Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O GOVERNADOR PEZÃO FOI O ÚLTIMO A SABER
DA INTERVENÇÃO

HELIO FERNANDES

Ha uma semana o  assunto rolava no Planalto. Idéia inteiramente do Ministro Moreira Franco. Contou a Temer, identificou como “a maior operação militar contra o crime organizado". A Temer disse simplesmente, "você tem tudo a ganhar, nada a perder". Politicamente uma notável jogada, foi em frente, não precisava autorização.

Independente de quaisquer restrições, é um extraordinário articulador. Teve a competência de escolher como interlocutor, praticamente único, Raul Jungman. Nomeado por Temer, sua área de influencia e competência, é o Alto Comando militar. Moreira  conversando com ele, transmitia e recebia palavras de ordens.

Na terça feira, á noite, Moreira revelou  a Temer, que tudo estava acertado para a intervenção "unicamente"  na segurança. Comunicou que marcara uma reunião para o dia seguinte (quarta feira de cinzas) no Planalto, eles dois e mais Raul Jungman. 9 da manhã, Jungman chegou pontualmente, acostumado á rotina das reuniões militares.

Conversaram mais ou menos até meio dia, descobriram que faltava comunicar ao governador Pezão. Temer que se dizia "horrorizado" com  a violência que assistira no carnaval (pela televisão), disse eu falo com ele, e já estava ligando para Pezão. Falou: "Preciso que você venha imediatamente ao Palácio do Planalto, é urgente".

Surpreendido ouviu a resposta: "O governo do estado não tem avião, vôo comercial é complicado". Falou para Pezão esperar na linha, em segundos, engendraram a solução. Jungman, que estava de avião iria buscá-lo. Moreira iria com ele.

 Temer disse a Pezão, "vá para  o aeroporto, Moreira Franco vai conversar com você". Quem trocar a palavra conversar por buscar, acertará. Pezão, que não é muito brilhante, não estranhou nem perguntou  a razão da presença do Ministro da Defesa.

Às 4 da tarde já estavam no Planalto, Pezão começou, a saber, de tudo, perdão, quase tudo. Começou quando foi feita a comunicação, com todos os detalhes. Incluindo  os poderes da segurança, concentrados com o comandante Militar  do Leste, general 4 estrelas Braga Netto. Que alem do mais tem credenciais e formação em estratégia e política.

Já estava convocada uma coletiva, com os 4 e mais, o general Etchegoyen (que participou de tudo) o presidente da  Câmara, (que também foi deixado de lado) e o ministro Meirelles. (Por quê?). Presente o general Braga Netto, que se  manteve em silencio.Falou ligeiramente, no fim.

PS- Está ai a realidade que não foi contada, para mostrar os caminhos das decisões. Acho arriscadíssimo com resultados duvidosos, mas estou a favor, já escrevi minha convicção sobre o assunto.
PS2- Logo depois, Pezão deu entrevista, garantindo: "estou feliz que minha idéia tenha sido aproveitada, era indispensável". Cada um diz o que quer.

PS3- O general Braga Netto assumiu enorme responsabilidade. Admitamos que massacre o crime, o estado incorpore suas responsabilidades.

PS4- Mas não pode ficar por aí. Nos morros não pode repetir a UPP, uma ótima idéia, desperdiçada. Faltou o SOCIAL. Transformar cada favela num bairro, igual aos outros, onde se possa morar tranquilamente.

PS5-Quanto á violência na planície, o exercito não tem nada com isso. È a rotina da repressão nas grandes cidades.

PS6- Como NY, considerada a cidade mais segura do mundo. E já foi dominada pelo crime,  antes do projeto,"tolerância zero."

PS7-Este é o "bastidor" EXCLUSIVO, de tudo que aconteceu e ninguém ficou sabendo. A partir daí, em todos os lugares, principalmente televisão, inseparáveis: o presidente corrupto, o governador Pezão, ignorado e ignorante, e Moreira Franco, inspirador e articulador de tudo.

