Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

MAGISTRADOS NO BANCO DOS RÉUS, PRESIDENCIAVEIS À PROCURA DE VOTOS PERDIDOS

HELIO FERNANDES

Faltam 8 meses para a eleição deste outubro que se aproxima, e o assunto tem prioridade absoluta. Nenhuma surpresa, 146 milhões de cidadãos estão inscritos para escolherem 27 governadores, 54 senadores, 513 deputados federais, 1 presidente da Republica.

Apesar de serem todos cargos importantes e com enorme vantagem numérica, mesmo sendo apenas 1, a supremacia, a superioridade, e o super poder do presidente da Republica, supera o interesse, a preocupação e a ambição dos que querem continuar no poder. Ou conquistá-lo, qualquer que seja o método utilizado na disputa.

Diante de um candidato que parecia e aparecia como invencível, optaram pelo que consideraram a única "solução": a justiça afastá-lo, retira-lo da disputa, considerá-lo inelegível. 

Facílimo obter a vitoria, com o auxilio e a participação de magistrados, já altamente vulneráveis não só pelos super salários, (uma vergonha) acrescido da luta inglória pelos "penduricalhos". Que fazem crescer mais ainda o já ultrapassado TETO fixado para os salários do próprio STF.

Nem quero ir mais longe a respeito de duvidosas, contraditórias e irresponsáveis decisões de magistrados de todas as instancias, não haveria espaço. Mas não posso deixar de registrar e comentar a "sentença" inominável e nada inviolável.

"È INADMISSIVEL DESACATAR A JUSTIÇA OU AGREDI-LA"

Concordo inteiramente, mas a justiça está tão desmoralizada, que é impossível  esquecê-la ou defendê-la. Escrevo e continuarei escrevendo sobre o assunto, para impedir que se consolide a DITADURA DO JUDICIÁRIO, a pior de todas.

Voltemos então ao que já fizemos nos dois comentários anteriores: examinar as chances dos que se julgam presidenciáveis:

Henrique Meirelles - Depois de enriquecer "milagrosamente" no Banco de Boston, veio para o Brasil, fazer carreira política. Presidente do BC com Lula, sem oportunidade foi presidir o Conselho de Administração, do grupo JBS. Lá mesmo conheceu Temer. Ministro da Fazenda, se julga presidenciável. Está com 2%, diz: "Assim que me lançar, o mercado me joga para cima"

Rumores: se deixar o cargo até 7 de abril, seria substituído por Delfin Neto. 12 anos Ministro  da ditadura, de 1967 até 1985. (Com interrupção de 4 anos, para ser embaixador na França).

João Doria - Estrategista do nada e do vazio, é presidenciável desde que Alckmin o elegeu prefeito.Começou a se desgastar assim que tomou posse. Agora tenta o governo  de SP, mas o vice se fortaleceu com o possível ou provável apoio de Alckmin. Doria só tem Plano B, sem votos.

Manuela Davila - Simpática, bonita, charmosa, mas o PC do B, não elege nem um senador.

Alvaro Dias- Tem uma vida política e eleitoral, deputado federal,governador, senador,na reeleição teve 67%  dos votos do Paraná.Nenhuma acusação ou restrição.Fica longe do segundo turno,o que pode ser considerado surpreendente.

Artur Virgilio - Dos melhores currículos. Diplomata de carreira, serviu em vários países. Deputado federal, senador destacado, prefeito eleito e reeleito de sua terra, Manaus. Quer disputar previas,Alckmin se considera candidato natural.

Michel Temer - Pretende manter o suspense. Está no cargo sem voto, e se manteve por causa  da ligação espúria com Gilmar Mendes, que alguns chamam de magistrado. Temer não precisa se desincompatibilizar.

PS- È a terceira analise, por enquanto. Mas ainda escreverei muito sobre o assunto.

PS2- Não tenho candidato, não favoreço ninguém, meu objetivo, todos sabem, é moralizar a justiça, detesto ditadura, provei isso a vida toda.

