Titular: Helio Fernandes

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

BC tumultuou e complicou e ainda arruinou a própria reputação

HELIO FERNANDES

Ontem, logo depois de conhecida a decisão de manter os juros, escrevi que a repercussão negativa seria terrível.

Não foi terrível e sim trágica, drástica, dramática, catastrófica. E rigorosamente contraditória e até incompreensível. Abandonou o que parecia uma convicção, mergulhou na mais espantosa incerteza.

E confundiu todos os analistas, empresários, banqueiros, até os que concordavam com ele. Traiu o passado, desesperou o presente, desesperançou o futuro.
Até ontem, a impressão é que o BC tinha como principal inimigo a inflação, apesar dela atingir os "dois dígitos" tranquilamente.

Agora as baterias do BC parecem voltadas contra a recessão, “a inflação será derrubada sem a participação obsessiva do BC". Basta verificar as opiniões dos que se manifestaram ontem.

Os economistas-chefes dos 5 maiores bancos, discordaram totalmente. Um queria mais aumento, outro defendia a manutenção da taxa em 14,25 até o fim deste desarvorado 2016. E um dos mais importantes e participantes banqueiros, não se escondeu mas não acertou: "Agora está aberto o caminho para a Selic baixar para 13 reais".

As Confederações do comercio, da indústria e dos trabalhadores, discordavam, se confrontavam, não encontravam um roteiro de concordância e de unidade.
Ninguém poupou o Presidente Tombini, massacrado coletivamente, impiedosamente destratado. Errou muito a partir do comunicado do FMI, deixou a impressão de que respeitava e temia o órgão que passou a vida sendo amaldiçoado por todos os países.

Tombini não tem salvação. E pior ainda: mergulhou o BC no subterrâneo da descrença e do desalento. 99 por cento dos que se pronunciaram ontem, exibiam a mais completa perplexidade. Não acreditam mais no BC, e nos seus objetivos. Isso é o mais grave de tudo. Perdão, gravíssimo é a satisfação de Dona Dilma. 

Brasília, apavorada, espera o fim do recesso.

Falta pouco mais de uma semana para a capital readquirir a movimentação de sempre. Só que agora, em pânico, aterrorizada. A crise dos juros ganhou manchetes, mas no fim de semana já terá desaparecido. A Lava-jato voltará absoluta, Executivo, Legislativo e Judiciário dominarão os acontecimentos. E surgirão decisões que envolverão as maiores personalidades. Uns como julgadores, outros como julgados. E como para muitos o tribunal será o Supremo, não haverá nem a esperança de recursos infindáveis.

Pode haver uma interrupção ligeira por causa do carnaval, será retomado o ritmo decisório, melhor seria dizer, condenatório. Poucos escaparão. 

Analises disparatadas ou desastradas.

O Itaú BBA diz que o preço do petróleo não tem influencia negativa sobre a Petrobras. Ora essa, o petróleo é a vida da empresa. Quando o barril era vendido a 165 dólares, lucro fabuloso. Agora, girando em torno de 30 dólares, prejuízo irrecuperável.

A Moodys garante que mantendo a Taxa Selic sem aumento, a expectativa é de crescimento inflacionário. Todos querem juros mais altos. A Selic já esteve em 7 por cento, a inflação rondava por aí. Agora a Selic dobrou, e a inflação está em dois dígitos. 

Nelson Barbosa discursando na Suíça: “A recessão não é o normal". Com os erros cometidos no primeiro mandato de Dona Dilma, essa recessão é normalíssima. E ele, Secretário Executivo nos dois primeiros anos, colaborou para o fracasso.

1- O encontro do vice com a presidentA, não teve a menor repercussão. Temer, que se queixava de ser decorativo, passou a vegetativo.

Se conhecesse Historia do Brasil, saberia que os vices passaram sempre pelos mesmos problemas. Sábio foi Getulio Vargas. Ficou 15 anos no poder (1930 a 1945) e jamais teve um vice.
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Helio Fernandes:

Sou seu leitor, admiro sua franqueza, e a precisão das datas e momentos da história política do Brasil, narrada com total lucidez. Confio plenamente nas suas informações. Por isso peço que explique com mais exatidão sobre a morte do presidente Tancredo Neves, antes da sua posse.
 O texto abaixo é de um colega que publicou em seu blog.

Afinal mataram Tancredo Neves? 

