EXPULSAR TEMER DA
PRESIDÊNCIA
HELIO FERNANDES
Todos concordam que é a única solução para uma
espécie de coalizão em nome do País. Justo nesse momento surge a candidatura
Maia. Não por 30 dias, mas até 2018. Vários
dirigentes de partidos bastante numéricos, não escondem o apoio a essa
substituição.
Maia foi á Argentina participar de um congresso com
nome conveniente: DIPLOMACIA PARLAMENTAR.
E deixou o presidente do Senado sentir o
"gostinho" do poder. (Como presidente da Câmara, Paes de Andrade
assumiu a presidência da republica, 11 vezes). Logo que chegou, Maia falou: "A
denuncia do Procurador Geral é grave e tem que ser respeitada".
Da Alemanha , Temer respondeu: "Não ha crise
econômica no Brasil". Maia levou com ele, 6 deputados importantes, lideres
de partidos com muitos votos.
Incluindo Rogerio Rosso, ligadíssimo a Eduardo
Cunha, que o indicou para presidir a Comissão Especial que manipulou e garantiu
o impeachment na Câmara. E enfrentou o próprio Maia no atual mandato Rosso fez
campanha dura contra ele, pregando: "Se eu perder, vou JUDICIALIZAR
seu mandato até o fim". Pelo jeito, mudou de ideia, Eduardo Cunha, que foi
intimo de Rodrigo, (esse não mudou de convicção).
O surpreendente, é que até outro dia, o
inexpressivo e praticamente desconhecido Rodrigo Maia, surge desabrida e
desvairadamente como favoritissimo candidato. Sem adversários, e até sem
presença. O fim de semana foi com ele na Argentina. Mas os que trabalham
seu nome, não descansaram.
Na Câmara, a palavra de ordem: "Maia
consolidado antes do recesso". Faltava o Senado, Eunicio é um bom
camarada. E precisa se reeleger em 2018. Para isso, nada melhor que o apoio de
um presidente da Republica.
E da contribuição geral, de partidos e de
personagens, para se aproximar da opinião publica, com o grito
retumbante: FORA TEMER.
EXCLUSIVO:
LAMENTÁVEL, MAS RIGOROSAMENTE VERDADEIRO
"Existem
circulando pelo Congresso mil e seiscentas PECS". Como se sabe, PEC é um
projeto de emenda constitucional. E vai entre aspas, porque a revelação tem
nome e sobrenome. Foi o senador Ronaldo Caiado que disse isso, ante ontem, num
programa de televisão.
As
Constituições não podem ficar imobilizadas, mas 1.600 tentativas de mudança, na
mesma época, é assustador. Não consegui confirmar, mas deve ser verdade, apesar
do senador, no passado, ter pertencido ao PFL. Precisou trocar o nome, para
fugir ou esconder as origens.
Agora o
DEM está tentando se travestir politicamente, saiu do anonimato em alta
velocidade, dá sinais de que só terminará a caminhada no Planalto.
LAMENTAVEL E RIGOROSAMENTE MENTIROSO
Finalmente
um Ministro da Justiça. Mesmo falseando os fatos, conseguiu ameaçar a trajetória
da Lava-Jato. Nos últimos tempos foram vários. Precisaram ir buscar um ex-ministro
circunstancial e momentâneo do TSE. Levou apenas menos de 1 mês para confundir
tudo. Cortou 16% das verbas dos delegados, da Lava-Jato.
E ainda
mais grave e até delituoso: determinaram que os que trabalham na força-tarefa,
não serão mais EXCLUSIVOS em Curitiba. Protestos do Brasil inteiro. Para
sustentar essa anomalia, só apelando para a farsa e a mentira. Sem
constrangimento, afirmaram:" estamos dando mais poder á "Força
Tarefa". Espantosa a audácia da irresponsabilidade.
TEMER AINDA FALA
Acontece
tudo no Brasil de hoje. Principalmente em matéria de pronunciamentos. E o mais
insistente e prolixo, que palavra, é o AINDA presidente. Não respeita o
silencio dos cemitérios, é "o morto que fala".
E lógico,
ninguém entende. Vou numerar para facilitar. E excluir as aspas. 1- Não existe
crise econômica. 2- Tenho zero de preocupação com a Lava-Jato e a delação do
Eduardo Cunha. 3- A minha confiança na lealdade do Maia é total. 4- Só penso no
futuro político, a partir de 2018. 5- Não existe nenhuma possibilidade do PSDB
abandonar o Governo.
Numa
espécie de resposta a tudo isso, o Senador do PSDB, Cassio Cunha Lima, numa
conversa com investidores, disse textualmente: "O Governo Temer acabou. No
máximo dentro de 15 dias, o Brasil terá um novo Presidente".
VÔLEI MUNDIAL: O DÉCIMO TITULO QUE NÂO VEIO
122
minutos dentro da quadra, uma eternidade fora dela. A França venceu na defesa
(principalmente no inenarrável segundo set). O Brasil perdeu nas falhas do bloqueio,
fragilíssimo. Ia ganhando na raça, e no sofrimento. Não só dos jogadores, mas também
da torcida maravilhosa, que encheu a Arena da Baixada, quase toda de amarelo.
Depois de
ganharem bem o primeiro set, o 25 a 15 do segundo, massacre. Os próprios
jogadores visivelmente envergonhados, se abraçaram, se irmanaram, se emocionaram,
perderam o terceiro por 25 a 23, ganharam o quarto muito bem. Entraram no tiebreak
fazendo 7 a 4, a França passou e chegou aos 15 a 13 definitivos.
Nunca
senti tanto uma derrota. A 1,34 da madrugada deste domingo, tudo acabou para o
vôlei em 2017, fui dormir sem dormir. Mesmo com o espetáculo sensacional, nunca
visto, mesmo nas grandes vitorias.
Sobrou
emoção, que se transformou em comoção.
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