FORO PRIVILEGIADO, NA PAUTA, MAS SABOTADO
HELIO FERNANDES
Está
completando exatamente 1 mês que a comunidade teve uma grande satisfação: foi
anunciado que o Supremo votaria o fim desse amaldiçoado beneficio
inconstitucional, que protege uma casta de poderosos. Tão importantes, que se
mantém impunes e imunes. De tal maneira inatingíveis, que nem tomam
conhecimento do principio constitucional, "todos são iguais perante a
lei".
Aberta a
sessão, com a palavra o relator, Luiz Roberto Barroso. Fiquei assistindo, sem
surpresa, certo do conteúdo do seu voto, da argumentação irrevogável. Acabou
Barroso, acabou também a alegria geral, começou a votar o ultimo Ministro
nomeado, Alexandre de Moraes. Era a primeira vez que votava no pleno.
Iniciou,
foi desenvolvendo a masturbação e a mistificação da palavra, falou mais de 1
hora, e ninguém acreditou: não VOTOU e pediu VISTA. Revolta geral no tribunal e
fora dele. De tal ordem, que contrariando a tradição, 3 ministros votaram,
incluindo a presidente Carmen Lucia e o decano Celso de Mello. 4 a 1 contra o
privilegio insensato, mas o processo desapareceu.
Escrevi
então textual: "Esse ministro inconsciente e sem constrangimento, só
devolverá o processo, quando não servir mais ao presidente Temer". Assim
que Temer estiver ultrapassado e condenado, pelo acumulo de crimes, o processo
reaparecerá. O Supremo tem que acabar com esse recurso esdrúxulo e insensato, que
já foi muito usado por Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
DUAS 'justiças' NO MESMO DIA.
È demais,
o povo brasileiro não suporta mais tanta generosidade, com políticos corruptos.
E monstros sádicos como esse Abdel MassiH. Este, condenado a 181 anos de
prisão, pela segunda vez encontra um alto dignatário da “Justiça" compreensível,
que o devolve para a prisão domiciliar. Pelo menos esse juiz deveria se
mostrar bem informado, e escrever, voltará para a MANSÃO domiciliar.
No mesmo dia,
em outro plano, o senador Aécio Neves, foi á tribuna do Senado, se reapresentou
com mandato readquirido. Sem constrangimento, não se deu ao trabalho de pensar,
usou as palavras do relator do arquivamento na Comissão de Ética: "Aécio
foi vitima de armadilha". Confirmou, e deu como grande vitorioso. Esqueceu
que ainda responde por vários crimes. E precisa esperar a reação a
solidariedade, do partido que presidia.
Assim que
desceu do púlpito, recebeu um telefonema do presidente Temer, "eu sou você
amanhã". E o abraço consagrador, está nas televisões e nos jornais. Apertado,
demorado, fraternalissimo, de Romero Jucá.
EXCLUSIVO:
A ESTRATÉGIA DOS NÚMEROS,
NA DEFESA DOS CRIMES DE TEMER
È dia e noite,
no Planalto e no Jaburu. Ministros, advogados, conselheiros. Alem dessas
conversas, o recebimento de deputados, começando ás 9 ou 10 da manhã, e só
terminando, depois do acordo fechado. Fora os estrategistas da votação. Uma
delas. A principal, articulada, aprovada e elogiada antes da viagem do
presidente.
O autor
identificou sua ideia, como genial e rotulou-a de espectro da lembrança. È o
seguinte. Temer precisa de 172 votos, não é a oposição que tem que obter 343.
Assim, a estratégia aprovada, tem duas bases numéricas. 172, que é o necessário
ou indispensável para salvação. (Pelo menos na primeira denuncia).
O segundo
numero, 222, que ninguém esquece. E a complementação: representa uma vantagem
de 50 votos, bastante razoável.
CHINA-ALEMANHA
A visita
do presidente Xi Jimping á primeira Ministra Angela Merkel, de suma importância,
e de notável profundidade. Principalmente neste momento em que a Coréia do
Norte assusta o mundo com o seu suposto poderio no terreno dos mísseis
intercontinentais. E todos pensam que a China é a única e grande aliada da
insignificante Coréia.
Xi
Jimping é conhecido como homem de extraordinário bom senso. E o que iria fazer
na Alemanha nessa viagem inesperada? O mais simples é acreditar que ele foi
desarmar preventivamente, o pânico que assaltou o mundo. A poderosa China, não
tem o menor interesse numa guerra nuclear.
Ele não
pode desconhecer a analise comentário de Einstein: "Se houver uma Terceira
guerra mundial, NUCLEAR, a QUARTA será com paus e pedras. É o que sobrará”.
A China
não entrará ou entraria numa guerra, em que todos estão ou estarão
antecipadamente derrotados.
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