PS3- Minha obsessão e convicção é a democracia. Se isso beneficiar alguém, não me beneficiará em nada. O grande favorecido ou beneficiado será o país.

PS4- Com royalties para  Churchill: "A democracia é o pior dos regimes, excluídos naturalmente, todos os outros".

NOVAMENTE ROUBAM O FUNDO  DOS CORREIOS

Ha 2 anos, os irmãos Batista assaltaram os 4 maiores Fundos estatais. Caixa Econômica, Petrobras, Banco do Brasil, Correios. Foram denunciados, presos em flagrante, responsabilizados por prejuízo de 8 bilhões. Só Joesley ficou preso 48 horas, "resolveram" tudo.

Chegaram advogados dele, e altos funcionários federais, ligados a  ele. Conversaram, chegaram a um acordo, que só este repórter noticiou. Confessaram, concordaram em depositar um cheque de 1 bilhão, 520 milhões , como antecipação  de prejuízos.

Joesley foi logo solto. Agora os irmãos estão na Papuda, ainda não foram condenados embora são réus dos mais diversos crimes. Deviam pegar PERPETUA, depois discutiriam se era o suficiente. Os funcionários desses fundos estão recebendo a menos, nas suas aposentadorias mensais. CRIMINOSOS.

Agora, o Fundo dos Correios (Postalis) foi roubado, 6 bilhões. Não foram os irmãos Batista, outro grupo, integrado por altos dignatários. Fizeram investimento (?) recusado e alertado por institutos altamente conceituados e respeitados.

PS- Investiram até em empresas oficialmente INSOLVENTES.

PROBLEMA NO MINISTÉRIO DA DEFESA

Felizmente é positivo. Raul Jungman era suplente, já tem mandato. Precisa deixar o ministério até 7 de abril, para disputar a reeleição. Mas estabeleceu um excelente relacionamento com os militares, o Alto Comando quer que ele fique.

Temer torce para ele não sair, quem colocaria no lugar? Ha algum tempo, o então deputado Fernando Gabeira com um discurso de 3 minutos, derrubou o corrupto presidente da Câmara, Severino Cavalcanti. Enquanto festejavam, o comunista carreirista, Aldo Rabelo, já assumia para terminar o mandato.

Insensatamente foi nomeado ministro da Defesa, não demorou 3 meses. Teve que ser substituído.

PS- Outra noticia satisfatória do mesmo setor. Ontem, numa entrevista na televisão, Raul Jungman disse textualmente: "As Forças Armadas do Brasil representam um reforço totalmente democrático”.

SOS Camorim

Esquecido, negligenciado pela administração pública da cidade do Rio de Janeiro, a Estrada do Camorim em Jacarepaguá, é o retrato do descaso. Apesar de cercada de habitações, seu trecho e um verdadeiro cemitério de carcaças de veículos, que ali são despejadas, sem que a autoridade pública tome providencias. Um ponto turístico-cultural, jamais se admite essa situação.

PS - A estrada que leva ao Quilombo do Camorim é hoje um caminho repleto de condomínios fechados, e a Igreja de São Gonçalo do Amarante. Ela foi construída por africanos escravizados em 1625 e conservando muito de sua estrutura original, a igreja branca e azul celeste é uma prova da contínua produção cultural e ocupação da comunidade por afrodescendentes.

PS1 - Em 1965, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro reconheceu a igreja como marco histórico, sendo a mesma recentemente restaurada em 2000. O anexo e a praça ao lado da igreja também são espaços importantes para as atividades culturais–capoeira, jongo, maculelê–e ambientais da ACUCA, uma vez que o quilombo carece de um centro comunitário.




ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Lula ainda pode ser candidato?

Condenado por um órgão colegiado do TRF4 no processo do apartamento Triplex do Guarujá, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passa agora a se enquadrar na Lei da Ficha Limpa e corre o risco de ficar de fora das eleições. Juridicamente de acordo com análise de juristas ligados ao PT, a questão não é pacífica, e ainda há a uma remota chance dele poder concorrer. 