"Tancredo foi assassinado quando perceberam que a vitória era inevitável 

Após 38 dias de agonia, e sete cirurgias, o primeiro presidente civil eleito desde o Golpe Militar, morre. Assume o vice da chapa, José Sarney, do PFL, partido fundado por dissidentes do PDS. Com ele, o poder permanecia nas mãos dos que apoiavam o regime militar. Muitos acreditam que sua morte tenha sido um plano arquitetado pelos líderes do regime autoritário, quando perceberam que sua vitória era inevitável.

Sabe-se que o hospital da Base de Brasília não possuía todas as exigências para a cirurgia que ele deveria sofrer. No entanto, os médicos vetaram a transferência para o Instituto do Coração, em São Paulo, alegando que a cirurgia deveria começar, em, no máximo, uma hora. Somente três horas depois, os médicos começaram a operação, com 40 pessoas dentro do centro cirúrgico. 

Outro fato estranho: ao mesmo tempo em que Tancredo era internado com fortes dores abdominais, o seu mordomo, João Rosa, começou a sofrer dores similares. João, funcionário do Planalto, acompanhava Tancredo em sua residência provisória, na Granja do Riacho Fundo. Ficou 16 dias no hospital e, como Tancredo, sofreu sete cirurgias antes de morrer. A doença foi diagnosticada como diverticulite - primeiro diagnóstico do presidente

João e Tancredo sentiram os mesmo sintomas num intervalo curto de tempo. Como conviviam no mesmo local, pode-se suspeitar que ambos tenham sido envenenados: o presidente eleito era o alvo principal; o mordomo tivera o azar de estar no local errado, na hora errada.

Outra pista de que a morte de Tancredo não foi fatalidade, mas um plano minuciosamente arquitetado: em 1996, durante uma entrevista ao programa "Roda Viva", de São Paulo, o general Newton Cruz admitiu que, em outubro de 84, quando era comandante militar do Planalto, foi procurado pelo então candidato Paulo Maluf, que teria proposto um golpe militar, caso Tancredo fosse eleito, justificando que o adversário estava muito doente. 

Como Maluf poderia saber da doença de Tancredo com seis meses de antecedência?" 

No mês da morte de Trancredo A rede globo mostrou uma reportagem especial sobre a morte de trancredo. 

Conversando com um professor de história ouvi a história de que Trancredo Neves foi assassinado,então eles inventaram o conto da diverticulite,que agora vem sendo questionado e a rede globo tenta manter as aparências de seu passado militar. 

O que sei é que no dia de sua posse,na missa celebrativa(catedral de Brasília),acabou a luz e ouviu-se um tiro(ou algo parecido),...dias depois foi divulgado que Trancredo teve uma crise e estava no hospital(UTI),no caso ele já estaria morto,mas os militares que por sinal apoiavam Sarney,encobriram a noticia e deixaram para divulgar sua morte no dia 22/04,coincidência com Tiradentes?,não fizeram isso pensando na comoção nacional... 

Diz-se ainda que a repórter Gloria Maria, presenciou a cena,e teve que ir fazer umas ”reportagens” por alguns anos na Finlândia... 

Wellingthon Ferraz
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Trocaram a data do aniversário do jornalista Helio Fernandes?

Outro dia, consultando o seu nome e as matérias no Google, vi, que um desses tantos ditos bloguistas que se anunciam editores da Tribuna online publicou com todas as letras o seu aniversário de 95 anos, agora no mês de janeiro.

Em que louve a bela idade, devo afiançar, que na qualidade de seu leitor há anos, o seu aniversário é dia 17 do mês de outubro e, então o afoito tal que publicou, cometeu uma “gafe”, sem precedente. Se o conhecer, e for do seu conhecimento a publicação, sugiro que diga para ele ler e conhecer melhor o grande jornalista Helio. Mande-o visitar o Winkipidia, apesar deste ter errado o ano do seu nascimento colocando no ano de 2020, quando foi em 2021. - Celso Maria do Nascimento.
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Helio,

Vejo  que aos poucos esta desistindo de acreditar no impeachment da presidente Dilma Rousseff.  Isso ocorre por alguma razão que você ainda não explicou para seus fiéis leitores?

Abraços
Mario Silveira Neto.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Políticos deveriam ser proibidos de falar em impeachment,  Lava jato, sucessão presidencial.

HELIO FERNANDES

O prefeito de São Paulo, desesperado de estar chegando ao fim do mandato, e provavelmente da vida publica, decidiu: "Motoristas de taxi não podem falar de política, futebol e religião com passageiros". Esses três assuntos e os outros três que coloquei no titulo, deveriam fazer parte do silencio a ser imposto a políticos ou personalidades da vida publica. Para completar a proibição deveriam apreender o taxímetro, político não fala de graça.

