Titular: Helio Fernandes

sexta-feira, 31 de maio de 2019

O POVO DA SUÍÇA, VOTA 
PELA REDUÇÃO DO ARMAMENTO PESSOAL

HELIO FERNANDES

Foi uma demonstração notável de desprendimento, de amor á paz, de
respeito á coletividade. Mesmo contrariando uma tradição quase
centenária de famílias manterem armas em casa. Isso é mais do que
curiosidade ou uma lembrança eventual, pois a Suíça é um país
rigorosamente pacifista.

Muito antes da unificação da Europa, a Suíça era vizinha quase de
fronteira da França, Alemanha e Inglaterra, que disputavam ferozmente
o domínio de terras. Mesmo nas "guerras mundiais", (a primeira e a
segunda, com tremendos bombardeios que entraram para a Historia) o
país se manteve neutro.

Inventaram até uma denominação especial para que ela não fosse
involuntariamente arrastada para a carnificina. A Suíça era
identificada como "não beligerante". O que preservou seu território
e toda a população.
 
EIKE BATISTA,  TEM QUE PAGAR 576 MILHÕES DE REAIS, 
MAS EM LIBERDADE
 
O problema para ele não é dinheiro, isso não o atormenta. Vem zombando
das  autoridades, ha muito tempo. Condenado, encontrou um juiz generoso
e compreensível, que mandou-o para prisão domiciliar (Leia-se, mansão
suntuosa).
 
Agora tem que enfrentar a CVM, Comissão de Valores Mobiliários. Que
investigou as operações de compra e venda de ações na Bovespa.
 
Pela primeira vez em 20 anos tenta pagar, desde que fique em liberdade.
 
LORENZONI, O ESTOUVADO DA CASA CIVIL
 
Enquanto os Chefes dos Três Poderes tentam violar a Constituição, o
subserviente da Casa Civil vem a público com apelo militar: "Os Chefes
dos 3 Poderes levantaram a bandeira branca". Expressão inadequada e
deslocada, usada na tentativa de terminar um conflito militar.
 
Os Chefes dos Três Poderes não estavam (nem estão) em conflito e sim
mergulhados na mais completa desinformação. Convencidos de que podem
tudo, engendraram o que chamaram de "pacto Republicano" que não é Pacto
nem Republicano. E que será destruído antes de ser assinado.
 
Se tivesse o mínimo de competência, bom senso e independência, esse
medíocre da Casa Civil já teria alertado: "Os senhores irão praticar
tremenda inconstitucionalidade".
 
OS AUDITORES DA RECEITA RECUPERARAM OS PODERES
 
Respeitados e aplaudidos pela atuação em defesa da moralidade e dos
direitos da comunidade, desagradaram muita gente. Num momento em que
os privilegiados acumulam mais privilégios do que antes, foram
proibidos até mesmo de exercerem suas obrigações funcionais.
 
Felizmente são comandados pelo Secretario Especial da Receita, Marcus
Cintra. Respeitado e acima e alem de qualquer suspeita se movimentou.
E conseguiu que os auditores voltassem a trabalhar, sem medo de
punição ou represália.
 
O que o medíocre da Casa Civil poderia conseguir com 
um simples esclarecimento.
 
PELA EDUCAÇÃO
 
A segunda manifestação em 15 dias, quase o mesmo sucesso. Também sem 
Ódio.
 
E igualmente sem adversários. Todos do mesmo lado, pais, alunos,
professores. Convocada oficialmente apenas para o Rio, compareceu ás
ruas, em 82 cidades e em 21 estados. (Incluindo o DF). Como eu escrevi
noutro dia, as manifestações democráticas, (ao contrario das outras)
crescem com o anoitecer. Foi o que se repetiu.
 
Não houve festejo ou comemoração, não lutavam contra ninguém. Não
odiavam nem consideravam os outros, derrotados. Combatiam o bom

combate, sabiam que a EDUCAÇÃO é o presente e o futuro do país.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

O FUNDO XP ESTRAÇALHA O PRESTIGIO 
DE BOLSONARO, PRINCIPALMENTE 
ENTRE INVESTIDORES

HELIO FERNANDES

È hoje um dos Fundos mais procurados e respeitados. O numero de
clientes aumenta  com assiduidade. Motivos mais relevantes:
competência e respeitabilidade. O XP avança em vários setores, agora
com repercussão em matéria de pesquisa.

