O STF NUMA DECISÃO POLÊMICA E CONTROVERSA
HELIO
FERNANDES
Depois de absolver o juiz Sérgio Moro da acusação de parcialidade, a
Segunda Turma anula uma das suas condenações mais bem fundamentadas. A que
atingiu o ex-presidente do Banco do Brasil e ex-presidente da Petrobras,
Aldemir Bendine.
Foi a primeira anulação de uma sentença da Lava Jato, baseada numa
questão técnica que não anula a acusação. O acusado foi beneficiado três vezes
e abre caminho para revisão de um numero enorme de condenações.
Bendine saiu da prisão, a condenação volta para a primeira instancia.
Foi suspenso um julgamento que confirmaria a condenação de Bendine. Passaria a
regime semi aberto. Nunca um réu já condenado foi tão beneficiado.
Gilmar e Lewandowski confirmaram a tendência de libertar presos ou
condenados pela Lava Jato. O terceiro era Toffoli. Com a ida dele para a
presidência do tribunal, (sem eleição) os que adoram
"adivinhar", disseram que com a ida de Carmen Lucia para a Segunda
Turma, o 3 a 2 seria mantido, para confirmar a condenação.
Erraram completamente. A ex-presidente honrou a tradição do atual não
deixou Gilmar e Lewandowski, isolados na estrada.
NA REUNIÃO COM OS
GOVERNADORES DA AMAZÔNIA,
A SUBSERVIÊNCIA
GANHOU DE 7 A 2
Inicialmente a reunião, (solicitada por 7 governadores por carta ao
presidente,) tinha como objetivo pedir ajuda presidencial para poderem
governar. Bolsonaro concordou, convidou os 2 que não assinaram a carta. Marcou
a reunião. Mas até haver o encontro, a Amazônia se internacionalizou, se
transformou no único assunto a ser comentado mundialmente.
Segundo afirmação publica do presidente da Câmara, "Bolsonaro
tratou a questão da Amazônia, como um caso pessoal". E Maia defendeu
abertamente, "que o Brasil aceitasse a ajuda financeira oferecida".
Natural e obviamente, preservada a soberania nacional.
Realizada a reunião, a ajuda aos estados foi superada pela questão
internacional. O próprio Bolsonaro deu prioridade á questão, receber ou recusar
a ajuda internacional. Ele mesmo colocou a sua opinião, "recusar toda e
qualquer colaboração financeira". Foi seguido e apoiado por 7
governadores.
Só dois governadores, Helder Barbalho, Pará. Flávio Dino, Maranhão,
foram decididamente a favor da ajuda, argumentando que o dinheiro era
indispensável, e a soberania não seria atingida de Jeito algum.
PS- A "convicção" de Bolsonaro foi embalançada, a aceitação e
a recusa estão em discussão.
45 ANOS DA TRANSAMAZÔNICA
Assim que assumiu a "presidência" o general Médici, (que se
inspirava em Pinoch, os dois adoravam assistir torturas, quando acabou a
ditadura foram denunciados pelos órgãos de informação dos EUA,e pelos filmes
libelos de Costa Gavras) decidiu realizar uma obra que marcasse e
eternizasse seu "governo".
Optou por uma rodovia que ligasse diretamente Brasília á Amazônia.
Gastou uma fabula de dinheiro, fez uma festa faraônica. E construiu o que logo
foi rotulado de "estrada que liga o nada a coisa alguma".
Dessa estrada, sobrou apenas o charco, o lamaçal, o intransitável. Não
deu nem para comemorar ou festejar, é um dos maiores fracassos da ditadura.
O FMI LIQUIDOU O PRESENTE
DA ARGENTINA E O FUTURO DE MACRI
Nenhum país que recorreu ao macabro Instituto, resistiu. Cobra juros
fantásticos, pratica terrorismo financeiro, seus "acordos" são sempre
destruidores.
Vou contar rapidamente uma conversa entre Juscelino (presidente eleito e
ainda não empossado, em viagem de 30 dias pelo mundo) e o ditador de Portugal,
Salazar. Antes de ser ditador, tendo derrubado o presidente General Carmona,
foi professor de finanças da famosa Universidade de Coimbra.
Disse ao presidente brasileiro: "Se o senhor. quiser governar até o
fim do seu mandato, não faça duas coisas. 1- Não recorra ao FMI. 2- Não faça
reforma cambial".
PS- JK, preocupadíssimo, seguiu o conselho de Salazar, governou os 5
anos.
PS2- Mais tarde, numa entrevista vastamente publicada, JK revelou:
"Quando estava para terminar o meu mandato, fiz sondagens e consultas para
uma possível reeleição. Não obtive receptividade, abandonei a ideia."
PS3- Macri não fez nada disso, está pessoalmente em situação
desesperadora, e a Argentina sem saber o que acontecerá na eleição
de 27 de outubro.
BC: VOLÚPIA DE VENDER
DÓLAR
Impressionante: passaram a semana jogando a moeda no mercado, para fazer
a cotação cair. Pois de segunda até sexta, começando e terminando a semana, o
placar não saiu dos 4,17. A direção do BC considera que reserva de 400 BI
é vitoria astronômica.
CARO
ResponderExcluirHÉLIO FERNANDES ["avô" dos grandes jornalistas]
Interessaria a mim um livro que catalogasse todo que o Sr. disse sobre o ex. president Fernandos Henrique. Foi atraves desses textos que vim a saber o canalha que foi e é o ex. FHC.
Favor passar a uma amigo seu jornalistas. Obg.