A crise nacional tem como base a incompetência, a imprudência, a inconsciência, tudo completado pela corrupção. Mas também, que leva quase todos a uma desvairada contradição: a ambição desenfreada. Fazem tudo para continuar no palco, desde a compra da reeleição para não deixar a presidência, até a invenção do mensalão para se manterem.

Diante do sucesso das empreitadas, corromperam os 11 maiores empreiteiros, para enriquecerem de forma alucinante, mesmo que com isso empobreçam eternamente o país. É evidente que nenhum deles desconhecia ou desconhece que o enriquecimento colossal e individual empobreceria para sempre o país.

Não vou citar nomes, a lista dos implicados, investigados, acusados e finalmente condenados é tão grande, que a palavra omissão significaria muito pouco. E a opinião publica conhece todos ou quase todos. Três deles, forte ou fartamente citados, foram presidentes da Republica, teimosamente se recusam a abandonar as manchetes. 

Os outros pretenderam o cargo, não atingiram o objetivo. Mas se transformaram em servos, submissos e subservientes. Mais grave, se fosse possível: cúmplices, coadjuvantes, intermediários no recebimento das propinas.

Agora, visível e assustadora, a coalizão contra a Lava jato. Por carta aberta, através de medidas provisórias de "leniência", afirmações palacianas de que o desemprego foi impulsionado pela Lava jato. Mesmo que fosse verdade, nada justificaria a impunidade e o "direito" á imunidade que pretendem conceder aos personagens protagonistas do maior escândalo da Historia do Brasil.

A crise é muito mais profunda do que se imagina. No ultimo dia do ano escrevi: "2016 será muito pior do que 2015. Em 2017 haverá certa melhoria, mas tão pequena, que não trará conforto econômico e conseqüentemente, de melhoria politica para o futuro. 

Rigorosamente verdadeiro.

Agora o FMI entrou em cena, revelando o que já se sabia, a repercussão foi enorme. O FMI "descobriu a pólvora", garantindo que a queda do PIB, neste 2016, será de 3,7.  Qual a surpresa? Ainda acenou com um 2017 com o PIB praticamente "zero a zero", irrealidade e inverdade. A incógnita para o país, começa em 2018. 

Qualquer analise apenas adivinhação. Será o ano da eleição da lava jato. Todos os possíveis ou supostos candidatos, foram "condecorados" em Curitiba. Menos naturalmente Lula, que afirmou ontem, estrondosamente: "Duvido que exista alguém mais honesto do que eu". Esqueceu de Dona Dilma, que não pode pretender o terceiro mandato.

E de FHC, que quase sofreu impeachment por ter comprado um mandato para ele. Foi salvo pelo troglodita que era presidente da Câmara. Agora, não pode ser presidenciável. Tendo nascido em 1931, em matéria de idade, passou muito alem da Tapobrana.

Petrobras-Argentina.

Está tentando vender duas empresas. Como surgiram dificuldades, deu nota oficial tentando explicar. Diz que as duas empresas na Argentina representam ativos importantes. Deve ser. O ex-diretor internacional, Cerveró, revelou que FHC negociou uma empresa lá, por 1 bilhão de dólares, recebendo 100 milhões de dólares de propina. FHC negou, tímida e vagamente. 

Dilma, Temer, Nelson Barbosa, George Clooney.

Dos quatro o único que tem credibilidade é o grande ator. Seguiu o caminho aberto por outros atores e intelectuais, protestando contra o fato de nenhum negro ter sido indicado para qualquer categoria do Oscar. O presidente Obama tem se ocupado e se preocupado com o crescimento do preconceito racial. 

A presidente e o vice, em hostilidade permanente, ”conversaram" durante 15 minutos. Como eram apenas os dois, deram uma versão tola sobre o encontro inútil. E Nelson Barbosa, que perseguia o Ministério da Fazenda ha anos, confirmou o que a presidentA vinha dizendo. È preciso aumentar impostos para a recuperação do país.

Como ela colocou no orçamento a arrecadação da CPM, (que não existe e dificilmente existirá) ele fez a apologia do novo imposto. Textual: "A CPMF será aprovada em maio, e em setembro o Brasil já sentirá os seus efeitos positivos".

Banco Central: sem credibilidade ou autoridade.

Tombini decidiu manter os juros como estavam. Contrariou a sua própria orientação: "A inflação só cai com a alta dos juros". Não existe o menor sinal de queda da inflação e Tombini joga a toalha. Devia entregar também o cargo, já que a contradição é visível. 

Nenhuma surpresa para este repórter. Há dias venho dizendo que não haveria aumento. E ontem, escrevi: vai ficar em l4,25 ,aumento só depois do carnaval. Quando revelei com exclusividade a carta que Tombini mandou para o Ministro Nelson Barbosa, comentei: "Eles são conflitantes em tudo, até na questão dos juros".