Fez uma, (não sei se será publicada) para avaliar a aprovação de
Bolsonaro entre investidores tradicionais. Já foi referendado por 47%
desses investidores.

Agora caiu para 14%. Nenhuma surpresa.

No mercado, muita gente acha estranho, o fato de IBOPE e Datafolha,
ficarem tanto tempo sem avaliarem Bolsonaro, pessoalmente, e o
governo (desgoverno) coletivamente.
 
MORO PERDIDO NA INCOMPETÊNCIA
 
Sem saber o que fazer, desperdiçou o tempo e as oportunidades. Adorou
a citação na manifestação de domingo, falou com amigos, textual: "Acho
que foi o presidente que orientou para não me esquecerem. Tenho que
agradecer a ele, pessoalmente".
 
Depois do desgaste verbal, soube do massacre das penitenciarias do
Amazonas, o desgaste ministerial. "Agiu" ou "reagiu" como ministro,
"transferiu" os assassinos. E deu por cumprida sua participação.
 
OS CHEFES DOS TRÊS PODERES COORDENAM 
PACTO INCONSTITUCIONAL
 
Alem do mais, desnecessário, chamado de revolucionário, segundo os que
prometem assinar até 10 de junho. O Executivo e o Legislativo têm um
relacionamento permanente, se completam e se conjugam
obrigatoriamente. È um desperdício de tempo e de competência, no
sistema democrático o Executivo e o Legislativo dependem um do outro.
 
Absurdo, surpreendente e incompreensível: que o Judiciário,
 
representado pelo STF, seja signatário desse suposto "pacto
republicano". O judiciário terá que julgar os recursos e as
consequencias da participação ou da omissão dos outros Poderes. (Que
serão dezenas ou centenas).
 
Inacreditável que a "ideia" ou "sugestão" dessa violência
constitucional, tenha como patrocinador o senhor Dias Toffoli,
presidente do mais importante tribunal do país. O Judiciário não pode
assinar acordos ou pactos, comprometendo ou abrindo mão da sua
respeitabilidade e responsabilidade.
 
PS- Podem ficar tranquilos, esse pacto será desmoronado bem antes de

ser assinado.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

A SURPRESA DA MANIFESTAÇÃO,  
FOI LEMBRAREM DE MORO E GRITAREM
SEU NOME

HELIO FERNANDES

No mais completo ostracismo, sendo derrotado até mesmo em combates que
não combateu, nem ele esperava ser citado. A Câmara, sem o menor
constrangimento tirou do seu ministério um órgão importante,
transferiu-o para o Ministério da Economia. Mas nas ruas, ninguém se
lembrou de aplaudir e dar repercussão ao nome Paulo Guedes.

Apesar dos que citaram Moro, representassem minoria inexpressiva,
existiu. Na verdade tem que ser interpretada na sua verdadeira
intenção. Por menor que tenha sido, foi um protesto contra a corrupção
e a insegurança, que dominam o país. Esqueceram que em quase 5 meses,
Moro não conseguiu fazer o projeto andar, por mais lento que fosse.

Outro esquecimento: o capitão presidente, solertemente, tem
questionado a ida de Moro para o STF, e levado a publico a discussão
sobre uma vaga que não existe.

Rigorosamente verdadeiro: se a vaga no STF tivesse que ser preenchida
agora, Sergio Moro seria vetado na sabatina do senado. Sem que o
capitão fizesse qualquer gesto para a sua aprovação. Essa
interpretação, garantida hoje, tem validade curta e restrita, duvida
que ameaça as instituições e os que dominam o Poder maior.
 
ALEM DE TODOS OS PROBLEMAS QUE UM PRESIDENTE 
ASSUME, O CAPITÃO CRIA OUTROS
 
Em pleno regime autoritário, (da ditadura que Bolsonaro garante que
não existiu) os generais que eram transformados em
"presidentes", precisavam dividir o poder com os generais do SNI. 
 
O Tenente-coronel Golbery, (esse foi o ultimo posto que ocupou na
ativa) passou para a reserva como general, naquela época existia o
privilégio absurdo de receber duas promoções. Chegou então a general, o
que não conseguiu na ativa.
 
