REVIRAVOLTA COMPLETA NO PROJETO DA
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
HELIO FERNANDES
Os mais intransigentes e compenetrados defensores do projeto
prioritário e considerado revolucionário, eram Cesar Maia e Paulo
Guedes. O super ministro vem em segundo lugar, apesar de ser o autor
Do projeto enviado á Câmara. Tido e havido como salvação do país,
farsa e mistificação, foi combatido inteiramente por deputados em massa.
Conversava, admitia alterações, menos nos números. Se encastelava em
duas afirmações. A "economia tem que ser de 1 TRILHÃO em 10 anos".
Vamos privatizar 400 estatais, com isso obteremos 800 BILHÕES.
O outro personagem, esse considerado imprescindível e indispensável,
era Rodrigo Maia, só identificado, "como o grande COORDENADOR de
tudo". Para aprovação da reforma, eram necessários 308 votos. Seu
cacife: foi eleito presidente da Câmara, com 334. Eram duas votações
diferentes, mas convergentes.Inesperadamente, rompimento publico
entre o presidente da Câmara e o presidente da Republica. Por
iniciativa deste, logo confirmada, pelos ataques violentos a Maia nas
redes.
A reação não demorou. Maia se afastou, declarando: "Não tenho mais
condições de COORDENAR a reforma da Previdência". Paulo Guedes ficou
com a incumbência "de articulador político, confirmando a análise do
vice eleito, "cometeram muitos erros na articulação política".
Guedes falou, "jamais pensei em ser articulador político". Mas pela
primeira vez baixou sua arrogância aritmética, " admitiu que a a
economia pode ser de 800 bilhões, em vez 1 trilhão. Números que eram
inegociáveis.
Nenhuma palavra sobre a privatização das 400 estatais. Tudo
vago, vazio, vacilante. Apenas expectativa derrotista. Tudo culpa de
Bolsonaro, sua incompetência e consequente impopularidade.
O DESGOVERNO BOLSOARO, CAOS E IRRESPONSABILIDADE.
Assim que
Bolsonaro escolheu e nomeou o que chamou de "minha equipe",
comentei
e desmontei praticamente toda. O mínimo que escrevi,
"desequilibrada,
desalinhada, sem credenciais". Dominado pelos filhos
desarvorados
e embasbacados, teve que substituir o segundo do
Planalto,
Bebiano. Não resistiu a uma conspiração de pai e filho.
Agora,
tendo que demitir o ministro da DESEDUCACÃO, (que nem devia ter
sido
cogitado e nomeado), insistiu no mesmo erro e imprevidência
.Escolheu
um economista sem a menor experiência e proximidade com o
setor da
educação. Não sabe nem quem deve nomear para os cargos-chaves
do
ministério mais importante do país.
Antes da
posse mostrou suas "credenciais". Identificou todos os
"donos"
de órgãos
de comunicação como COMUNISTAS. Aberração e
irresponsabilidade.
Incluiu nesse quadro de COMUNISTAS os banqueiros.
Estes
fazem parte da comunidade mais criticada e responsabilizada
pelas
crises financeiras, provocadas pela ânsia de enriquecimento
ilícito.
(Está
completando exatamente 100 anos, a pergunta clássica a
histórica
de Lenine: "Quem é mais criminoso, quem funda um banco ou
quem
rouba um banco?").
Agora
esse inexperiente e inesperado ministro, diz que "quer
dialogar",
e faz o convite,se identificando: "Não sou RADICAL, quero
conversar".
Se não é radical, não escapa da classificação de
irresponsável.
O MINISTRO FUX MANTEVE POR 4 ANOS O IMORAL
AUXILIO MORADIA
Beneficiou milhares de juízes, de varias instancias, com o dinheiro do
contribuinte. Agora tenta se reabilitar, contrariando os 6 a 5 absurdos
do seu próprio STF. Numa entrevista na TV, foi taxativo: "Os tribunais
eleitorais, não têm competência e organização, para julgar crimes de
corrupção, peculato, lavagem de dinheiro.
Todos esses crimes devem ser julgados pelo STF
O TEMPORAL AGRAVOU A SITUAÇÃO DE CRIVELA
Já não era nada boa. Criou duas secretarías, entregou a partidos, em
troca de votos. Segundo comentavam, não funcionou. O tormento que
arrasou a cidade, atingiu o prefeito calamitoso, comprometido e
ameaçado.
Confessou, "não fez investimentos preventivos, comprometendo ainda
mais a calamidade". E o prefeito abandonou completamente a a cidade.
Declarou numa entrevista á TV: "Temos 200 funcionários á disposição da
população". Apareceram no máximo 20.
Muita gente foi salva por causa da solidariedade das pessoas.
A cidade espera que os vereadores sejam solidários com o impeachment
Sempre interessante ler o grande Hélio Fernandes.
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