Titular: Helio Fernandes

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A SUBSERVIENCIA LIVROU BOLSONARO NO STF

HELIO FERNANDES

Têm vários processos, 4 deles já deviam ter sido julgados, são crimes
indefensáveis que deveriam até ser inafiançáveis. Mas ministros
complacentes, transformam o STF num tribunal incoerente e
inconsciente. Dos 4 processos de acusação, o do crime de racismo,
nefando, covarde, odioso, já estava sendo votado ha muito tempo. O
racismo enfrenta o mundo, semeia o ódio pela cor.

A denuncia é da PGR Rachel Dodge, conclusiva e sem precisar de
explicação: "Bolsonaro usou expressões de cunho discriminatório,
incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais".
Quatro ministros votaram, ficou 2 a 2, para honra e credibilidade do
STF devia estar em 4 a 0.

Chegou à vez de Alexandre de Moraes. Só ele e Temer, o presidente (?)
corrupto e usurpador sabem a razão dele estar ministro. Em SP, era
secretario de segurança, que mandava bater em estudantes. E que servia
a Temer, em escabrosas questões pessoais. Na primeira vaga com Temer
no Planalto, ei-lo no STF.

Moraes tinha que desempatar, não votou, pediu vista, uma expressão
que devia ter sido eliminada, com o avanço da tecnologia. E lógico, da
Internet. Anteontem, votou, derrotou e derrubou a acusação (uma
delas) contra o presidenciável Bolsonaro. Visivelmente satisfeito,
tentou justificar seu voto injustificável, para um crime que revolta
o mundo. Numa expressão tatibitati, (usual nele) deturpou e disfarçou a
importância do crime de Bolsonaro.

Resumo textual do seu voto: "Apesar dos erros da declaração de
Bolsonaro, não me parece que a sua conduta teria extrapolado para ser
considerado e condenado como um discurso de ódio, de incitação ao
racismo, de xenofobismo". E votou dando ganho de causa a Jair
Bolsonaro. Nossa Senhora, o que fará a PGR?

PS- Que República!!!
 
CACÀ DIEGUES, IMORTAL COMO CINEASTA
 
Temos que valorizar o cinema brasileiro, tão esquecido e até
abandonado. No mundo inteiro, cineasta é uma consagração intelectual e
popular. Não podemos deixar de registrar e reverenciar, quando o
último filme de Cacá, "O Grande Circo Místico", é escolhido para
representar o Brasil na concorrência para o Oscar.
 
O filme tem sido exibido até agora só em festivais Em Cannes, fora da
competição. Aplaudido em Gramado, o grande porta bandeira do cinema
nacional. O próprio Cacá, também escritor, pensador, jornalista,
confessou: "A sessão de Cannes foi emocionante, o pessoal ficou
aplaudindo vários minutos. Estourou na França, estourou na Rússia,
agora vai para os EUA".
 
E concluiu: "Mas eu quero que estréie logo em grande escala no Brasil".
Cacá Diegues vem de longe. Ainda na Faculdade, fazia um suplemento
literário, que saía aos domingos, encartado no Diário de Noticias. E
não parou mais. Por tudo que fez, tem toda credencial para exclamar: "O
cinema tem que ser mais atraente que a vida"
 
PALOCCI: CORRUPÇÃO E DELAÇÃO, VOCAÇÂO, CONVICÇÃO
 
Está completando 20 anos ocupando cargos e praticando irregularidades
gritantes. Começou como prefeito de Ribeirão Preto, quase foi expulso
da cidade. A sua cidade. Ha 16 anos, eleito, Lula nomeou-o ministro da
Fazenda, surpresa total. Teve que ser demitido no segundo mandato.
 
Em 2010, escolhida para suceder Lula, Dona Dilma nomeou Palocci Chefe
da Casa Civil, com aval de Lula. Só ficou 7 meses, foi demitido por
excesso de corrupção. Acusado de ter desviado, inicialmente 122
milhões, tentou se defender melancolicamente. Não podendo negar a
propina, alegou “recebimentos como consultor". Consultoria como
ministro?
 
Não demorou a ser preso, e logo se ofereceu como delator. O primeiro
alvo, o ex-presidente Lula. Logo trocou por denuncias contra banqueiros
e figurões do "mercado". Ninguém acreditava nele. Lutou então, durante
meses para sua delação ser feita perante a Policia Federal.
 
Conseguiu, só que o delatado voltou a ser Lula. Não vai conseguir sair
da prisão para gastar a fortuna que roubou.
 
PS- As investigações provam que a propina de 122 milhões foi apenas o inicio.
 
PS2- Em matéria de corrupção, os números chegam ao dobro ou triplo.
 
Daí, a ânsia da liberdade a qualquer preço.
 
IBOPE TENTA FAVORECER BOLSONARO
 
Esse Instituto, que já foi o mais prestigiado e requisitado do país,
dá a impressão que mudou de patamar. Na quinta feira passada, logo
depois do atentado com dupla interpretação, anunciou, “na segunda
feira apresentaremos pesquisa sobre esse fato" (O Datafolha fez o
mesmo e cumpriu o anunciado).
 
O IBOPE fugiu do compromisso, por falta de patrocinador. Geralmente
quem contrata e logicamente paga o serviço, é uma televisão e um
jornal, do Rio e de SP. O IBOPE não conseguiu patrocínio. E publicou
sua pesquisa na terça, por CONTA PROPRIA. Quer dizer, sem contrato,
arcou com as despesas, um "desprendimento financeiro" surpreendente.
 
Essa é uma justificativa para as conclusões rigorosamente diferentes
Dos dois Institutos. O Ibope apresenta resultados totalmente
favoráveis a Bolsonaro, em todos os setores. Por causa disso comentei
a pesquisa do Datafolha, não usei uma linha para comentar o
IBOPE. Neste, Bolsonaro aparece como vencedor total cresce em todos os
itens. Espantoso. Mas contraproducente.
 
Fez uma "concessão", colocou Bolsonaro e Haddad no segundo turno,
rigorosamente iguais. Não é comum, nem sei se permitido. Mas a campanha
de Bolsonaro, mergulhada em dinheiro.
 
PS- Os irmãos Batista, (tão corruptos quanto a Odebrecht) já
forneceram 23 milhões, em dinheiro vivo. Para inicio de conversa.
 
PS2- Para o segundo turno, a "contribuição" á vitória de Bolsonaro, será
ilimitada mas escalonada.
 
PS3- Cada adversário tem ou terá determinada uma quantia.
 
PS4- Os financiadores torcem para Haddad ou Alckmin.
 
TOFFOLI PRESIDENTE DO STF
 
Assume hoje, para 2 anos imprevisíveis no sentido negativo da
palavra. Ministro, estranho. Presidente, só mesmo sem voto, com um
papeluxo, que palavra, que os outros ministros recebem e jogam fora.
 
Que resistência tem este país; Toffoli presidente do STF.
 
Presidente também sem voto, Temer corrupto e usurpador.
 

Candidato a substituí-lo, Bolsonaro, vencedor pelo menos no primeiro turno.

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