HELIO FERNANDES
Desde que assumiu, cada decisão é um ato da vandalismo ético e administrativo. E ao mesmo tempo parte importante da sua biografia publica. Mas nada parecido com o que está fazendo com a linha 4 do metrô da Gávea, espera e esperança de multidões.
Em vez de construir, destruiu. Desperdiçou 1 bilhão no local, agora anunciou: "Vou gastar 1 bilhão para fechar os buracos, que estão cheios d'água. Com a mesma importância, concluiria a obra aguardada pela comunidade.
Sabe que tem garantida a impunidade e a permanência no cargo.
BOLSONARO JÁ HAVIA DECIDO SOBRE O PGR
Não havia se fixado num nome. Mas o Planalto inteiro sabia. Não indicaria ninguém da lista tríplice. Motivo que não escondia:" se ratificasse alguém da tal lista tríplice, o novo PGR não teria nenhuma ligação com ele". Quebraria tradição de 16 anos de prevalência de respeito á tradição de respeitar a tradição, para ele, nenhuma importância.
O próprio Bolso comentava abertamente:" Essa tal tradição não pode contestar a autoridade e independência do presidente da Republica".
E continuava, desprezivelmente, no caminho da desconsideração: "Essa tal tradição nem está na Constituição". Fixado o roteiro da escolha, faltava encontrar um nome bem subalterno, sem competência, mérito ou liderança, acertou em cheio, desde julho já estavam acumpliciados.
PS- Não será mais PGR e sim PGB por "homenagem" a quem escolheu, nomeou e deturpou.
O DESPREZÍVEL,VERGONHOSO,SUBALTERNO, MINISTRO DA ECONOMIA PAULO GUEDES
Inacreditável o comportamento desse personagem, que devia estar cuidando da mistificação prevista como "salvação nacional", para ser concluída em10 anos, com economia de 1 trilhão. Está há 8 meses no cargo, antes mesmo de ser nomeado, já propalava e apregoava essa farsa.
(Aproveitemos para desmentir outra mentira deslavada do mesmo personagem. Também antes da posse, retumbou: "Vou privatizar 400 estatais, faturar 800 bilhões. Mostrei logo na época, que não existiam 400 estatais. Agora apresentou 9 estatais, sendo que apenas uma, a Eletrobrás, tem mercado).
PS - Mas o personagem Paulo Guedes não esgotou seu estoque de barbaridades.
PS2- Abandonou a economia, resolveu agredir sem educação e sem constrangimento, a mulher do presidente Macron
PS3-Rindo muito, num estilo gozador desmoralizado afirmou:" A mulher do Macron é FEIA MESMA".
PS4- A repercussão foi deprimente para ele, quis simplesmente ser subalterno com Bolsonaro, que também agredira a mulher de Macron.
PS5- Os dois, Bolsonaro e Guedes, sem convicções, são capazes de tudo. Como esses episódios de baixaria.
CRIVELA PENSOU (?) QUE IA SER GLORIFICADO PELA CENSURA
CRIVELA PENSOU (?) QUE IA SER GLORIFICADO PELA CENSURA
Bem ao contrário, recebeu o que merecia, foi humilhado. Já exerceu muita censura, nunca lhe aconteceu nada. Escapou até de um impeachment.
Imprudente, prepotente, arrogante, viu um beijo não entendeu, proibiu o livro. A Bienal recorreu á justiça. O livro foi logo liberado, o juiz usou frase famosa," é proibido, proibir". Crivella humilhado, desmoralizado, repercussão (negativa) total. Todos queriam o livro.
Vitoria da democracia e da liberdade de expressão.
PS- recebeu uma mensagem de solidariedade, só podia ser do governador Witzel.
O 7 DE SETEMBRO HISTÓRICO COMEÇA EM 1930, DESPEDAÇADO, DESESPERANÇADO, AGORA, 89 ANOS DEPOIS
Na primeira República, ninguém ligava ou lembrava, da implantação da República. Em 1930 começou a primeira ditadura, com um ditador (Getúlio Vargas) que descobriu que podia ser popular, ao mesmo tempo, prendendo, torturando, perseguindo, mas exaltando o espirito popular da comemoração.