Portanto, vitoria do Ministro da Fazenda, se é que ele agiu pela própria cabeça. A decisão de manter os juros, errada, devia ter começado a redução. Os juros estão num patamar assustador, e a inflação inatingível. Haverá repercussão
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FHC, DILMA E LULA FORAM E SÃO OS CHEFÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. UMA NAÇÃO DE 204 MILHÕES, COMANDADOS POR TRÊS POLÍTICOS CONTROVERTIDOS E RECHEADOS DE ACUSAÇÕES DE PRATICAS LESIVAS. AFINAL ELES TE REPRESENTAM”?
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Do Mensalão ao Petrolão, uma agenda cujos nomes já são do conhecimento público, todos indiciados, tidos como envolvidos/culpados, e todos os caminhos levam a Lula.
O risco da abertura de um processo criminal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem autuação de capa, o favorecimento do seu governo (s), para com o dinheiro público, comprar apoio político no Congresso. Ou seja, manter a maioria de votos a favor do governo, que para a sociedade é a tal sustentabilidade de governo, ou seja: assegurara a governabilidade. 
FHC governou assim, Lula da Silva também governou assim e a presidente Dilma Rousseff, não consegue governar nem assim.

Este tem sido o grande dilema dos corruptos e corruptores da alta cúpula da nação, onde as figuras não usam símbolos, mas tem o rótulo e marca de poderosos chefões na influencia administrativa.

Por isso a Petro foi para o espaço, com suas distribuidoras, e refinarias, bem lembrado a BR Distribuidora, agora com o combustível da desgraça corruptora entregue nome por nome, na delação de Nestor Cerveró diretor nomeado na diretoria internacional em 2008, mero fruto da gratidão de Lula por conta da quitação de um empréstimo irregular no valor de R$ 12 milhões.

O dinheiro foi obtido pelo pecuarista José Carlos Bumlai em 2004, quando então dividiu dando ao PT R$ 6 milhões. Tudo declarado, assistido e assinado na delação premiada de Cerveró.

A Lava Jato, trabalha no caso, que chegou a tudo, seguindo o desmanche do grupo, por conta da morte do ex-prefeito de Santo André (SP), quando a Petrobrás contratou Schain Engenharia para operar o navio-sonda, Vitória 10.000, por US$ 1,6 bilhão.

Tem Partido dos Trabalhadores no elenco, com atores que já faturaram desde o mensalão, a Lava jato, e agora numa inquietante expectativa por conta da abertura da caixa preta do BNDES.

Há pouco uma matéria publicada na revista ISTOÉ, revelou que: (...) Além de envolver Lula no empréstimo do amigo Bumlai, Cerveró disse que o ex-presidente deu ao senador Fernando Collor (PTB-AL) “influência política” sobre a BR Distribuidora. “Isso significa que as nomeações na estatal seguiam um script político nada republicano”, comenta o procurador.

No mesmo documento, Cerveró aponta para a presidente Dilma Rousseff. De acordo com ele, Collor teria dito que “havia falado com a presidente, a qual teria dito que estavam à disposição dele (Collor) a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora”.

Agora, a oposição quer levar Cerveró para depor no Congresso, o que poderá fortalecer o processo de impeachment, e vai solicitar que as informações obtidas pela Lava Jato sejam anexadas ao processo que tramita no TSE.

Uma nação de 204 milhões está sendo representada por políticos que estão na mira do Polícia Federal e do Tribunal Superior Eleitoral -TSE. FHC, Dilma e Lula, afinal eles te representam?.

Estamos realmente num momento crucial político, na definição sobre a moralidade pública, tema que não tem tido tratamento a altura de sua real importância.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Obama entra no ultimo ano, cheio de vitorias, mas não conseguiu derrotar o preconceito.

HELIO FERNANDES

Hoje, quarta feira, termina o sétimo ano do presidente, começa o ultimo. Ao contrario de muitos, chamados de "pato manco" eram apenas "decorativos", (royalties para Michel Temer). Obama está no apogeu. Apesar de minoritário na Câmara e no Senado, acumula sucessos no plano interno e externo.

Conseguiu que 150 milhões de americanos conquistassem plano de saúde. E apesar de 100 milhões terem ficado de fora, Republicanos não esquecem a derrota. Num país habitado inicialmente por imigrantes, estes eram desprezados, humilhados, perseguidos, Obama reverteu à situação.