O petista foi condenado no dia 24 de janeiro por unanimidade dos votos de três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. A condenação diz respeito ao caso do Triplex do Guarujá, que Lula diz não ser dono, mas a Justiça diz o contrário.  Ao julgar o recurso do petista, o TRF-4 manteve a sua condenação, imposta pelo juiz federal Sérgio Moro na primeira instância, e aumentaram a pena de 9 anos e 6 meses de prisão para 12 anos e 1 mês.

Maioria quer Lula preso

Uma pesquisa do Datafolha, aponta que 53% dos brasileiros consideram que diante dos fatos processuais Lula deveria ser preso. A pesquisa foi feita após a condenação em segunda instância do ex-presidente, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Apesar do revés jurídico, Lula se declara pré-candidato às eleições. Porém, segundo o levantamento, 43% dos brasileiros acreditam que ele não participará da corrida presidencial. Outros 32% têm certeza de que ele vai ser candidato e 21% acreditam na possibilidade de Lula participar das eleições. Para 51% das pessoas entrevistadas, o ex-presidente não deveria poder disputar a eleição, mas 47% acham que ele tem esse direito. 

Pesquisas apontam na direção de Lula

Instituto Datafolha ouviu 2.826 pessoas entre os dias 29 e 30 de janeiro de 2018. Desde as eleições de 1994, quando Fernando Henrique Cardoso estreou nos primeiros levantamentos com 8% a 10% das intenções de voto, o PSDB não apresenta um desempenho tão fraco nas pesquisas eleitorais.

O Datafolha

Entre os candidatos o tucano, Geraldo Alckmin, estão Marina da Silva (Rede), que em teoria se posta à esquerda do governador paulista, Alvaro Dias (Podemos), ex-quadro do partido de Alckmin e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC). No último levantamento do instituto Datafolha, divulgado no dia 31 de janeiro, Alckmin somou 6% das intenções de voto. Em vários cenários testados, o governador aparece atrás de Bolsonaro, Marina, Lula e Ciro Gomes, e empatado com neófitos na política como Luciano Huck.

Instituto Ipsos

A avaliação pública dos principais pré-candidatos à Presidência deu uma trégua nesse mês. Isso porque, segundo a mais recente edição do Barômetro Político Estadão-Ipsos, a rejeição de quase todos os presidenciáveis caiu em janeiro deste ano.

Rejeições...

Segundo a pesquisa Ipsos publicada nesta terça-feira (30), pelo jornal O Estado de S.Paulo , o governador Geraldo Alckmin (PSDB) viu sua taxa de desaprovação recuar de 72% para 63%. Movimento semelhante aconteceu com a rejeição do ministro Henrique Meirelles (Fazenda), que caiu dos 75% para 63%.

Já o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) deixou de ser desaprovado por 44% dos eleitores para alcançar o índice de 37% de rejeição. Também cotado pela pesquisa, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) viu sua desaprovação cair de 73% para 66%. Além deles, Ciro Gomes também teve um mês melhor neste início de 2018, com taxa de rejeição caindo dos 65% para 61%.

Temer o mais rejeitado

Até mesmo o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve boas notícias neste levantamento. Afinal, sua desaprovação caiu de 85% para 70%. No caso de Michel Temer, o mesmo indicador foi de 97% para 92%, ainda garantindo-lhe a marca de presidente da República mais rejeitado no País e político menos aprovado do Brasil.

As taxas de Lula

As taxas de aprovação (44%) e de desaprovação (54%) do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se mantiveram praticamente estáveis. Vale lembrar, porém, que a pesquisa foi feita antes do julgamento do petista no TRF-4, que confirmou sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.

Os partidos

Os tucanos apostam nas possíveis alianças partidárias, a estrutura de apoio pelo Brasil e o tempo de propaganda eleitoral na TV delas decorrentes, ajudem Alckmin a decolar nas pesquisas.