ESCOLA DE SAMBA TUIUTI, SENSAÇÃO DO SAMBODROMO (1)

Como foi a primeira a desfilar, logo na abertura, assisti do inicio até o fim. Não precisei de mais de 10 minutos, para compreender que a Tuiuti não estava disputando prêmios, nem concorria com a Portela, Mangueira, Império Serrano, Salgueiro, Mocidade.
Seu objetivo foi logo percebido, conquistou a multidão. A Tuiuti queria fazer historia, contar a historia como ela é, retirá-la dos subterrâneos, revelá-la de forma verdadeira, mostrar o que tantos têm medo que seja contado.

Imediatamente se transformou na grande atração do Desfile 2018. Não foi ultrapassada por nenhuma outra, mesmo por que, como ficou bem claro, as  Escolas repetiam os outros carnavais, com maior ou menor criatividade carnavalesca. 

Fiquei  tão impressionado com a audácia da Tuiuti, que estou preocupado com o que os "donos"  do carnaval, do  Sambódromo e dos camarotes, reservam para ela. Não só ainda para este ano, mas também para os próximos. Terão coragem de rebaixa - la? Não acredito.

PS- Mas dentro da filosofia (?) dos senhores de todos os espaços da maior festa popular do mundo, a verdadeira Historia do Brasil, não pode ser contada limpamente para o povo.

PS2- Estão tramando a represália, a palavra de ordem, é: "A Tuiuti, dessa forma, nunca  mais".

PS3- Está amanhecendo a "quarta feira de cinzas", alguma coisa vai acontecer.
PS4- Infelizmente não conheço ninguém da Tuiuti, nem existe tempo para contato.

PS5- Haja o que houver, a Tuiuti tem o meu aplauso. Eu, durante a vida inteira, e eles inesperadamente, perseguimos o mesmo objetivo.

PS6- Contar ao cidadão, de todas as formas, a VERDADEIRA HISTORIA DO BRASIL.
PS7- Nenhuma restrição ou demérito a Rosa Magalhães, Paulo Barros, e tantos outros que fazem o  carnaval profissional. Que capacidade.

SAMBÓDROMO: OS MALABARISTAS DA PONTUAÇÃO (Final)

 Acordando ás 7 da manhã, deixei no computador a mensagem da exaltação e da coragem, que chamei de grande libelo da Tuiuti, sensação e  consagração. A  repercussão ultrapassou de muito o próprio face, apavorou os senhores do desfile, provocou reuniões e mais reuniões.

Postada a matéria, afirmando e perguntando o que fariam para eliminar a Tuiuti. A partir do inicio da apuração, não nos deixaram ver, apenas entrever o que aconteceria, diante da enxurrada de notas 10, que  passaram para 9,9, depois 9,8. Com a Tuiuti até em 3% lugar na media total.

Mas  a contagem foi evoluindo, chegamos á final, a Beija Flor um décimo á frente da Tuiuti. Se precisasse de um esclarecimento para esse placar, seria este. Hipocrisia da Beija Flor, emoção e convicção para Tuiuti. Falsidade do enredo da primeira colocada, autenticidade para  a segunda.

E não podemos deixar de chamar a atenção para um quesito importantíssimo. Talvez o mais importante da competição, seja o Samba Enredo. Pois aí começa e termina tudo. Todos os  julgadores deram nota 10 para o Enredo da Tuiuti.

PS- Essa escola que vai  desfilar no sábado, para todo o Brasil. (Desfilou ontem, aplaudidíssima).

PS Mostrando nota 10 em convicção, em credibilidade, em autenticidade.
PS3-  E NOTA MIL em historia do Brasil, a verdadeira.

JOÃO DORIA NO SAMBODROMO: ENTRE DESFILAR OU SE DESFILIAR

È difícil encontrar alguém tão confuso e complicado. Eleito pelos votos do governador Alckmin, errou de afirmação e de endereço. Antes da posse como prefeito, já  começou a articulação do próprio nome, como presidenciável.

Mostrou um slogan, fingiu que convencia, exibiu como bandeira e roteiro inicial: "Não sou político, sou gestor". Mas complicou e se confundiu tanto, que mergulhou na politicalha e ficou distante da posição do gestor. (Administrador). Não conseguiu se firmar como prefeito, tentou fixar um perfil de presidente da Republica.