Lutou incansavelmente para destruir ou pelo menos diminuir o formidável poder de fogo, da poderosa indústria de armamento. No seu excelente discurso no Congresso, obrigatório pela Constituição, colocou quase como prioridade, o adeus ás armas. Os Republicanos não gostaram mas aplaudiram.

A reconciliação com Cuba depois de 54 anos, e a assinatura do acordo anti-nuclear com o Iran, passados 15 anos, outra vitoria, registrada até pelos adversários. Falhou em não derrubar o ditador Assad, da Síria, já em 5 anos de terrível guerra civil. Essa guerra insensata tem apoiadores formidáveis, os fabricantes de armas. Por causa da Síria, assistimos assombrados, a fuga de milhões, que emocionaram e comoveram o mundo. Alem do mais, os americanos não querem mais guerra com tropas, como no Vietnã, Afeganistão, Iraque.

Mas inesquecível para Obama, a luta perdida contra o preconceito, o aumento do racismo. Por causa disso, no horizonte, nenhum perfil de outro presidente negro. (Pelo lado negativo e incompetente, o Brasil não verá tão cedo outra presidente mulher.  Estará sempre presente, o perfil de Dona Dilma, campeã e porta voz do antifeminismo).

Hillary Clinton no caminho da sucessão de Obama.

Falta algum tempo mas não muito. O presidente não tomou posição, mas nenhum presidente gosta de ser derrotado. E a vitoria de Hillary não será vitoria de Obama. Já tentou lançar seu vice, Joe Bidden, não deu certo. Hillary ainda é favorita, mas seu amplo domínio como candidata dentro do Partido Democrata, vem sendo ameaçado.

O que não aborrece Obama.

A eleição é só em novembro, mas dentro de 15 dias se iniciam as primarias, que não param mais. Começam pelos estados de Iowa e New Hampshire. São pequenos, mas carregam historia. Sem importância eleitoral, marcam a campanha. Iowa é o primeiro, o vencedor se entusiasma, consegue doadores. New Hampshire, o menor estado, alimenta uma lenda varias vezes confirmadas. O candidato que vence ali, tem obtido, até surpreendentemente, a indicação no partido. No momento as pesquisas garantem vitoria de Hillary. Mas já esteve muito mais na frente.

Destruição criminosa.

Gastaram centenas de milhões de reais, para transformar o histórico Maracanã, num estadinho qualquer. Sem falar na final Brasil - Uruguai na Copa de 50, dois recordes inesquecíveis. Em 1970, l87 mil pagantes na eliminatória contra o Paraguai. Logo depois, numa final Flamengo-Fluminense, 173 mil pagantes, inacreditável. Hoje o Maracanã tem lotação para 79 mil pessoas, mas a policia não deixa vender mais de 75 mil ingressos. 

Para destruir o Maracanã tiveram que sacrificar o Estádio Célio de Barros, centro intransferível do atletismo nacional. Foi transformado miseravelmente em estacionamento. Repetiram o crime, no centro da cidade. O "presidente" Geisel, sem ter o que fazer nos seus 5 anos ditatoriais, resolveu transformar o Palácio Monroe, sede do Senado, num estacionamento.

Explicação: o Palácio Monroe, doado ao Brasil era uma replica, sem criatividade. Para ser coerente, Geisel devia ter mandado demolir o Teatro Municipal e "plantado" ali um enorme estacionamento. O Teatro Municipal, uma replica magistral do Teatro da Ópera de Paris, foi doado ao Brasil pelo Barão Houseman. O grande transformador de Paris, abrindo suas larguíssimas avenidas, incluindo o Champs Elisés. O Teatro Municipal foi inaugurado em 1909 pelo presidente Nilo Peçanha.

Temer quer "conciliação", desde que fique tudo como está.

Nunca se movimentou tanto. Está conversando para todos os lados, não livra nem a presidente. Ou deputados e senadores que acredita estarem fora do horizonte do Planalto. Sabe que acordou do sonho do impeachment, mas ainda existe o pesadelo da cassação pelo TSE. 

Precisa manter a presidência do PMDB, com um senador de coadjuvante "decorativo". Está difícil. Não quer admitir, mas Dona Dilma pode chegar até 2018.  Nesse caso não quer perder a vice, mesmo que tenha menos importância do que hoje. Considera que sendo vice em 2018, pode convencer o PMDB a disputar o cargo. Para isso, tem que ser vice e presidente do PMDB. Quanta desambição.

Considera que tem cacife para tudo isso. Ontem, quem era do PMDB dito dissidente, passou o dia no majestoso Jaburu. É majestoso, mas adoraria se mudar para o vizinho Alvorada.