Assumiu sem eleição, prendeu o Presidente da República Washington Luiz, o Vice-Presidente, e até o Ministro do Exterior Octávio Mangabeira. A asilou os 3, nos EUA. Meses depois começava uma trajetória pelas ruas (dentro de um Rolls Royce aberto) que durou exatamente 15 anos, o tempo que ficou no poder.
O povo, que ia voluntariamente para as ruas, ou obrigado pelos órgãos do governo (até as escolas públicas eram obrigadas a desfilar na festa do ditador) que não aceitavam recusa, até gostava. Um dos trajetos era obrigatoriamente a Avenida Rio Branco. O carro ia bem lentamente, o povo de aproximava e apertava a mão do ditador.
Bem diferente de hoje. O capitão Bolsonaro ficou em Brasília, assistindo e não participando, nem pessoalmente nem de carro. O capitão considerava, como considerou, que popularidade não é andar pelas ruas e cortejar o povo, e sim, aparecer como apareceu, o tempo todo com Sílvio Santos. Pra ele, o símbolo da popularidade se chama Sílvio Santos.
Em 1930, lógico não havia Brasília. Comemorações ou desfiles só Rio e São Paulo. Maior importância, para o Rio capital e São Paulo, o maior estado da Federação. Mas apesar da ditadura ter durado 15 anos, é impossível negar que a festa não era autoritária ou aristocrática.
89 anos depois, um ex-capitão expulso do exército, destrói terrivelmente os fatos mais populares do país. E a maior façanha, impossível negar, é a destruição da tradição. Coisa que ele faz com a maior satisfação. Pois na verdade, quem não tem convicção como ele, também não respeita a tradição.
PS- O 7 de setembro deste ano, foi tão monótono, tão cansativo, tão sem entusiasmo, que deve ter sido demoradamente planejado e executado pelo próprio capitão.
BOLSONARO QUEBRA O PROTOCOLO, ANDA NA RUA,COM MANIFESTAÇÃO CONTRA
Como se previa e esperava, muita coisa aconteceu no 7 de Setembro. Mas três fatos superaram todos os outros. Saltou do carro, desafiou a comunidade, que o notável jornalista e senador JE de Macedo Soares, rotulou e identificou como "a patuleia vil e ignara das ruas, o povo".
Só que superou todas as contrariedades, idiossincrasias, contradições, andou abraçado a Sérgio Moro, que segundo o Datafolha, é muito mais popular do que o próprio presidente. Tendo aberto a campanha presidencial com 3 anos e meio de antecedência, acaba de lançar o verdadeiro candidato para 2022.
Como pode vetar um personagem com quem anda abraçado na rua, já disse publicamente que é "patrimônio nacional", é superado por ele em pesquisa sobre popularidade? E que nem precisa de Bolsonaro ou da sua legenda, vários partidos vão brigar para filia-lo.
Sem querer, o capitão confirma: "Não disputarei a reeleição". Afirmação dele mesmo, contrariada e desmentida em praça publica. Logico, como muda todo dia de convicção, está deixando aberta a vaga de presidenciável para 2022. (Quem não gostou da renuncia, foi o carreirista de SP).
Enquanto praticava o haraquiri presidenciável, recebia a resposta imediata do povo nas ruas. Manifestações de protesto improvisadas traduzidas em vaias retumbantes. Que superava o enorme território nacional, era reproduzida em todos os estados.
O terceiro fato que marcou o 7 de Setembro do presidente. No próprio sábado se internou para uma cirurgia FAKE, consequência de uma facada também FAKE, que completa 1 ano. Na verdade, constatada pela data e circunstancias, está mais para sonata e fuga, diante do ambiente que está se confirmando contra ele na ONU.
A cirurgia marcada para as vésperas da reunião da ONU, permitiu que fizesse duas afirmações, mais ridículas do que dramáticas.
PS- "Irei á ONU, mesmo em cadeira de rodas".
PS2- " Não deixarei de discursar para o mundo, mesmo que tenha que ir de maca".
Nadal, a Oitava Final, a quarta vitória em NY. Com 19 vitorias nos maiores torneios.
Completou agora, 500 milhões de reais, só de prêmios. Os patrocínios quase do mesmo tamanho. Um jogo de 5 sets, quase 5 horas.
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