Tucanato

O partido já discute o possível apoio do PSB na corrida presidencial. Os socialistas ambicionavam ter um candidato próprio, mas com a negativa do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa em disputar as eleições, é provável que eles apóiem um nome exógeno. Cogita-se que em troca do apoio dos tucanos à candidatura de Márcio França ao governo paulista, entre outras alianças regionais, o partido coligue-se nacionalmente ao PSDB.

MDB desfigurado, desacreditado

Outro fator decisivo nas eleições será para onde irá o MDB de Temer. Amplamente mal avaliado pelos brasileiros, é improvável que o partido lance candidato próprio.
A ideia de Temer era emplacar um candidato governista, que defendesse as reformas econômicas propostas e aprovadas após o impeachment de Dilma Rousseff.
Mas  é provável é que o partido de Michel Temer apóie o PSDB, legando a Alckmin preciosos minutos nos programas eleitorais na TV aberta.

Passaporte...


O juiz federal Bruno Apolinário, do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF1), sediado em Brasília, decidiu no dia 2 de fevereiro (sexta) liberar o passaporte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na decisão, o magistrado atendeu a recurso para anular decisão da primeira instância da Justiça Federal que apreendeu o documento e proibiu Lula de sair do país.
A decisão na 10ª Vara Federal
Na semana passada, o juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília, determinou, em liminar, a apreensão do passaporte de Lula. A medida foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) em virtude de uma viagem que o ex-presidente faria à Etiópia no dia 26 de janeiro para ir a um evento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Lula entregou o passaporte à Polícia Federal, não viajou e participou do evento por meio de teleconferência.
A medida cautelar foi concedida após a confirmação, em segunda instância, da condenação do ex-presidente na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP). Na decisão, o juiz do TRF1 entendeu que o magistrado de primeira instância não poderia ter determinado a apreensão do passaporte com base no julgamento da condenação do ex-presidente na Justiça Federal do Sul do país. Além disso, Bruno Apolinário afirmou que a decisão foi baseada em fatos abstratos sobre a suposta fuga de Lula para a Etiópia.
Desemprego estarrecedor atinge 12,7%
Números oficiais revelam que em 2017 o país atingiu a marca de 10,7 milhões de empregados sem carteira de trabalho assinada. O trimestre encerrado em dezembro de 2017 apresentou mais uma retração nos índices econômicos do país, com o menor índice de desemprego registrado no ano: 11,8% da população. Embora o resultado mostre certa recuperação sobre o quadro de desocupação, a média anual fechou em 12,7%, a maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

Em números, o índice significa que há 12,3 milhões de pessoas desempregadas, e mostra diferença de 650 mil trabalhadores em relação à marca do trimestre anterior, que foi maior. Já sobre a média anual de desocupados, entre os anos de 2014 e 2017, a contagem passou de 6,7 milhões para 13,2 milhões.

FAKE NEWS

A corte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reuniu, No dia 31 de janeiro, com o Comitê Gestor da Internet para discutir os reflexos das fake news nas eleições de 2018. Também participaram do encontro representantes do Facebook, Google, Twitter e Whatsapp. Além de membros da Polícia Federal, do Exército, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do Ministério da Justiça, do Ministério Público Eleitoral, do Supremo Tribunal Federal, da SaferNet Brasil e da Fundação Getúlio Vargas. Durante o encontro, as empresas de tecnologia mostraram quais ações estão sendo implementadas para combater notícias falsas que são disseminadas nas redes sociais.

Liberdade de expressão

Durante coletiva de imprensa, o ministro Gilmar Mendes afirmou que as medidas que serão tomadas não se tratam de cerceamento da liberdade de expressão, mas sim de prevenir distorções do processo eleitoral.

Fábio o robô demitido...

Um robô chamado Fábio foi demitido de um supermercado na Escócia por sua incompetência. O dispositivo, criado para ajudar humanos, não conseguiu cumprir o objetivo, oferecendo respostas pouco precisas a quem pedia a sua ajuda. Luisa Margiotta, dona do mercado em que o robô trabalhava, explica que ele não estava ajudando. Quando perguntado, por exemplo, onde poderia se encontrar uma cerveja, ele respondia coisas como “na seção de bebidas alcoólicas”.