O próprio Exército mais tarde acabou com essa promoção escandalosa.
Golpista a vida inteira, Chefe do Serviço de Segurança do Presidente
Jânio Quadros, (exercendo o cargo junto com o presidente no palácio
presidencial, embora ainda estivesse na ativa) foi o artífice da
"renúncia" de Jânio para voltar com todos os Poderes por tempo
indefinido.
 
Como deu tudo errado, a renúncia perdeu as aspas, Jânio conheceu o
ostracismo. Golbery pediu para ir para a reserva. Derrubado, o
presidente João Goulart, implantada a ditadura de 21 anos, Golbery se
transformou no poderoso chefe do importante SNI.
 
(Ele e o general de 3 Estrelas, Ernesto Geisel, Chefe da Casa
Militar de Castelo, apavorados com a "eleição" de Costa e Silva,
trataram de ir para um cargo vitalício. Geisel escolheu ser membro do
STM.
 
Precisava ter 4 Estrelas, foi promovido, e quase imediatamente
indicado para o tribunal que escolhera. (Golbery, já na reserva foi
nomeado Ministro do TCU, Tribunal de Contas da União).
 
Morto Costa e Silva, os dois voltaram á política. Foi feito
"presidente" o general Médici, Chefe do SNI.
 
Uma tragédia, fracasso pior do que todos os outros "presidentes"
juntos. Seu maior prazer era assistir (escondido) torturas ou
construir obras faraônicas, que custavam fortunas.
 
Terminado seu tempo, Médici foi substituído por Ernesto Geisel, foi o
apogeu de Golbery. Com a chamada "redemocratização", o SNI acabou.
Mais tarde foi criada a ABIN, com os mesmos poderes e objetivos, só
que mais silencioso.
 
Agora o capitão "desafia o órgão", quer nomear para a diretoria da
ABIN, o chefe da sua segurança, antes de ser presidente. Compenetrado
ou convencido de que pode tudo, está preparando  a nomeação. O grupo
que domina a ABIN coordena um veto á indicação do Planalto.
 
Mais problemas para o capitão. Os que dominam a ABIN consideram que
podem descumprir a nomeação do Planalto. Se a coragem ou audácia
persistir depois de saber do Poder e da intenção da ABIN.
 
NUM QUADRO DE CRISE PERMANENTE, COMO O DO BRASIL,
A TRAGÉDIA È O DESEMPREGO
 
Cruel, selvagem, perverso, lamentável, desolador, toda e qualquer
palavra que percorra o caminho verbal negativo define roteiro
irrecuperável. Um salário mínimo que não chega a mil reais, completa
desesperança. Mas nem isso ou menos do que isso, é inacreditável.
 
No entanto não podemos perder o senso da realidade, da credibilidade,
da sensibilidade, ao comentar números que revelam o quadro do
desemprego. E as pesquisas positivas e negativas. O governo retumbou o
fato de no mês de abril terem sido criados 129 mil vagas, as mais
cobiçadas, com CARTEIRA ASSINADA.
 
È um dado satisfatório? 129 mil trabalhadores que passarão a receber
pouco mais de mil e quinhentos reais mensais. Isso nos levaria perto
de uma solução? Uma simples comparação deixa evidente que estamos
longe, mas bem longe de uma conclusão agradável.
 
A ultima pesquisa do IBGE mostrou de forma irrefutável, o país está
com 14 milhões de desempregados. 10 por cento de vagas
 empregariamos 1 milhão e 400 mil trabalhadores. 
1 por cento, abririam 140 mil vagas.
 
Se repetíssemos esse mês de abril, e criasse - mos o mesmo numero de
empregos precisariamos de 100 anos para uma quase normalidade. A
única possibilidade ou promessa de emprego está no polemico projeto
da Nova Previdência: criação de 8 milhões de empregos em 10 anos.
 
E com ECONOMIA de 1 trilhão de reais. Como o projeto será aprovado,
mas a execução se perderá no caminho, mais da metade se transformará
na farsa que nunca deixou de ser.
E o semestre está terminando.
 
