual o Brasil firmou compromisso em 2009, determinou que o Estado Brasileiro
"tome todas as medidas necessárias para permitir que Lula desfrute e
exercite seus direitos políticos da prisão como candidato nas eleições
presidenciais de 2018".
O Itamaraty afirmou, em comunicado divulgado na
tarde da sexta-feira (17), que as conclusões desse comitê têm
"caráter de recomendação e não possuem efeito juridicamente vinculante".
O governo federal acrescentou que irá encaminhar ao Poder Judiciário
o teor da deliberação do braço da ONU para os Direitos Humanos.
"O Comitê, órgão de
supervisão do Pacto de Direitos Civis e Políticos, é integrado não por países,
mas por peritos que exercem a função em sua capacidade pessoal", pondera o
Ministério das Relações Exteriores.
"O Brasil é fiel cumpridor
do Pacto de Direitos Civis e Políticos. Os princípios nele inscritos de
igualdade diante da lei, de respeito ao devido processo legal e de direito à
ampla defesa e ao contraditório são também princípios constitucionais
brasileiros, implementados com zelo e absoluta independência pelo Poder
Judiciário", finaliza a nota.
Ocorre que foram realizados pelos
advogados de Lula, 58 recursos junto a STF, STJ e o TRF em Curitiba. Um deles o
Habeas Corpus impetrado por deputados que redundou num fiasco e foi até mesmo
desautorizado pelo próprio Lula e ainda causou o pedido de sair da defesa do
ex-presidente o jurista Sepúlveda Pertence.
Os advogados de Lula, no entanto,
não enxergam a liminar do mesmo modo. Cristiano Zanin Martins, que defende
o ex-presidente nos processos da Lava Jato, argumentou em entrevista
coletiva que a jurisdição definida pelo Comitê de Direitos Humanos é vinculante
e se impõe à lei brasileira.
"Não se trata de mera
recomendação. O Supremo Tribunal Federal já reconheceu que os tratados
internacionais estão acima da lei. Sobretudo os tratados que versam sobre os
direitos humanos. Se o Brasil reconheceu a jurisdição, o Brasil tem que
respeitá-la e cumpri-la porque ela tem efeitos vinculantes sobre todos os
órgãos. Todos têm que seguir: o presidente da República, o presidente do STF, o
presidente do STJ e todos os juízes e autoridades que estejam de alguma forma
envolvidas na prisão do Lula”,
afirmou Martins.
O ex-chefe do Ministério das
Relações durante o governo Lula, Celso Amorim, destacou que a adesão ao
pacto com o Comitê de Direitos Humanos era voluntária e disse haver
"incorreção técnica" na nota divulgada pelo governo. Há
quem entenda que o PT de Lula e seus seguidores querem de toda forma impor ao
judiciário a vontade política dos aliados e do próprio Lula.
Por outro lado, analistas
políticos desvendam essa postura do PT como forma de manter o nome de Lula na
mídia. Seja: “falem mal, mas falem de mim” e dos protestos organizados pelo MST
e a CUT, conforme foi à marcha organizada em Brasília. Com objetivo de dar
visibilidade a candidatura, agora com Haddad assumindo o posto de presidente na
chapa.
Assim que iniciaram os debates na
TV, o PT pediu para autorizar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva no debate dos presidenciáveis que foi realizado na sexta-feira (17),
na Rede TV, e foi negado pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) Sérgio Banhos. Na decisão sobre a presença de Lula no debate dos
presidenciáveis, o ministro entendeu que a prisão do ex-presidente está ligada
com questões criminais, que não podem ser analisadas pela Justiça Eleitoral.
È fato que estamos mergulhados
numa crise sem precedentes. O país perdeu a credibilidade no exterior, temos 14
milhões de desempregados e 18 milhões no subemprego. Uma multidão de trabalhadores,
pais de família que amargam o mais cruel de todos os males - o desemprego.
Em suma, não dá para ficar ouvindo
lamurias de políticos inábeis que se envolveram em falcatruas, mesmo aqueles
que ainda protestam como é o (caso de Lula), alegando que, não foi provado a
sua participação no episódio de corrupção no caso do triplex do Guarujá”.
Essa discussão é uma quebra de
braço entre os grupos antagônicos de direita e esquerda. Para a sociedade, isso
pouco importa, Reivindicam soluções, honestas, seguras e destemidas, capazes se
super a resistência organizada por uma quadrinha que saqueia o país.
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