A LATIFUNDIARIA KATIA ABREU, O
MINISTRO PETROS ANANIAS, OS QUE EXIGEM REFORMA AGRARIA. O TERRORISMO DOS QUE SE
DIZEM “DEFENSORES” DE MAOMÉ.
HELIO FERNANDES
08.01.15
Neste momento
em que assombrados, acompanhamos o maior atentado terrorista contra a Liberdade
de Imprensa e de Expressão, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, temos
que conviver com o terrorismo da mediocridade e da incompetência, representado
pelo novo ministério de Dona Dilma.
O primeiro
marcou os quatro anos iniciais de Dona Dilma, com irresponsabilidade e fracasso
total. Agora, o que parecia impossível, acontece: os 39 “novos” ministros,
formam um coletivo pior do que o anterior.
E ninguém se
entende, não por divergência pessoal, mas sim por causa dos interesses de
partidos e de grupos, que se chocam com os que defendem realizações que no
Brasil já marcam dezenas de anos de retrocesso.
Nada mais elucidativo
do que uma comparação sumaria entre os discursos de Dona Katia e de Patrus
Ananias. Afirmação dela: “Não existem mais latifúndios no Brasil”. E completou
com o que repete há anos: “Nós, ruralistas, trabalhamos o tempo todo para botar
comida na mesa dos brasileiros”.
São poderosos,
assassinam e mandam assassinar, confiantes na impunidade. E enriquecem
impiedosamente com os altos preços que cobram, pela “generosidade” de nos
servir.
No dia
seguinte, Patrus Ananias assume o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e responde
dura mas sem hostilidade em apenas uma frase: “Temos que derrubar as cercas do
latifúndio e não parar por aí”.
Nenhum país
se desenvolveu ou cresceu sem reforma agrária. Como Dona Kátia só chama Dilma de presidentA,
muitos pensaram que ele fosse outro Nelson Barbosa, repreendido logo depois da
posse.
Terrorismo contra a Petrobras.
Uma firma de
fachada foi criada pela cúpula da própria Petrobras, e deu á empresa, prejuízo
de 1 BILHÃO. Investigado, referendado e revelado pelo Tribunal de Contas da União.
Lula e Dona Dilma compareceram ao “lançamento” dessa obra inexistente. Que continua
inexistente até hoje. Lógico, e o ex-presidente e a presidente atual não sabiam
de nada.
Todos eles
têm uma coisa em comum, qualquer que tenha sido o cargo deles antes, depois,
até agora, e no futuro distante, imprevisível mas desejável.
Em Pasadena
(que da mesma forma como no mensalão, que explodiu no ano de 2005), no assombroso
aumento do custo da refinaria de Abreu e Lima, (de 2 bilhões para 20, impossível
saber como e quando terminará), e no assalto da quadrilha que devorou e
devastou a Petrobras.
Agora, criminosos
presos ou em liberdade, quase todos praticamente executivos de empreiteiras,
mas nenhum dono de verdade quer se livrar com manobra que consideram hábil e
proveitosa: a criação de uma nova CPI da Petrobras. Isso é indigno, improvável
e impossibilidade total.
PS- O mundo
recebeu com assombro, e a repercussão está contida nas palavras do Presidente
Holland da França “Esse é um ato bárbaro de terrorismo”. Para este repórter,
perfeita a definição, falta acrescentar: “O terrorismo está dentro das nossas
casas, não existe distancia que proteja ninguém”.
PS2- Foram
assassinados 10 jornalistas na redação do semanário “Charlie Hebdo” especializado
em ironia e humorismo, não livrando nenhuma religião. Voltaire, dos maiores
personagens da França, ensinava: “Ironia e humorismo são armas de tempera divina”.
PS3- Vil,
selvagem, horrendo, cruel, cínico, bárbaro, intolerável, inaceitável, foram
algumas palavras utilizadas para condenar o atentado. Do presidente Obama, ao
secretario Geral da ONU, todos se manifestaram. O Primeiro Ministro da Jordânia,
disse ao New York Times: “Esses assassinos terroristas e obscurantistas não
podem ficar impunes, assustando o mundo”.
PS4- A
insegurança do mundo é completa e irreversível. Logo depois do assassinato e
até as 22 horas (18 daqui) Paris estava deserta (com exceção das
manifestações). Os Ministros da Grã-Bretanha, Alemanha e o Secretario de Estado
dos EUA, falaram cada um de um lugar diferente, mas com a mesma violência.
PS5- Os
assassinos despareceram, favorecidos pelo sistema de transporte rapidíssimo da
França, que permite que qualquer pessoa passe de um país para outro sem
qualquer dificuldade.
PS6- Apesar
da procura de milhares de policiais, até ás 22 horas (de lá), nem vestígio dos
assassinos. Ninguém sabia como eram, o que vestiam, quantos eram. (Supunha-se
que três).
PS7- Em todas
as redações, jornalistas de jornais, televisão, rádios, revistas, Internet,
comovidos e emocionados. Os que conhecem Historia, (ninguém era nascido)
lembravam de 1940, quando os nazistas também assassinos, entraram em Paris. Todos
os jornais, rádios e revistas não funcionaram durante muito tempo.
PS8- Pânico natural
e compreensível em todas as grandes capitais e não apenas nelas. Em nova
Iorque, a população foi aconselhada a não sair de casa, a não ser por
obrigação. Reforço de milhares de policiais, também em Londres e Berlin.
PS9- É preciso
ressaltar: os assassinatos de agora, vingança das caricaturas de 2011. Não
pararam de tentar, não conseguiram. Finalmente acertaram, assassinaram os
jornalistas com “fuzilamento”, de frente e de costas.
PS10- Esses Assassinos
que adoram repetir “Alá é Deus e Maomé é seu Profeta” devem lembrar que “deuses”
e “profetas” Não matam. Quem assassina são assassinos, que têm que ser presos e
condenados.
PS11- São 20
horas aqui, exatamente 23 em Paris. Mais ou menos 200 mil pessoas foram ás ruas
homenagear os jornalistas assassinados. Não há ainda o menor sinal da
localização dos assassinos. O governo da França determinou que as investigações
continuem a noite toda.
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Nossos leitores podem fazer comentários e se comunicar com o
colunista, através do e-mail:
blogheliofernandes@gmail.com
As respostas serão publicadas aqui no rodapé das matérias. (NR).
Para Ralph Lichotti
Amanhã responderei ao teu pedido sobre
a posição de Lacerda em 64, diante do golpe. Fiquei o dia todo atento e sem
tempo para nada diante dos assassinatos covardes da França. Desculpe.
Helio Fernandes,
Quantas vezes o senhor foi preso
durante o regime militar. Especialmente fale sobre sua prisão em Fernando de
Noronha.
Alcimar Laerte Pessoa – Campinas-SP
Sr Helio.
Tece sua visão histórica, sobre os
dias de terror sofrido pelos que frequentavam o Calabouço, e da morte do
estudante Edson Luiz em março de 1968. A exemplo de historiadores, o senhor
considera que esse foi realmente o estopim para estimular o surgimento de uma
guerrilha contra a Ditadura Militar?
Jeronimo Martines e Silva – Nova Iguaçu-RJ
Helio Fernandes,
Parabéns. Agora através do e-mail
ficou mais fácil a comunicação com o blog. Helio, no momento que soube do empastelamento
da Tribuna da Imprensa em 26 de março de 1981, qual foi a sua reação?
Saulo Pinheiro Jr – Rio.
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