BOLSONARO INTERPRETOU, DITATORIALMENTE, O CONTEÚDO 
DAS MANIFESTAÇÕES DO DOMINGO
 
Sem o menor constrangimento não esperou nem 24 horas para se
apresentar como Imperador. E convocou os presidentes do STF, da Câmara
e do Senado, para o que chamou, audaciosa e irresponsavelmente," de
pacto dos 3 Poderes".
 
Como a Constituição não é uma das suas leituras prediletas ou
prioritárias, não sabe que tudo que pautou para o café da manhã de
ontem, já está no que Ulisses Guimarães popularizou como “Constituição
Cidadã".
 
O capitão considerou que "as ruas lhe deram autonomia total para
exercer e manipular o poder". Perdão, ele pretende dominar e subjugar
os 3 poderes, apesar de não conseguir unificar o Executivo, que deveria
exercer, e só faz envolvê-lo em contradição diária e permanente.
 
Na verdade, as ruas foram convocadas "para autorizar o fechamento do
Congresso e do STF", e nem tocaram no assunto. Preferiram atacar os
"chefes dos 3 Poderes", que logo convidaria, (convocaria?) para uma
reunião que tinha tudo para ser espúria, e foi mesmo.
 
A citação elogiosa (e surpreendente, de Moro) não precisa
interpretação. Os que saíram de casa se manifestaram contra "a
corrupção e a insegurança". Mas o país todo quer a mesma coisa, menos
o capitão. Vem dinamitando o mesmo Moro, diretamente e defendendo o
filho, encrencadissimo nos dois itens.
 
Só pode se livrar da acusação de CORRUPÇÃO por ser filho. E como grande
protetor dos milicianos tem que se salvar, com a mesma JUSTIFICAÇÃO
familiar. As ruas deixaram claro, “não davam a Bolsonaro o que todos
chamaram de carta branca". Os que identificam isso de ponto a favor do
capitão, na verdade estão rigorosamente contra.
 
PS- A Constituição é clara e incisiva, qualquer interpretação é
desnecessária: “Os Três Poderes são autônomos e independentes
 entre si".
 
PS2- O jornalista JE de Macedo Soares, escrevendo 15 linhas diárias e
depois se elegendo senador, eternizou: "A patuléia vil e ignara das
ruas, não representa o povo".
 
PS3- O capitão expulso do Exercito, repudiadissimo em manifestação
desprezível em todos os itens pretendeu reformar a Constituição num
café da manhã. (Que começou depois do meio dia, tão atrasado quanto as
suas idéias).
 
PS4- O que cresce mesmo é a mudança política, com a implantação do
"semi-parlamentarismo"  ou então do "semi-presidencialismo". Para que
ele não chegue a 2022.
 
PS5- Ou que cumpra a palavra: "Não disputarei a reeleição".
 
O DÓLAR SURPREENDENTE
 
Ha 10 dias não sai do lugar. Fica girando entre 4,02 e 4,04. O BC se
manifesta e reforça a exaltação dos que sabem tudo. E garante: 
"Sabiamos que isso aconteceria". Para o país, como um todo, nenhum

prejuízo.

terça-feira, 28 de maio de 2019


O MINISTRO GUEDES, O CAPITÃO PRESIDENTE,  
UM FESTIVAL DE CONTRADIÇÃO QUE SE REPETE

HELIO FERNANDES

Para o governo, (desgoverno) acima e alem da "Nova Previdência" não
existe mais nada. Quando o projeto foi entregue á Câmara, só existiam
dois personagens que defendiam de forma intransigente a "economia de
um trilhão em 10 anos". O ministro Guedes e o capitão presidente.

Eventualmente aparecia o presidente da Câmara, pelo fato de ter sido
eleito com o voto de 334 deputados. Para aprovar o "projeto salvação
da Republica", são necessários apenas (?) 307. Mas Rodrigo Maia foi
atingido duramente pelas redes,se afastou ou foi afastado.

O ministro da Economia e o presidente da Republica têm sempre duas
versões sobre o mesmo assunto. Já identifiquei o comportamento do
ministro, como forma de intimidação. Agora, o presidente da comissão
especial, diz " que ele usa chantagem". O relator dessa mesma comissão
fala no poder do Congresso, "nós é que vamos decidir".

Hoje pode ser a data chave para a aprovação do "projeto maravilha",
termina politicamente  o primeiro semestre, que consideram que é o
tempo aceitável, erro ou equivoco inaceitável. O ministro aparece com
as duas versões conflitantes, que joga para as manchetes e holofotes,
com o mesmo destaque.