Passou a viajar com insistência, pelo Brasil e pelo mundo. Cobrado  por essa biodiversidade, fingiu que enganava: "Com a nova tecnologia, posso estar ao mesmo tempo em outros lugares e na prefeitura". Não percebeu que perdia a prefeitura e não encontrava o caminho de Brasília.

Finalmente abandonou esse primeiro objetivo e se lançou como candidato a governador. Sem votos próprios e sem legenda, usou as palavras popularizadas por dois corruptos, Temer e Jucá, rapidamente DESEMBARCOU dessa nova candidatura.

Tentou então a terceira, o senado. São duas vagas, foi convencido  por amigos, que poderia se  eleger até com facilidade. Se tivesse caminhado inicialmente por esse caminho, até razoável. È moço, em 2022 tentaria o Planalto. Mesmo que não se elegesse presidente, ainda teria mais 4 anos no senado.

PS- Marcou encontro com varias pessoas no Sambódromo, "todos estariam lá".

PS2- Para o senado precisa se filiar a um partido. Nem isso consegue.

PS3- Perto dele, o Huck é um gênio. Mas  os dois têm uma data chave: 7 de abril.
PS4- Faltam exatamente 50 dias, improrrogáveis.

PS5- Como me fartei de dizer, o Huck desistiria antes. Já confirmou a desistência.

O CRIME ORGANIZADO, TEM QUE SER DERROTADO, DECAPITADO, DESMONTADO

Até janeiro de 1963, o presidente João Goulart governava monitorado por um golpe militar parlamentarista. Dividia o poder com um Primeiro Ministro, inicialmente Tancredo Neves. Ficou estabelecido que em 6 de janeiro de 1963, haveria um plebiscito, para decidir entre presidencialismo e parlamentarismo.

Houve, o presidencialismo obteve milhões de votos a mais, Jango começou a governar sozinho. Quase imediatamente mandou mensagem ao Congresso, determinando intervenção na Guanabara. Queria atingir o governador Carlos Lacerda.

Os lideres dos dois maiores partidos que o apoiavam, senador Amaral Peixoto, PDS e Doutel de Andrade, PTB, se assustaram.

Procuraram Goulart, foram categóricos: "Presidente, não ha clima nem justificativa para intervenção. Temos votos mas não podemos utilizá-los". Jango viu sua mensagem na mão de Doutel, pediu, rasgou-a, acabou o problema.

Agora, a situação é inteiramente diferente. As palavras são parecidas mas não paralelas, o objetivo é convocar as Forças Armadas para descriminalizar o estado. Foi necessário usar a palavra intervenção, localizando-a na segurança, nada a ver com o governo, que, aliás,  está na linha de frente, com seu governador Pezão.

Nem precisava a explicação, pois o fato é  rigorosamente verdadeiro: em matéria de estratégia e ação contra o alucinado e alucinante crime organizado, todos os poderes estão com o general de 4 Estrelas, Braga Netto. Tinha e tem que ser dessa maneira. Deixaram a população do estado e da capital, Rio de Janeiro, impiedosamente seqüestrada por bandidos, milicianos ou traficantes.

Alguns idiotas da subserviência e da ignorância, começam a levantar questões, estabelecer restrições, insistindo "que é muito poder para o Exercito”. Obrigaram o general Etchegoyen (Chefe da antiga Casa  Militar) a explicar publicamente: "Não existe o menor perigo para a democracia". Mesmo com as Forças Armadas, o crime organizado avançou tanto, que a missão para destruí-lo precisa do apoio de todos.

PS- A população dos morros  e da planície, respira aliviada. Os bandidos dominaram de tal maneira, que ninguém está seguro, em casa ou na rua.

PS2- Embora as coisas pareçam muito estranhas, é a primeira decisão notável, e que merece até aplauso e entusiasmo.

PS3- Se fosse  feita uma pesquisa no Rio, de cada 10 pessoas ouvidas, 8 (no mínimo) estariam a favor da liquidação dos bandidos, milicianos e traficantes.


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