Titular: Helio Fernandes

quinta-feira, 11 de abril de 2019


REVIRAVOLTA COMPLETA NO PROJETO DA 
REFORMA DA PREVIDÊNCIA

HELIO FERNANDES
 
Os mais intransigentes e compenetrados defensores do projeto
prioritário e considerado revolucionário, eram Cesar Maia e Paulo
Guedes. O super ministro vem em segundo lugar, apesar de ser o autor 
Do projeto enviado á Câmara. Tido e havido como salvação do país, 
farsa e mistificação, foi combatido inteiramente por deputados em massa.
 
Conversava, admitia alterações, menos nos números. Se encastelava em
duas afirmações. A "economia tem que ser de 1 TRILHÃO em 10 anos".
 
Vamos privatizar 400 estatais, com isso obteremos 800 BILHÕES.
 
O outro personagem, esse considerado imprescindível e indispensável,
era Rodrigo Maia, só identificado, "como o grande COORDENADOR de
tudo". Para aprovação da reforma, eram necessários 308 votos. Seu
cacife: foi eleito presidente da Câmara, com 334. Eram duas votações
diferentes, mas convergentes.Inesperadamente, rompimento publico
entre o presidente  da Câmara e o presidente da Republica. Por
iniciativa deste, logo confirmada, pelos ataques violentos a Maia nas
redes.
 
A reação não demorou. Maia se afastou, declarando: "Não tenho mais
condições de COORDENAR a reforma da Previdência". Paulo Guedes ficou
com a incumbência "de articulador político, confirmando a análise do
vice eleito, "cometeram muitos erros na articulação política".
 
Guedes falou, "jamais pensei em ser articulador político". Mas pela
primeira vez baixou sua arrogância aritmética, " admitiu que a a
economia pode ser de 800 bilhões, em vez 1 trilhão. Números que eram
inegociáveis.
 
Nenhuma palavra sobre a privatização das 400 estatais. Tudo
vago, vazio, vacilante. Apenas expectativa derrotista. Tudo culpa de
Bolsonaro, sua incompetência e consequente impopularidade.

O DESGOVERNO BOLSOARO, CAOS E IRRESPONSABILIDADE.

Assim que Bolsonaro escolheu e nomeou o que chamou de "minha equipe",
comentei e desmontei praticamente toda. O mínimo que escrevi,
"desequilibrada, desalinhada, sem credenciais". Dominado pelos filhos
desarvorados e embasbacados, teve que substituir o segundo do
Planalto, Bebiano. Não resistiu a uma conspiração de pai e filho.

Agora, tendo que demitir o ministro da DESEDUCACÃO, (que nem devia ter
sido cogitado e nomeado), insistiu no mesmo erro e imprevidência
.Escolheu um economista sem a menor experiência e proximidade com o
setor da educação. Não sabe nem quem deve nomear para os cargos-chaves
do ministério mais importante do país.

Antes da posse mostrou suas "credenciais". Identificou todos os "donos"
de órgãos de comunicação como COMUNISTAS. Aberração e
irresponsabilidade. Incluiu nesse quadro de COMUNISTAS os banqueiros.
Estes fazem parte da comunidade mais criticada e responsabilizada
pelas crises financeiras, provocadas pela ânsia de enriquecimento
ilícito.

(Está completando exatamente 100 anos, a pergunta clássica a
histórica de Lenine: "Quem é mais criminoso, quem funda um banco ou
quem rouba um banco?").

Agora esse inexperiente e inesperado ministro, diz que "quer
dialogar", e faz o convite,se identificando: "Não sou RADICAL, quero
conversar". Se não é radical, não escapa da classificação de
irresponsável.
 
O MINISTRO FUX MANTEVE POR 4 ANOS O IMORAL 
AUXILIO MORADIA
 
Beneficiou milhares de juízes, de varias instancias, com o dinheiro do
contribuinte. Agora tenta se reabilitar, contrariando os 6 a 5 absurdos
do seu próprio STF. Numa entrevista na TV, foi taxativo: "Os tribunais
eleitorais, não têm competência e organização, para julgar crimes de
corrupção, peculato, lavagem de dinheiro.
 
Todos esses crimes devem ser julgados pelo STF
 
O TEMPORAL AGRAVOU A SITUAÇÃO DE CRIVELA
 
Já não era nada boa. Criou duas secretarías, entregou a partidos, em
troca de votos. Segundo comentavam, não funcionou. O tormento que
arrasou a cidade, atingiu o prefeito calamitoso, comprometido e
ameaçado.
 
Confessou, "não fez investimentos preventivos, comprometendo ainda
mais a calamidade". E o prefeito abandonou completamente a a cidade.
Declarou numa entrevista á TV: "Temos 200 funcionários á disposição da
população".  Apareceram no máximo 20.
 
Muita gente foi salva por causa da solidariedade das pessoas.
 
A cidade espera que os vereadores sejam solidários com o impeachment

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