1 - O Ministro Aloizio Mercadante foi demitido do Conselho da Itaipu. Soube pelo Diário Oficial. Para o seu lugar, foi nomeado o Ministro Jaques Wagner. Soube pessoalmente pela própria Dilma. Jeton confortável. 
2 - Audácia de corrupto. Eduardo Cunha pediu a interrupção (o fim) da operação Lava-jato. Inacreditável. O plenário já devia ter cassado, a Comissão de Ética autorizou. Seu desespero: ser julgado em Curitiba.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

No presente, ninguém trabalha tanto pelo futuro quanto Michel Temer.

HELIO FERNANDES

Parece contradição, e é. Com horror a povo e elitista por vocação, escolheu como profissão, uma que depende do aval popular, ou seja, a ratificação pelo voto. Nas varias disputas para deputado, (o máximo que pretendeu), raramente se elegeu. Mas sempre se empossou. Um dos vícios do sistema brasileiro é a proteção ao suplente, da qual sempre se serviu. Ficando como primeiro ou segundo suplente, fez carreira portentosa, chegando até mesmo aonde não esperava.

Suplente “efetivado", foi feito presidente da Câmara, com a oportunidade de salvar FHC do impeachment. Para ocupar esse cargo, teve o apoio incondicional de Renan Calheiros. Sem ele não alcançaria o cargo mais alto da Câmara. Agora, para continuar na presidência do PMDB, cargo que "ocupa" desde 2001, considerou que a primeira providencia seria a de hostilizar e desalojar o ex-protetor. 

Chegou à vice presidente da Republica, o primeiro na hierarquia, esperando que o destino decidisse por ele. Não acontecendo nada, ficou 4 anos em silencio. Reempossado por Dona Dilma e o PT, sem qualquer colaboração dele, resolveu mudar de tom e de técnica. E no quinto ano, (o primeiro do segundo mandato) desandou a falar.O primeiro desastre:"Precisamos  encontrar alguém que consiga REUNIFICAR o país".Não foi difícil identificar que o personagem era  ele mesmo.

Ridicularizado, mudou de veiculo, do verbal passou para o escrito, surgiu então à carta, confessando, "sou um vice decorativo". Mais ridículo, o texto é magnífico, Moreira Franco redige admiravelmente. Mas é impossível traduzir idéias que não existem, preencher o vazio que Temer chama de "decorativo".

Agora, sozinho, Temer ataca em varias frentes, mesmo devassando a intimidade com Eduardo Cunha. O impeachment seria uma solução, assumiria a vaga de Dona Dilma, e ganharia o "direito" de continuar em 2018. Tudo errado, o impeachment será derrotado se chegar ao plenário.Terá que contornar então o pavor de perder o mandato por decisão do TSE. Os advogados que contratou lhe dizem isso.

Finalmente, é indispensável que consiga se reeleger como presidente do PMDB. Lançou então, no plano interno, a idéia: "Precisamos unir o partido". Nenhuma oposição, basta ele abandonar o desprezo pelos outros, desistir dessa reeleição eterna. Deixar de lado essa vocação da tirania, o gosto pela traição. Se conseguir chegar a 2018 como vice, e se aposentar no cargo, que maravilha viver. Só que está cada vez mais difícil, quase impossível.

A carta voltou a servir como comunicação.

 Ha 56 anos ficou famoso um filme de Beth Davis, intitulado, "A Carta”. Notável realmente. Durante 30 anos serviu de dialogo á distancia, com a publicação de cartas entre escritores, políticos, instrumento de trabalho de historiadores. Com o surgimento da tecnologia, apareceram varias formas de relacionamento. O mais importante é a mensagem. Michel Temer reviveu a carta, logo imitado por 104 advogados, que optaram por esse tipo de defesa. 

Quinta feira passada, o presidente do Banco Central enviou carta ao Ministro da Fazenda. Como Tombini e Barbosa não têm dialogo pessoal e as idéias são conflitantes, o veiculo usado foi esse. Um amigo me mostrou copia da carta e a revolta do ministro. Têm 27 linhas, todas incompreensíveis. O aborrecimento do Ministro, foi pelo fato de não entender coisa alguma.

Precisava mostrar a alguém que a decifrasse, o meu amigo que também é economista, foi o escolhido. Leu, decodificou, desvendou, disse para o Ministro:"Acho que ele quer comunicar que vai aumentar os juros".Como Barbosa é contra o aumento alucinado desses juros,  ficou ainda mais furioso.

