O CORRUPTO TEMER, EM PLENA CAMPANHA PRESIDENCIAL
HELIO FERNANDES
È o
assunto predileto do Planalto. Surpreendente, mas rigorosamente
verdadeiro. E uma divulgação da candidatura á reeleição, feita por quem nunca
foi eleito. Em 50 anos de vida publica, jamais disputou eleição majoritária.
Seria a
primeira, com mais de 78 anos. Há meses fiz a revelação da sua suposta
candidatura. E comentei: "Será a primeira vez que o Brasil terá um
presidente com mais de 80 anos". Basta fazer os cálculos. Ainda acrescentei,
para maior credibilidade: "Temer tem se recusado a conversar sobre a
emenda constitucional acabando com a reeleição".
Ha 15
dias, o Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, (que recebe salário acima do teto)
deu entrevista á televisão. Textual: "Teremos candidato em 2018, temos que
defender o nosso legado". Nenhum constrangimento. 2 ou 3 dias depois, quem
assumiu essa coordenação, foi o próprio Temer.
E para
mostrar a preocupação, teve um encontro fora da agenda (adora isso), com os
irmãos mais poderosos e ecléticos do sistema de comunicação do país. Demorado,
silencioso, mas altamente comprometedor. Agora é o próprio Temer que dá
entrevista sobre o assunto. Extravagante mas publica.
Temer,
que em agosto confessou, " em determinado momento estive para
renunciar", agora mudou totalmente de rumo e de roteiro.E fala abertamente
sobre a sucessão de 2018. Ele se expressa de forma não pessoalizada, mas no seu
circulo intimo de 4 ou 5 cúmplices, o candidato irrecusável e insubstituivel, é
ele mesmo.
Mas na
condição de presidente reconhecidamente corrupto, que pretende a reeleição, vai
de contradição em contradição. E não consegue fugir de disparates como este.Tentando
valorizar o suposto candidato, diz que tem que ser, "ponderado,
equilibrado e ESTADISTA".
PS- As
duas primeiras condições, rotina pura.
PS2- Mas
exigindo do presumível candidato, a condição de ESTADISTA, Temer começa a
destruir a sua própria auto-indicação.E confessa que o lançamento de um
candidato não passa de quimera.
PS3-
Temer pode escolher numa lista com 50 ou 100 nomes, e não descobrirá um
ESTADISTA.
PS4- Parece
uma versão, mais desmoralizada, do "ministério de notáveis" que
prometeu para a própria posse
A PRISÃO INÚTIL DE MALUF
Desrespeitaram
a lei, conflitaram o STF, mandaram prender, IMEDIATAMENTE, um deputado dr 86
anos. E determinaram que cumprisse a pena, em regime FECHADO. Decisões
estranhas e conflitantes. Se Maluf tivesse sido preso em 1996, quando
deixou(pela segunda vez)a Prefeitura de SP, concordaria completamente.
Aceitaria
também que a prisão ocorresse em 2000, 4 anos para o processo. No primeiro
caso, estariam com 65 anos. No segundo, com 69. Mas esperar todo esse tempo para
executar uma prisão desnecessária, tentativa de desmoralizar o judiciário.
Essa
condenação de 7 anos e alguns meses, veio da primeira instancia. Como é
deputado federal, seus advogados recorreram ao STF. Sorteado, o ministro Marco
Aurélio Mello revogou a prisão. Parecia terminado. Apenas parecia.
O MP
recorreu, não houve sorteio, o recurso foi direto para o Ministro Fachin,
relator da Lava-jato. Acontece que Maluf é de outros tempos, naturalmente de
desvio de dinheiros públicos, mas longe da roubalheira das empreiteiras.
Foi
prefeito de SP, de 1970 a 74, nomeado pela ditadura. Em 1985, na ultima eleição
indireta depois de 21 anos de autoritarismo e corrupção, disputou a presidência
da Republica, perdendo para Tancredo Neves. Em 1992 se elegeu prefeito pelo
voto direto. Ficou até 1996, acusadissimo, num processo que já dura 17
anos.
PS- Como
o STF está em recesso a presidente Carmen Lucia, plantonista até o fim de
fevereiro, podia transformar a prisão em regime fechado, para domiciliar.
PS2-
E determinar o bloqueio dos seus bens, para indenizar a Prefeitura de SP..
PS3-
Esta, aliás, seria a decisão racional e correta.
BOAS FESTAS AOS AMIGOS DESSA COLUNA POLÍTICA
ENTRAMOS EM RECESSO. RETORNAREMOS COM A
COLUNA NO DIA 8 DE JANEIRO DE 2018.
Espero que tenha tido um Bom Natal, com toda a Familia e que 2018 seja um ano de muita SAUDE para todos nós.
ResponderExcluirE que a ditadura midiatico-togada tenha um fim, assim como o Golpe 16.
Felicidades, Hélio!
Werner PI.