A QUALQUER HORA QUE VOCÊ LIGUE A
TV,
TODOS OS CANAIS, DA DE CARA
COM BOLSONARO
HELIO FERNANDES
Monótono,
chatíssimo, erros e equívocos, contradições que ele mesmo
desmente.
É um apaixonado pela irresponsabilidade. Esse espetáculo de
incompetência
já dura 6 meses e vai se eternizar. Nem quero lembrar o
passado,
que todos reprovam e destroem sua popularidade. Monótono,
medíocre,
cansativo, vou comentar as 3 maluquices ou bobagens, que
usou para
fechar a semana.
1-
"O trabalho infantil enobrece". E defendeu que aos 9 anos as
crianças
já deviam estar trabalhando. Provocou críticas totais e
protestos
no país inteiro. O que enobrece e prepara a criança para o
futuro é
a educação. Dos 13 milhões de desempregados, pelo menos um
quarto
está no limite do analfabetismo.
2- O
capitão que para a infelicidade do país chegou à presidente,
defende
aberta e ostensivamente o criminoso DESMATAMENTO.
Justificação:
"Nesses locais pode se colocar indústrias e aumentar a
agricultura".
Especialistas independentes e competentes que sabem
mais do
que ele, propagam que pode ser aumentado o desenvolvimento,
sem destruir
a Mata Atlântica. E dão a formula.
3-
Defendeu PRIVILÉGIOS na reforma da Previdência, foi derrotadíssimo.
E se
jogou contra o seu próprio ministro da Economia que se fartou de
garantir:
"Vamos fazer uma reforma da Previdência, sem nenhum privilegio".
(È
importante e imprescindível lembrar. Quando indicou Paulo Guedes,
informou:
"Ele sabe tudo de economia, terá carta branca, sou
completamente
ANALFABETO em economia. A carta branca
do ministro,
desapareceu.
O analfabetismo do capitão se ampliou).
E o país
terá que suportar o choque traumático da realidade. Alem do
mandato
que deveria acabar em 2022, já trabalha por mais 4 anos, da
REELEIÇÃO,
que garantiu que não disputaria.
A DECADÊNCIA E O RETROCESSO IMPRESSIONANTE
DE AÉCIO NEVES
Réu por corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça, obriga
a uma lembrança do seu passado, não muito distante. Presidente do
PSDB, sua esperança e previsão geral era de que seria presidenciável
certo e garantido. Tinha que esperar a vez de Serra e Alckmin,
governadores de SP,que desde a Primeira Republica, tinham prioridade
sobre Minas.
Enquanto esperava o tempo passar, foi eleito pelo voto, para os
seguintes cargos, seguidos.
Presidente da Câmara.
Governador de Minas.
Reeleito governador.
Senador.
Finalmente candidato a Presidente da Republica, derrotado, mas com
impressionantes 44 milhões de votos.
Começou então a descoberta do verdadeiro Aécio, sua convivência com a
corrupção, perdeu tudo, retrocesso definitivo e irrefutável.
Desmoralizado, deixou (tiraram) a presidência do partido. Com
pesquisas indicando que não se reelegeria senador, concorreu a
deputado, esperava ser o mais votado, ficou longe.
Fim de uma carreira que chegou quase ao auge. Sem foro privilegiado e
sem amigos, é réu por vários crimes.
A UNESCO CONSIDEROU PARATI E ILHA GRANDE PATRIMÔNIOS
CULTURAIS E NATURAIS DA HUMANIDADE.
Merecidissimo, maravilha da natureza, e também com referencia
política. Em 1968, editado o famigerado AI-5, prenderam centenas de
pessoas. Achavam que não podiam deixar em liberdade os poderosos
banqueiros de bichos, incluído o doutor, (doutor mesmo) Castor, o mais
importante de todos. Só que foram "aprisionados" na belíssima Ilha
Grande, onde quase todos tinham mansões suntuosas.
Ficaram menos de 1 ano, foram libertados. Só que algum tempo depois,
foram condenados de verdade, pela grande juíza Denise Frossard. Ela
fez carreira, foi candidata a governadora, teve o apoio da Tribuna da
Imprensa e deste repórter. Perdeu por pouco, que eu analisei "como erro
de estratégia". Agora, surpreendido e decepcionado,vejo a juíza que eu
admirava, apoiando Bolsonaro.
Isso a Unesco não pode homenagear. Nem este repórter admitir.
ENQUANTO SERGIO CABRAL TENTA FUGIR DOS 100 ANOS
DE CONDENAÇÃO, A MULHER RECORRE DOS 18 ANOS
QUE CUMPRE
Gozando estranhamente do regime domiciliar, espera ha tempos, ser
absolvida. Agora o julgamento se aproxima, no máximo em 15 dias haverá
solução. Mas dificilmente haverá absolvição. Ela sabia de tudo, era
cúmplice privilegiada. Mulher e advogada, ajudou em tudo, ganhou até
jóias caras. Que sabia compradas com dinheiro que ele não tinha,
acumulara ilegalmente.
O ambiente, no tribunal, não é favorável a ela.
A SEMANA CRUCIAL PARA A PREVIDÊNCIA NO PLENÁRIO
Rodrigo Maia: “Será aprovada por boa margem".
Lorenzoni, afastado da coordenação por incompetência: "A aprovação
terá 330 votos". Assim, infalível.
Este repórter ha meses: "Precisam de 308 votos. Somarão entre 320 e
330". E na expectativa de duvida: "Se houver alteração, será para mais
de 330 e não para menos de 320".
VAMOS APROVAR A PREVIDÊNCIA, GARANTIA DE MAIA
Não passa desta semana. Podemos até começar esta noite. "Não
incluiremos estados e municípios, atrasaríamos tudo para depois do
recesso".
Na tentativa de conciliação: "Podemos reincluir a questão dos
policiais". Defendida pelo capitão, derrota estrondosa. A maior de
todas, apesar de serem muitas, praticamente diárias.
IMPRESSIONANTE O VELÓRIO DE JOÃO GILBERTO
Desde que grandes personalidades começaram a ser veladas no Municipal,
a maior multidão foi a de hoje. O corpo foi exposto a partir de quase
10 da manhã. E agora, diante da TV, 2,43 o caixão começa a sair, se
funde com outra multidão, que lotava a Cinelândia. Todos cantavam
"Chega de Saudade".
Inesperadamente informam, ele será enterrado em Niterói, não explicam
a razão. No seu roteiro imortal, essa cidade nunca é citada.
O RIO merecia ter João Gilberto para sempre aqui.
MAIA NÃO ESTÁ TÃO SEGURO
No sábado e domingo, na sua mansão suntuosa, garantia a deputados:
"Começaremos a votar na segunda, nem que seja á noite". Registrei. Na
segunda mudou o roteiro: "Começaremos a votar na terça, nem que seja á
noite". Não dá para registrar. Temos que esperar.
NO MERCADO, JOGADORES SÃO MILIMÉTRICOS
Na sexta, a Bovespa subiu 0,33%. Ontem, segunda, novamente mais 0,33%.
Enquanto a Câmara for cautelosa com a Previdência, serão cautelosos
com as providencias.
O dólar na sexta, ultima cotação, mais 0,44%. Ontem, menos 0,34%. Não
sairão desse patamar, enquanto persistir a duvida.
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