O CONGRESSO VIA TEMER E O JUDICIÁRIO VIA
STF, COMANDAM A NAÇÃO, ONDE POUCOS SUBMETEM MUITOS AO MAIS DEPRIMENTE SISTEMA
POLÍTICO DO PLANETA. PETISTAS ATÔNITOS NÃO ASSIMILARAM O FIM DA ERA LULA.
ELEITOR EM 2018, TERÁ QUE ESCOLHER O CANDIDATO MENOS PIOR. SE ACERTAR AINDA SIM
SERÁ RUIM, SE ERRAR ENTERRA A NAÇÃO DE VEZ.
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
Com
a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por unanimidade da
Turma do TRF4 em Porto Alegre, por mais que os petistas de carteirinha não
admitam, Lula será enquadrado na Lei da Ficha Limpa e não poderá se candidatar
a cargo eletivo
Alguns pragmáticos de plantão
querem montar um movimento para pressionar a ministra Cármen Lúcia, presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF), a pautar novamente alguma ação que leve à
discussão sobre a prisão após sentença em segunda instância, afirmam pessoas
ligadas à Corte.
Cármen Lúcia já confidenciou a auxiliares próximos,
e chegou ate esse colunista de que ela quer encerrar sua gestão sem colocar o
tema novamente na pauta do plenário para evitar uma mudança no entendimento do
STF. Para quem não lembra o Supremo decidiu em 2016 que a sentença deveria
começar a ser cumprida depois que um tribunal referendasse a decisão de
primeira instância.
Examinado alguns pontos afetos a questão legal,
atentei ao "Art. 155 - O
juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas
cautelares, não repetíveis e antecipadas".
Ainda o "Art. 239 - Considera-se indício a
circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por
indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias".
Temo pelo ato de que
a máxima do direito é de que os indícios se constituem um tipo de prova.
Colhidos depoimentos de testemunhas, perícias e documentos, se forma o que
chamam de convencimento sem dúvida.
Não compactuo esse
quadro político, em que os atores submetem a população suas mazelas e
infortúnios. Sendo eles os personagens, cercam, molduram e dão a esse um
colorido, com o propósito de desvirtuar, ou seja: tirar do foco a questão da
pratica criminosa, porá o de mera perseguição política. Isso se estampa,
partindo do propósito de uma montagem facciosa, para execrar o inimigo, no caso
Lula e o PT
No Brasil de
Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma e Temer, o governo só cuidou de 1/3 da
população que está com renda alta. O mercado não tem nada a oferecer aos 2/3
pobres das periferias, comunidades, morros e alagados. A ralé humana é um
destroço, que fica a margem de uma vida saudável e prospera.
Para os
ricos, as opções para dividendos e juros, na orgia da “ciranda financeira”,
onde esses criminosos, membros do “quadrilhão governista” (sem exceção). Haja
visto o dinheiro a custo de 4% ao ano, emprestado pelo BNDS, CAIXA E BB para
especuladores, desde que fosse repartido o doce da festança.
O pobre, no
cartão de crédito o estelionato de juros a 180% ao ano. Mas os governos nada
sabem e nada viram. Se não querem o socialismo que prega igualdade, ao menos
deveriam ter se preocupado em ceder parte de suas ambições materialistas, para
esse povo que vive na pobreza extrema. Bem lembrado por analogia o diálogo de
Migalhas de Marx e Engels. O
fato é que os Governos posteriores a
1994 não tiveram propostas para tirar
da pobreza os mais pobres.
Os
governos do PT ofereceram paliativos através da Bolsa Família, mas a vida nas
comunidades não melhorou,
há nessas áreas de pobreza 130 milhões de indivíduos, dentro os quais 21
milhões de jovens sem educação e sem futuro, cuja única porta de saída é o
crime. Se não acreditam, visitem o interior do Maranhão, Piauí e Rio Grande
Norte.
Nas
comunidades falta tudo: saneamento, escola, ambulatório, transporte, vias de
acesso, segurança. O investimento público até para a manutenção do que já
existe é mínimo, e acaba de ser cortado a fim de sobrar dinheiro para os juros
da dívida pública, que se destinam a renda da faixa mais alta da população,
através de fundos de investimento. Agora vem o condenado Lula, desesperado
falar em fraude jurídica.
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