Titular: Helio Fernandes

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

DESEMPREGO DESFIA A TUDO E A TODOS. SERVIDORES ESTÃO NA ASA DA ESTABILIDADE, NÃO PODEM SER DESPEDIDOS. ENTRE 208 PAÍSES O BRASIL É O ÚNICO QUE TEM ESTABILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO. 40 MILHÕES DE INFORMAIS POR ENQUANTO. O FUTURO A DEUS PERTENCE...

ROBERTO MONTEIRO PINHO

O Brasil atingiu no mês de outubro 11 milhões de desempregados. O número é um desalento para esses trabalhadores e seus familiares, mas também se apresenta como um diagnóstico da impotência do governo em reverter à situação

Muitos questionam por qual razão o governo ainda não entendeu que as altas tributações, taxas e custos, se apresentam como barreira para inibir investimentos no país.

Porque razão o governo ainda patina, ao som de discursos ditos sociais, e não ataca de frente e com coragem o seu maior dilema, que é exatamente o enorme contingente de trabalhadores na área pública, que não perdem o emprego em razão da estabilidade, bancada exatamente pelos trabalhadores da iniciativa privada e pelos altos impostos taxados no país.

Existem dois caminhos para que isso possa ser feito: a extinção de uma dezena de empresas públicas, inoperantes, que vem servindo tão somente para lotear apadrinhados, indicados por políticos.

Segundo avaliação de técnicos do governo, o serviço público está partidarizado. Por sua vez, contaminado com uma mentalidade da mais repugnante e distorcida dos objetivos da grande massa trabalhadora na párea privada.

Agora a notícia é de que voltou a registrar redução no número de vagas de emprego formal em outubro. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Ministério do Trabalho e mostram que o País perdeu 74.748 vagas formais no período. 

De acordo com o levantamento, este foi o 19º mês seguido resultado negativo. O último mês que teve desempenho positivo foi março de 2015, quando foram criadas 19,2 mil postos de trabalho.

O resultado foi menos pior que o apresentado em outubro de 2015, quando houve fechamento de 169.131 vagas de emprego. No acumulado do ano, o Caged registrou 751.816 postos a menos. Nos últimos 12 meses, o País acumula queda de 1,5 milhões de postos de trabalho. Os setores que tiveram as maiores perdas de vagas formais foram construção civil (-33.517 postos), serviços (-30.316 postos) e agricultura (-12.508 postos).

O diagnóstico é cruel e destoa totalmente dos movimentos da classe servidora estatal, que reivindica aumento salarial e se organiza em movimentos, nitidamente atrelados a partidos de esquerda, e com nomes nas palavras de ordem, dos mesmos personagens da esquerda que ajudaram a afundar o país de vez.

Para melhor informação. As perdas mais significativas foram registradas em São Paulo (-21.995 postos) e no Rio de Janeiro (-20.563). Enquanto os Estados que mais geraram vagas foram Alagoas (5.832), Rio Grande do Sul (2.386), Sergipe (1.932 postos) e Santa Catarina (1.267 vagas). Mesmo assim no levantamento por regiões, o Sudeste apresentou a maior queda, com perda de 50.274 postos em outubro. A região Sul teve o melhor resultado, com 3.266 postos de trabalho a mais em outubro.

Divulgado desde 1992, o Caged apura o estoque de vagas formais de emprego no País calculando a diferença entre contratações e demissões. Os dados são levantados com base em declarações enviadas pelos empregadores ao Ministério do Trabalho.

Oficiosamente, o país tem 40 milhões de informais. O QUE FAZER COM ELES?

Eles nunca possuíram a estabilidade, a proteção de um estatuto que algema o governo. São os agentes públicos que engessam a vida brasileira, e ainda possuem a blindagem de uma lei vetusta e arbitraria, do Desacato, e imunes a processo por Abuso de Poder.


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