1- " Se aprovarem uma reforminha, deixo o cargo, vou embora do
Brasil". (Para ele, reforminha é qualquer coisa abaixo de 1 trilhão em
10 anos).

2- "Tenho excelente relacionamento com o Congresso, nosso dialogo é
permanente".  (Não foi isso que se viu nas duas vezes em que foi á
Câmara. Na CCJ e no plenário. Depois de 7 horas de discussão, se
queixou de hostilidade, sem ser defendido por ninguém).

Depois do  ministro, chegou a vez do capitão- presidente apresentar as
suas duas versões.

1- "Ninguém é obrigado a ser ministro meu", textual. "È um direito do
ministro sair,se a reforma não for aprovada".

2- "Sem a Nova Previdência, será o caos, já em 2020". No nordeste, o
capitão referendou o discurso do presidente da Comissão Especial, " o
projeto será aprovado com Guedes ou sem ele". O capitão fez questão de
dar a ultima palavra: " O casamento do ministro com a aprovação do
projeto, nunca foi tão solido".

Como repórter nunca tive duvidas: o projeto será aprovado na Câmara e
no Senado,sem maiores problemas.

Os obstáculos, cada vez maiores, surgirão na fase da execução. Não
chegarão nem perto do trilhão. Agora falou em renunciar. Repetirá a
ameaça (?) quando não conseguir superar as dificuldades contidas no
projeto da autoria dele mesmo?
 
DEPOIS DA FALA DESASTROSA, GUEDES GANHA COMENTÁRIO
 
Ele não esperava nem merecia. Mas o presidente da Câmara,
inesperadamente, sai publicamente em sua defesa. Com interpretação
positiva sobre discurso negativo.
 
Maia na TV com grande repercussão: "O ministro Guedes não 
se expressou bem".
 
O PROTESTO, "PAREM DE NOS MATAR", SALVOU 
O DOMINGO,  O MAIS IMPORTANTE
 
Foi ótima, serena, com reivindicação e sem agressão. Organizada por
negros, com o titulo(magistral) criado e executado por negros,a
participação de negros. Pode ser vista e compartilhada, como o relato
de uma raça, que já nasce perseguida, vive perseguida, fazem tudo para
que morra, (a raça) perseguida.
 
Uma pena que a manifestação tenha sido marcada para a mesma orla onde
localizaram a covardia bolsonariana.
 
A manifestação e a defesa da violência, comandada por quem só se
interessa por isso, não deveria ter direito a protestar nas ruas e sim
em penitenciaria com excesso de lotação.
 
"Parem de nos matar", é um grito de humanidade, que deveria ter como
espaço de proclamação, a melhor Universidade da comunidade. RACISMO é
uma das maiores manifestações contra o direito humano.
 
O AVIÃO QUE MATOU O CANTOR E COMPOSITOR, 
GABRIEL DINIZ,  NÃO PODIA LEVÁ-LO
 
Estava proibido de fazer Táxi Aéreo. Escrito: "Não autorizado a fazer
Táxi Aéreo". È a segunda vez que isso acontece, com enorme repercussão.
 
A primeira vez a vitima foi o Boechat, famoso jornalista, notável personalidade.
 
Devia acontecer alguma coisa com quem NÃO AUTORIZA o transporte de
passageiros, mas deixa que desrespeitem a determinação. A polícia do
Sergipe, diz que vai investigar.
 
EM 2 DIAS SEGUIDOS, MASSACRE EM PRISÕES DE MANAUS.
 
No domingo, ante ontem, briga entre prisioneiros. 15 deles morreram no
confronto. GRAVE.
 
No dia seguinte, ontem, segunda, 42 prisioneiros, sob a guarda do
governo, foram ENCONTRADOS mortos numa cela coletiva. Ainda mais
espantoso: foi um massacre, morreram todos, ninguém se salvou. Deve
ser mais fácil identificar os criminosos. (Estou usando o plural, por
suposição.
 
Para massacrar 42 pessoas, os assassinos têm que ser
muitos). Bernard Shaw: "Em qualquer penitenciaria, o homem mais
preocupado é o seu diretor".
 
MASSACRE. GRAVÍSSIMO