“Esperávamos que ele dissesse coisas como ‘no corredor três. Em vez disso, apenas deu uma localização geral, por exemplo, ‘o queijo está na parte de resfriados’, o que não foi muito útil”, explica Margiotta.

Como acontece com a maior parte dos funcionários que não desempenha um bom serviço, Fábio foi colocado em outro setor e designado para outra tarefa. Ele deveria ficar na seção de salsichas, oferecendo amostras para degustação. Em testes, funcionários humanos conseguiram resultados mais promissores do que o robô, que em alguns casos realmente assustou as pessoas.

Infelizmente, Fabio não funcionou tão bem como esperávamos. “As pessoas pareciam estar realmente evitando ele”, conta a dona do local, que decidiu ‘demitir’ o equipamento. Depois de comunicar que Fábio estava fora da equipe, o robô perguntou apenas “você está brava?”. Apesar de pouco útil, o dispositivo conquistou os colegas de trabalho. No momento da despedida, um dos funcionários do mercado chegou a chorar quando Fábio foi empacotado.

China tem queda de natalidade

Dois anos depois do fim da política do filho único que durante décadas afetou milhões de mulheres na China, as taxas de natalidade do país continuam caindo, e agora as são as próprias famílias, asfixiadas pelas pressões econômicas, que resistem a ter um segundo bebê.
Dados do Escritório Nacional de Estatísticas da China mostram que o número de nascimentos caiu cerca de 630 mil em 2017 na comparação com o ano anterior. No mesmo período, o percentual da população com mais de 60 anos passou de 16,7% para 17,3%.
O fato de o país seguir envelhecendo sem parar disparou os alertas demográficos dentro do governo. A reforma legislativa que encerrou quatro décadas de estrito controle de natalidade entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2016, permitindo que todos os casais chineses pudessem ter dois filhos. Segundo estimativas, a política do filho único evitou 400 milhões de nascimentos, contudo, provocou muitas distorções na pirâmide populacional.
Incentivar casais...
Para a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar, no entanto, o sucesso da nova política adotada a partir de 2016 pode ser vista em outros dados: dos 17,2 milhões de bebês vivos em 2017, 51% têm irmãos, uma alta de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os especialistas em demografia acham pouco e defendem que a China deveria promover mais políticas para incentivar os casais a terem filhos.
Se o governo não fizer nada para estimular as pessoas a terem filhos, a previsão é que a população da China perca 800 mil pessoas por ano na próxima década. O que ajuda quem decidiu ter filhos no país atualmente são as famílias, como explica à Efe Ran Ran, de 29 anos, mãe de uma menina. EFE


domingo, 4 de fevereiro de 2018

Porque o fim da especializada é necessário
(...) “Melhor e ter superando a máxima de que todo trabalhador é hipossuficiente, e que diante do empregador, ele é a parte fraca, assim por analogia aplica-se outros códigos e norma que mais beneficie o empregado. Esse paternalismo, quebra a auto-estima e enfraquece o trabalhador”

ROBERTO MONTEIRO PINHO                             

Em momento algum a carta celetista, trata da relação laboral determinando que o empregador seja punido de uma forma ou de outra, tendo como apanágio “a norma que mais favoreça o empregado”, instituto que não se coaduna com o pacto de San José da Rica e normas da OIT. O princípio do seu texto é a conciliação, a oralidade e o contraditório.

Esse último que praticamente não se aplica neste judiciário padrasto. Numa orgia dita legal, constante de acordos coagidos por juízes ameaçadores que não se importam até mesmo com a estabilidade do negócio do acionado, quando em detrimento de um, ameaça dezenas de empregos.

Este sempre foi o retrato dessa justiça que se tornou uma engenhoca de indecisões conflitantes e temerosas sob até mesmo colidente ao aspecto da paz social. Um clube da juizite que onde a soberba é a senha para se associar.

