PETROBRAS: MILITARES RESISTEM
HELIO
FERNANDES
As noticias sobre o assunto, divulgadas
pelo governo, (desgoverno) provocaram protestos e fortíssima reação nos círculos
militares. Houve uma época, em que a palavra de ordem no Brasil,
divulgada pelos americanos, era, "não ha petróleo no
Brasil".
A reação revolta vinha
direta e imediatamente do grande Monteiro Lobato. Escritor de historias
infantis de notável sucesso, combatia os estrangeiros que roubavam nossas
riquezas. Costumava dizer e repetir: "De manhã, quando acordo e ligo a
luz, começo a pagar royalties á Light".
Depois completava: "Para
fazer o café, precisava do gás,quem me explorava era a única multinacional
francesa, a Societé Anonime de Gas". Lutava praticamente sozinho. Quando
se convenceu que a maior roubalheira vinha das multinacionais do petróleo,
recebeu apoio militar colossal.
Em reuniões memoráveis e
inesquecíveis, o histórico Clube Militar emocionou e empolgou o país, retumbando
"O PETRÓLEO È NOSSO". Anos depois, descobrimos petróleo a 4 ou 5 mil
metros no fundo do mar,( o Pré-Sal, passamos a sócios das potencias do setor)
somos ameaçados por todos os lados.
PS- Agora quem intimida a
Petrobras querendo DOAR toda a nossa riqueza impressionante, é o próprio
governo. (Desgoverno).
PS2- Não podemos reviver um
combatente como Monteiro Lobato.
PS3- Mas os militares, por
eles, filhos, netos e o compromisso com o país, não podem abandonar a luta,
deixar que roubem nossa maior riqueza.
PS4- O PETRÓLEO È NOSSO, foram os
militares que disseram. Agora, não podem negar.
DESMATAMENTO,
QUEIMADAS, MEIO AMBIENTE SUBSERVIENTE, TROPAS, BOLSONARO, MACRON, SANÇÕES,
PANELAÇO, G7, NENHUMA SOLUÇÃO
1- A partir de quinta feira, até agora, o mundo inteiro
discute e condena, a Amazônia. Com prioridade total e absoluta para o
desmatamento. E as consequentes queimadas. Tudo agravado pela "existência"
de um ministro do Meio Ambiente, incompetente, imprudente, subserviente. Não
devia ter sido nomeado. Se pedisse demissão, talvez se recuperasse.
2- Bolsonaro fez dois discursos. O primeiro,
audaciosamente provocador. Chamou o presidente Macron de MENTIROSO. Ele sentiu
o golpe. Como estava marcada para sábado e domingo, na França, reunião do
"G7", colocou a Amazônia na pauta da reunião. E fez a proposta de
impor SANÇÕES ao Brasil.
3- Como ainda era quinta feira, Bolsonaro fez o
segundo discurso, conseguiu total recuperação. Ainda mais duro com Macron,
conciliador com a coletividade. Protestou contra as sanções, acusou Macron de
defender interesses subalternos. O discurso teve enorme repercussão e "rachou"
o G7. A primeira reunião marcada para sábado, oficialmente não se realizou.
4- A convocação imediata do Exercito para acabar
com as queimadas, ponto favorável para Bolsonaro, mas apenas na França. No
Brasil, ressuscitaram os panelaços, em todos os estados. Logicamente contra
Bolsonaro. Parecia falta de patriotismo. Nada disso. O presidente era cobrado
pelos 7 meses de erros e equívocos . E a tremenda impopularidade acumulada. (Nem
o português secretario geral da ONU escapou).
5- No sábado não houve reunião oficial do G7.
Conversaram o dia todo, sem agenda, sem ata, sem gravação. Não havia maioria a
favor das sanções, que consideravam absurdas. Só que Macron, dono da casa,
exigia votação e aprovação das sanções contra o Brasil. Ele almoçou sozinho com
Trump.
6- Só se reuniram oficialmente no sábado, 9 da
noite, 4 da tarde no Brasil. Muito tarde e sem clima para coisa alguma. Fizeram
então o primeiro acordo. Deixaram a primeira e ultima reunião para o dia
seguinte, domingo.