Portanto, fiquem alerta e preparados: vem aumento dos juros. E de 0,50. Pode ser amanhã, quarta feira, ou logo depois do carnaval. Tombini considera que aumento de juros é uma fantasia. Nisso está correto, os juros atingem o pais, e a inflação continua subindo. (Só não descobri se Barbosa mostrou a carta a Dona Dilma).

1 - O grande perdedor em toda essa tragédia grega é o Brasil. Dominado por um grupo enorme de incompetentes-corruptos-empreiteiros-politicos-economistas, não tem presente nem futuro.

2 - As palavras mais pronunciadas todas no sentido negativo: inflação, desemprego, juro elevado, divida impagável, desesperança, desinvestimento, três anos para não chegar a lugar algum.

3 - E uma terrível realidade, num deserto de homens e de idéias. E uma mulher fingindo que governa, mas odiada de todos os lados. Se por acaso chegar a 2018 ainda no Planalto, não sabe para onde ir. Não poderá andar na rua ou ir a qualquer lugar, será vaiadissima.

4 - Se isso servir de conforto para a desgraça em que mergulhou o país, os adversários de hoje terão o mesmo destino e o mesmo aman. O amanhã que não virá. 
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Novo CPC é persona non grata na especializada?

(...) A postura, a insensatez e o quadro geral, com gritantes situações pontuais, fez com que a sociedade, tivesse conhecimento do maléfico desserviço, que os atores da especializada prestam a qualidade e na solução dos conflitos das relações de trabalho.
ROBERTO MONTEIRO PINHO  
                                          
Dois aspectos circundam a receptividade (os juízes do trabalho ainda não definiram sua posição em relação a este instituto), a Conciliação no formato instituído pelo artigo 334 do Novo CPC, respeitando o interstício de reflexão ali estabelecido, como expressivo de uma nova visão de processo, em que a autonomia da vontade das partes passe a ser valorizada e estimulada nos espaços processuais, bem como a essa regra seja a solução consensual dos conflitos.

O que diz o código: Conciliação: O réu será chamado primeiro para conciliação e depois para defesa. Serão criados centros especiais para conciliação. Numa segunda prova de embate com os vilões do judiciário brasileiro, está o período de férias forense. Prazos: São contados apenas dias úteis. Prazos entre 20 de dezembro até 20 de janeiro para atender às férias dos advogados.

A mudança não suspende o funcionamento dos tribunais, nesse período. Outro desafio para os doutrinadores e civilistas. A jurisprudência: Novas decisões devem seguir decisões passadas de qualquer juízo hierarquicamente superior. E por fim a Ordem Cronológica - Processos devem ser julgados em ordem de chegada, evitando a demora.

A ilegalidade é tênue aos que recusam a aplicação da totalidade do novo CPC ao processo do trabalho, pois o art. 769 da CLT que expressamente, (hoje) sinaliza que os dispositivos do CPC somente serão aplicados ao processo do trabalho quando forem compatíveis com o processo do trabalho.

Na concepção de Liebman "Para propor uma demanda em juízo é necessário ter interesse. O interesse de agir é o elemento material do direito de ação e consiste no interesse de obter o provimento demandado. Ele se distingue do interesse substancial, para cuja proteção se intenta a ação, assim como se distinguem os dois correspondentes direitos, o substancial, que se afirma caber ao autor, e o processual, que se exercita para a tutela do primeiro. (...). Dessa forma no que estabelece o artigo 15: “Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.

Tereza Wambier quando explica o dispositivo, diz que dele decorre a aplicação subsidiária do Código de Processo Civil também em situações em que não há omissão, exemplificando com o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, cuja regulação deverá ser obedecida também na jurisdição trabalhista. (WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et alii. Primeiros comentários ao novo Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 75).

A postura, a insensatez e o quadro geral, com gritantes situações pontuais, fez com que a sociedade, tivesse conhecimento do maléfico desserviço, que os atores da especializada prestam a qualidade e na solução dos conflitos das relações de trabalho. Eis que agora o novo CPC garante aos advogados o direito aos honorários como obrigação alimentar, determina critérios mais objetivos para seu estabelecimento e impede a remuneração de valores irrisórios. Uma antiga reivindicação da advocacia pública será contemplada com o novo CPC: o direito aos honorários de sucumbência.

O texto deixa claro que os honorários de sucumbência são devidos ao advogado e não à parte vencedora. Além disso, esses honorários deverão ser pagos também durante a fase recursal, quando serão ampliados. Até aqui, embora sejam poucos pontos que vão interferir na cultura do julgador trabalhista, traz de volta a discussão na elaboração do novo CPC, quando “notas técnicas” e até mesmo o lobby dos magistrados trabalhistas, se antagonizaram a sua aprovação.