Paternalismo - Com 922 artigos, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), poderia descartar mais da metade do seu texto, e ainda assim alcançaria seus objetivos (240 deles são letras mortas), Jamais será alcançada a modernização da justiça trabalhista, nem física ou jurídica. Pesa sobre essa questão dois pontos nevrálgicos: a ausência de um código trabalhista próprio (onde a instrução e execução oferecessem um padrão legal) e o tratamento igual para as partes.

Melhor e ter superando a máxima de que todo trabalhador é hipossuficiente, e que diante do empregador, ele é a parte fraca, assim por analogia aplica-se outros códigos e norma que mais beneficie o empregado. Esse paternalismo, quebra a auto-estima e enfraquece o trabalhador.

Há dois anos, uma pesquisa divulgada aqui e na grande imprensa, revelou que apenas 1,1% dos advogados brasileiros consideravam "rápida" a Justiça do país rápida. Dos 98,9% restantes, 30,4% definiram-na como "lenta" e 68,5%, como "muito lenta". Os resultados são de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto (SP). Quinze mil advogados foram consultados durante o segundo semestre de 2015. 

Falta de empenho - De fato um primeiro obstáculo a modernidade dessa justiça é a dualidade de tipos de doutrina de fontes subsidiárias de direito, o que acaba dando margem à interpretação do julgador, que pelo excesso de liberdade, toma decisões altamente nocivas e sem qualidade.

A prova desse equívoco é a tentativa (com algumas medidas aprovadas e colocadas em prática) de aplacar os recursos, sob o argumento de que assim barraria a crescente demanda de ações.

Questionados sobre as causas da morosidade, os motivos mais apontados pelos advogados foram: a) a insuficiência do número de servidores públicos bem preparados; b) a falta de infraestrutura do Judiciário; c) o excesso de burocracia; d) a falta de empenho dos servidores. A partir dos resultados da pesquisa, a Fundace elaborou um "índice de confiança" dos advogados na Justiça. 

Igualdades - e os tribunais funcionassem, o pesado fardo financeiro até poderia não ser um problema. Não é o caso. “Nosso Judiciário é caro e não se reverte em serviços prestados. Ele não se vê como prestador de serviço público”, diz Luciana Gross Cunha, coordenadora do Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Essa postura, afirma, tem várias explicações.

Uma cultura nacional que sempre enxergou a Justiça como apartada do Estado. Uma formação acadêmica exageradamente jurídica por parte dos magistrados. Existe a lei.

A Constituição da República é incisiva: O inciso LV e o "caput" do art. 5º da nossa Carta Magna preceituam o seguinte: "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LV - Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; (...)" Assim, evidente que nada mais é para ser lembrado.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O DESEMPREGO AUMENTA, TEMER TENTA DESMENTIR

HELIO FERNANDES

Tenho escrito muito sobre o assunto, com a preocupação jornalística de explicar a situação das vitimas desse crime selvagem. Pois é de selvageria que se trata. Os atingidos já  são 12 milhões e 700 mil, que dia a dia, mês a mês, alguns há anos, não têm o que levar para casa. Em milhares de lares, toda a família está  sem trabalho.

Em vez de providencias reparadoras, o governo mente desabonadoramente. No último ano, 2017, mais de 1 milhão de pessoas perderam o trabalho que mantinham, com a esperança de que isso continuasse. Ao contrário, o desemprego atingiu mais 1 milhão e cem mil pessoas.

Dados intocados e confirmados pelo IBGE. Com a maior desfaçatez, o governo  diz o contrario, "criamos 625 mil empregos". Afirmação despudorada e mentirosa, que não desmente nem destrói a realidade: é o maior numero de trabalhadores sem trabalho. Pelo menos desde 2012 quando o IBGE começou a fazer o levantamento.

Mas ha mais e bem mais grave. O governo tem sido salvo de números muito mais arrasadores, pelos que aceitam trabalho informal. E mais auspicioso e satisfatório. O aparecimento dos chamados EMPREENDEDORES. Demitidos, trataram de criar uma nova realidade. Já são milhões. Em 2017, mais de 1 milhão, se  tornaram independentes, prósperos, satisfeitíssimos.

