Governo e judiciário desgovernam o país
(...) “ O país flutua no ‘nada’, desde o governo FHC
ao atual Michel Temer. Então vamos à pergunta capital: Onde foram aplicados os
“recursos”, principalmente no setor público, (principalmente o judiciário) que
é o vilão da nação.”
ROBERTO MONTEIRO PINHO
O nosso
sistema de governo está formatado dentro de um padrão ambidestro. Não se trata
da alternância do poder e sim do arranjo que a elite política, com a mão
comadre da esquerda, mantém ha anos o controle do mais alto escalão da
república. A onda de corrupção que se tornou pública, (graças à existência das
redes sociais), que deram continuidade as informações, abafadas pela imprensa
alienada ao poder estatal e a própria elite política.
É neste
contexto unindo legislativo e judiciário, os dois comungando contra aspirações
popular, mantendo-a cada vez mais distante do acesso ao poder através dos
movimentos sociais, que neste quadro de completa indiferença com a comunidade e
de escandalosa corrupção, patenteia um modelo de judiciário e legislativo, a
encomenda dos grupos internacionais capitaneados pelo Banco Mundial (BIRD).
Influência - A
mais nociva influência exercida pelo Banco Mundial (BIRD) na política
macroeconômica brasileira sobre diversos setores, entre eles, a educação. Essa
intervenção é justificada pela instituição como uma forma de ajudar os
países periféricos a estruturar sua economia, estabelecendo um padrão de
desenvolvimento neoliberal. A proposta do Banco sugere mudanças profundas nas
políticas e nas instituições, como é o caso da abertura do mercado para o
comércio exterior e da privatização da economia.
Os investimentos
direcionados ao Brasil são em benefício de programas dirigidos à saúde,
à educação e melhorias dos serviços públicos. Outro benefício é a
inclusão social através de estímulos participativos, assim como o aumento da
produtividade e estabilidade econômica. Um dos obstáculos a política do capital
é o formato da nossa justiça laboral.
A
quantidade de ações trabalhistas no Judiciário do Grande ABC caiu 93,04% nos
dez primeiros dias após a reforma da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho),
se comparado com o mesmo período imediatamente anterior. Levantamento realizado
a pedido do Diário ao TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) mostra
que, entre 1º e 10 de novembro, 4.935 processos foram enviados, enquanto que, a
partir do dia 11 – quando as mudanças começaram a valer – até o dia 20, apenas
343 foram encaminhados.
Corrupção - O
país flutua no ‘nada’, desde o governo FHC ao atual Michel Temer. Então vamos à
pergunta capital: Onde foram aplicados os “recursos”, principalmente no setor
público, (principalmente o judiciário) que é o vilão da nação.
O tão anunciado “pacto governista” se constitui na mais cínica
e vergonhosa proposta política. Ela atende tão somente aos interesses do
Congresso e do Judiciário. Isso agregado a empresários influentes que
contaminam o sistema público brasileiro. Em suma: o vergonhoso mensalão do PT
nos sugere uma série de reflexões.
Desde logo, por que algumas nações são pobres, corruptas e
violentas (caso do Brasil). Não menos temos ainda a onda de corrupção,
desvendada pela operação “Lava Jato”.
Números -
Recente a legislação trabalhista sofreu profunda modificação. A reforma se
tornou uma ameaça para aqueles que demandam sem razão comprovada. Ou seja: que
ingressam com ação, que se constitui de fato e direito uma aventura jurídica.
Por anos essa justiça vem aceitando toda sorte de demanda.
O percentual de decisões
contra o empregador é assustador. Cerca de 90% das ações trabalhistas resultam
em condenação as empresas. Juízes especializados se acham no direito de julgar
da forma que entenda. No mês de dezembro de 2016 ingressaram 240 mil ações da
especializada. Em 2017 no mesmo mês, apenas 9 mil ações.
Isso pode significar um
recuo dos que demandam criminosamente? Teria a nova regra inibido as ações? O
fato é que ao longo dos próximos meses, vamos descobrir se essa justiça laboral
se constitui em um meio de punir o capital, através da mão estatal do juiz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário