NO
MINISTÉRIO DESQUALIFICADO
E
DESORIENTADO, MUITOS AMEAÇADOS
DE DEMISSÃO QUASE IMEDIATA
HELIO FERNANDES
E não
seria injustiça ou perseguição. O mais visado desde a indicação,
e que não
deveria ter sido nomeado por ser estrangeiro, foi o ministro
da
Educação. Nasceu na Colômbia, não tinha futuro, veio para o Brasil,
se
naturalizou. Mais esperto do que inteligente, se ligou a Olavo de
Carvalho,
tido e havido como guru do presidente Bolsonaro.
Por
indicação do sociólogo, foi nomeado ministro da Educação. Olavo de
Carvalho
tem um grande numero de amigos e ex-alunos, que trabalham no
ministerio.
Houve confusão, quase todos foram demitidos ou deslocados,
revoltando
o Guru. Este foi conversar diretamente com Bolsonaro.
Insinuou
que ficaria satisfeito com a substituição do ministro.
Bolsonaro
riu muito, respondeu: "Vamos dar uma chance ao ministro, ISSO
ACONTECE".
Nesse
desgoverno, o guru indica um ministro, 2 meses depois pede a sua
demissão.
Vários outros estão periclitantes, Bolsonaro não quer
assinar
demissões, receia o "efeito cascata".
RODRIGO MAIA E GOVERNADORES, SE DESENCONTRAM
NOS BASTIDORES
Estavam encantados com a promessa-garantia: "O que for aprovado na
Previdência para a União, valerá automaticamente para estados e
municípios". Como a expectativa é de dificuldades e tramitação
prolongada, governadores estão fascinados por um projeto abrangente e
revolucionário, que se expressa desta forma: "MENOS BRASÍLIA,MAIS
BRASIL, NOVO PACTO FEDERATIVO".
Tudo que assusta, intimida, e revolta a capital.
Maia toma providencias, modifica a trajetória até chegar aos
indispensáveis 308 votos, duas vezes. Pede aos mais íntimos, "não
façam especulações com números, favorecem a operação". E informa, de
maneira surpreendente: "Precisamos de 308 votos, mas estou trabalhando
com a possibilidade de obter 350". Esse é o clima do mais importante
projeto do governo, que tem como meta IMAGINARIA e INALCANÇAVEL,
economia de 1 TRILHÃO.
DESMORALIZAÇÃO E DERROCADA DO BOEING,
DEPOIS DA TRAGEDIA
Não foi um acidente ou acaso, quase tragédia anunciada. 2 dias depois,
40 países, (28 da UE, União Européia) cancelaram a compra e a
utilização do 737 igual ao que desmoronou na Etiópia, matando 127
pessoas. A empresa foi atingidissima.
Trato do assunto, com prioridade, por causa da Embraer, a competente
companhia brasileira, que está sendo negociada e vendida de forma
ruinosa, precisamente pela Boeing. Está na hora da Embraer se
libertar, e abandonar as negociações.
(Não ouço falar na Etiópia, desde a Segunda Guerra Mundial. Hitler
mandou Mussolini invadir o modesto pais, governado pelo Rei Selassié.
Mussolini foi derrotadíssimo, Hitler abandonou-o, o povo da Itália
também. Pouco depois, Mussolini era pendurado de cabeça para baixo,
numa corda de secar roupa).
BOLSONARO SE RENDE AO TROCA-TROCA
Como promessa de campanha, garantiu textualmente: "Respeitarei o
Congresso, mas a ultima palavra será sempre do Executivo". Seus
erros, equívocos, desacertos, foram de tal ordem, que deputados, (por
enquanto) constataram sua fragilidade, passaram a exigir recompensas
para apoiarem, com restrições a "Nova Previdência".
O presidente eleito teve que "conversar e conceder", já se passaram 73
dias da posse, tenta mostrar independência e autoridade, mas gasta e
desperdiça o tempo, destruindo a própria credibilidade,(que já era
pouca) e atendendo exigências dos deputados.
Já liberou 1 bilhão de reais para agradar deputados. E continua
nomeando para mais cargos, atendendo exigências. Prometeu "um governo
inteiramente novo, consagra o velho e ultrapassado".
SUZANO: HORROR,TERROR DE CRIMINOSOS NATOS, EMOCIONAM
O PAIS, EXALTEMOS O HEROÍSMO DE UMA MULHER
Dois ex-alunos, um de 17 anos, mal saído da própria escola, mataram e
assumindo a covardia, se suicidaram. Foram 8 os trucidados, poderiam
ter sido muito mais. Temos que reverenciar o heroísmo, coragem e
desprendimento da cozinheira da escola. Juntou 50 alunos, fechou-os na
cozinha, ficou atrás da porta, empurrando a porta, para que não
entrassem.
Da tragédia e da covardia, o que resiste é o heroísmo, isolado,
mas comovente.
O STF CONTINUOU O JULGAMENTO:
CAIXA 2 DEVE SER CONSIDERADO CRIME FEDERAL?
No segundo dia da votação, 16,30, votaram 6 ministros. 4 a 2 a favor
da divergência aberta pelo ministro Fachin, discordando do relator,
Marco Aurélio Mello. È uma decisão importantíssima. Na tramitação do
Mensalão, o voto do notável Ayres de Brito, contundente, irrefutável,
irrevogável: "Caixa 2 é CRIME DE PECULATO, praticado com dinheiro do
contribuinte".
O ministro Roberto Barroso, numa frase, se aproximou de Ayres de
Brito: "O importante não é para onde o dinheiro VAI, e sim de onde ele
VEM".
A ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, num
voto longo e fundamentado, acompanhou a divergência, considerou "crime
federal".
Depois do lanche, voltaram ás 17 horas. A ex-presidente Carmen Lucia
foi rápida, 5 a 2 a favor da divergência Fachin.
Lewandowsk, num voto longo, acompanhou o relator, levando o placar a 5
a 3.(Num voto medíocre, citou até Jesus Cristo).
Gilmar Mendes falou em "assombrações", métodos de "gangues",
desperdiçou um tempo enorme, (quase 1 hora) acabou por ratificar a
divisão do STF. E votou (?), depois de "citar a Bíblia e os
vendilhões do Templo", acompanhou o relator Marco Aurélio, 5 a 4,
contra o julgamento federal.
Faltam votar o decano Celso de Mello e o presidente Toffoli, levaram
semanas, e não decidiram coisa alguma. Inacreditável.
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