7- Em 24 horas reviravolta total. Em Biarritze,
Paris, Nova Iorque, Londres, gigantescas manifestações contra o G7
coletivamente e atingindo Macron pessoalmente. Este, assustado, perdão,
apavorado, mudou inteiramente o discurso. Abandonou a agressão, defendeu
a colaboração e ajuda a Amazônia. Justificativa: "A França também é amazônica,
temos a Guyana". Ridicularizado, silenciou, mas os outros, não.
8- O primeiro a criticar e se posicionar
contra as sanções propostas por Macron, foi o Primeiro Ministro do Reino
Unido. Sem nenhuma duvida, claramente afirmou: " Aproveitar um
momento de crise para romper acordos e obter vantagens comerciais, é
inaceitável". Ninguém ficou contra
Boris Jhonson. Recebeu apoios, alguns ficaram reticentes. A pauta era extensa,
incluindo a guerra comercial China - EUA. Encerraram, marcaram outra para 31 de
outubro.
9- O Brasil e a Amazônia receberam garantia de
ajuda de dezenas de fontes. Da potencia EUA á endividada Argentina,
nobre solidariedade . Aqui dentro, Bolsonaro não saiu das tvs e das redes.
Palavras. Palavras. Palavras.
10- Fez questão que o ultimo ato do espetáculo fosse
dele, curto, inútil, inverídico: "A floresta não está pegando fogo.
Só nas áreas desmatadas". Por que não acabou com o desmatamento? Não foi
ele que começou, mas continuou sem protesto. O ultimo ato do episodio, deveria
ter sido a demissão do ministro. Ainda está em tempo.
BOLSOMORO
Os episódios envolvendo os dois,
são diários e infindáveis. Sempre com BOLSO atacando MORO,
impiedosamente. Sem resposta, com total subserviência. Ontem e ante ontem
duas agressões da parte do presidente, sem reação do ministro.
A primeira: MORO comunicou a
BOLSO,que convidara o presidente do COAF para continuar no cargo.BOLSO
"esqueceu", nomeou outro que nem esperava.
A segunda, com extrema e
inusitada violência. A Polícia Federal vivia uma rotina de autoridade e
austeridade. A PF é subordinada ao ministro da Justiça. BOLSO fez intervenção,
desfez tudo que MORO determinara.
Muitos estranharam, BOLSO
respondeu, deliberadamente acintoso e repulsivo: "MORO não tem nada a ver,
quem manda em tudo sou eu". Nenhuma resposta.
AS
QUEIMADAS PROJETARAM A
AMAZÔNIA
NAS MANCHETES DO MUNDO
È o grande assunto, interno e
externo. Supostos lideres da UE, se movimentaram para ganhar manchetes e
criminalizar o Brasil. Convocaram o presidente da ONU para condenar o Brasil.
Coordenaram países para destacar o combate á Amazônia no G-7. Convidaram atores
e jogadores famosos para criticarem a atuação do governo brasileiro, que teria
abandonado a Amazônia.
Antes de Bolsonaro ter criado o "gabinete
da crise", o presidente da Câmara anunciou que criaria uma Comissão para
investigar a questão das queimadas, unicamente isso. A preservação da Amazônia
e a defesa da independência do Brasil, são razões de Estado. (Continua).
BOLSONIX
Tendo afastado Moro do jogo, o
presidente não pôde contar com ele para confundir a batalha do desmatamento e
das queimadas. (Toda a Policia Federal ficou estarrecida. O presidente tratou
de forma insultuosa o ministro da Justiça, a quem a PF é subordinada. Silencio
de Moro, aceitou tudo calado).
O presidente convocou então outro
incompetente e subserviente, o chefe da Casa Civil. Que veio com um disparate,
bem ao seu estilo. Textual: "Os europeus querem utilizar a Amazônia e
estabelecer barreiras ao crescimento de bens e serviços do Brasil".
Recebeu elogios do próprio
Bolsonaro. Que no entanto, permaneceu no caminho e roteiro, inteiramente
diferente. (Continua).
NÃO É
VÉSPERA DE RECESSÃO GERAL
Mas os mercados do mundo, TODOS,
fecharam a semana em baixa. O Brasil se incorporou a esses lucros previstos e
realizados. Como é tudo planejado, ganham na ida e na volta, vendendo ou
comprando.
A Bovespa caiu 2,5% ficou longe
dos 100 mil pontos.
O dólar ultrapassou fácil os 4
reais, ninguém reclamou.
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