Parece-me visível, (ou previsível), que os doutores (patronos) das causas, vão enfrentar os percalços, caricaturado pelo desmanche já existente no seara trabalhista. Ademais falar em sucumbência neste caso, longe estaremos do quadro real dado a característica demanda laboral. Cabe lembrar, que no processo do trabalho aplica-se o instituto do in “dúbio pró-mísero”. (A Lei protege sempre o empregado, mesmo contra a vontade dele).

No caso de dúvida decide-se em favor do empregado. Age em favor do empregado pelo desnível social e quando a demonstração dos fatos não é clara possibilitando uma opção em benefício do economicamente mais fraco. 


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Advogados poderosos, com clientes opulentos, tentam novo grau de recurso: a carta aberta.

HELIO FERNANDES

Vexaminosa, falsa, pecaminosa, autocondenatoria, inverídica, alguns causídicos procuram satanizar a imprensa e a Justiça, pretendendo inocentar o crime e a corrupção. Com isso procuram manter a impunidade e a imunidade que perdurou por tanto tempo. Revoltados e desesperados por não deixarem os acusados em liberdade, produziram um documento sem brilho, grandeza ou credibilidade, que só foi publicado mesmo como matéria paga. 

Exageraram visivelmente ao comparar a condenação de criminosos provados e comprovados, e afirmar, "que agora é pior do que na ditadura". E obtiveram o efeito contrario e contraditório, na segunda afirmação, condenando um processo legitimo na Justiça, com diversos graus de recursos, como se fosse uma ação da inquisição. 

Os causídicos se condenaram, não defenderam os clientes, e jogaram toda a opinião publica contra eles. A voz das ruas já se manifestava contra a chamada "leniência", que beneficiava a roubalheira, e procurava interferir na caminhada justa e equilibrada da Lava-jato. 

O documento indefensável.

Parece redigido por causídicos de acusação e não de defesa. È inacreditável da primeira á ultima linha. Praticamente incompreensível, ilegível, indefensável. Vou destacar apenas três pontos daquele desalinhavado e desconjuntado documento.

1 - O que chamam de "vazamento seletivo”, copiando o nada tratadista Eduardo Cunha. E nada mais é do que jornalismo investigativo, hoje o apogeu da imprensa.

- Dizem insensatamente, que as prisões são feitas para provocar a delação premeditada. Esquecem que a maioria delas foi obtida com os acusados em liberdade. 

- A delação do ex-diretor Cerveró, que trouxe para as ruas, acusações contra Lula e FHC, não foi aceita pela Policia Federal e pelo Ministério Publico Federal. Insistiu, garantiu: "Eu falo sem compromisso, ouvem, vejam se vale à pena". Estão aí dois ex-presidentes, desvendados e atormentados. A opinião publica quer a punição não leu a carta publicada em meia pagina e em letrinha miúda, por economia. Tive que ler por dever de oficio. E obrigado a lamentar. Equivocado desprendimento, por tanta corrupção inglória. 

O malabarismo orçamentário de Dona Dilma. 

Importante e imprescindível o orçamento. Para pessoas, países, governadores, prefeitos, empresas, famílias. Ninguém pode administrar, sem saber o que fazer, ou viver, sem conhecer quanto ganha ou quanto gasta. Menos naturalmente Dona Dilma. A presidente demonstrou toda a onipotência, ao enviar o orçamento para o Congresso. Colocou como receita até mesmo a "arrecadação" com a CPM, que não foi votada e não tem uma possibilidade em 1 milhão de ser aprovada.

Queria incluir o que pretende (?) arrecadar com a criminosa "leniência", e o produto da roubalheira que está sonegada no exterior. E que avalia, não se sabe por quais cálculos ou números em 150 bilhões. 

Mais excentricidade. Cortou a economia que chamavam de superávit primário, para amortizar os juros da divida. Já foi de 80 ou 90 bilhões, cresceu tanto, que precisaria de mais de 200 bilhões. Agora, colocou em 0,5 por cento do orçamento, que é de 3 trilhões. Portanto, apenas 15 bilhões. 

Duas grandes batalhas no Congresso: o impeachment e a volta da CPMF. 

Se chegarem a ser votadas, mobilizarão grandes forças políticas. Mas as duas serão derrotadas. Estranho e curioso. A derrota, certíssima, dos que pretendem o impeachment, favorecerá Dona Dilma. Que permanecerá no cargo. (Dependendo do que acontecer no TSE).

Também se houver decisão no plenário, a CPMF será massacrada, tenebroso para Dona Dilma. Que não cansa de repetir: "Governar é aumentar impostos". Exatamente o contrario do que pensa o povo.
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