PS- Mas o governo se volta contra esses vitoriosos, lamenta que não paguem impostos.

PS2- Os que aceitam ocupação informal, recebendo por serviços ocasionalmente prestados. Não têm o que pagar.

PS3- Os EMPREENDEDORES provocam a inveja do governo corrupto. Pois Temer deveria aumentar a lista de desempregados.

PS4- Como pessoa física. E como presidente volátil e volúvel, que usurpou o cargo.

O DESGASTE DO JUDICIÁRIO, NOS MAIS ALTOS ESCALÕES

Houve  um tempo em que o Supremo se julgava ou parecia mesmo poderoso. A última palavra em tudo. Irrecorrível. Respeitado. Todos os ministros interrompendo seus votos ou discursos, com o obrigatório "data venia", pedido educado de desculpas por discordar de um colega. Esse tempo acabou, a discordância passou a ser hostil e agressiva.

(Nenhum dos atuais ministros estava na Corte, de 1937 a 1945, o auge da ditadura do "Estado Novo". Não tinham nem nascido, mas devem conhecer a fase subalterna e subserviente desses  8 anos vergonhosos, difíceis até de serem lembrados. Mas que não podem ser  esquecidos ou escondidos.

No dia 10 de novembro de 1937, Vargas fechou a Câmara e o Senado, e prendeu centenas de deputados, advogados, jornalistas, personalidades consideradas inconvenientes pela ditadura que se instalava, cruel, devastadora e impiedosamente.
Mas surpreendentemente, deixava o Supremo aberto, intocado, com os 11 ministros referendando os atos mais sórdidos do ditador.

O Ministro da Justiça, José Carlos Macedo Soares, era o intermediário entre o Catete e esse Supremo desmoralizado. Nem uma só vez esse tribunal discordou de um ato ditatorial de Vargas. O auge da indignidade foi a decisão de Vargas, extraditando para as camaras de gás da Alemanha, Olga Benario, tambem  nominada como Olga  Prestes.

O Ministro da  Justiça conversou com os advogados dela, insistiu  e insinuou que "recorressem ao Supremo, que poderia modificar a decisão de Vargas". Os advogados aceitaram a sugestão-conselho do Ministro da Justiça. Perderam por 11 a 0.

Como tudo era combinado com esses magistrados, poderiam referendar o crime do ditador, forjar um  placar de 7 a 4 ou 6 a 5, como acontece hoje.O Ministro da Justiça comunicou ao ditador o que havia acertado. Vargas se levantou, berrou: "11 a 0, não quero nenhum voto contra". Foi esse o resultado, nenhum Ministro teve a coragem de discordar, construir a maioria pelo menos de 10 a 1.

Servos, submissos e subservientes se mantiveram nos 8 anos. De tal maneira, que quando a ditadura foi derrubada em 29 de outubro, quem assumiu foi o presidente desse torpe Supremo, José Linhares.  Não havia vice, presidente da Câmara, do senado, tudo fechado. Quem colaborou sempre com a ditadura, comandou a eleição  de 2 dezembro desse mesmo 1945).

No regime ditatorial que assumiu o poder em 1 de abril de 64, quase se repetia o episódio anterior. Durante 3 anos, ditadura de fato, com a Câmara, o Senado e o Supremo funcionando como se não tivesse havido golpe algum. Isso durou até 1967.

Quando começaram os rumores de fechamento de todos os poderes, o Presidente do Supremo, o bravo Ribeiro da Costa, mandou um recado para o "Presidente" Castelo Branco: "Se algum Ministro do Supremo for cassado, fecho o Tribunal e mando a chave para o senhor".

Essa rebeldia funcionou durante algum tempo: em vez de cassação, dois Ministros foram aposentados. Mas logo depois, se instalou a verdadeira ditadura e Câmara, Senado e Supremo foram fechados.

PS: O Supremo de hoje, nenhuma semelhança com os golpes de 1937 e 1964. Mas a divisão entre os 11 Ministros, com um 6 a 5 se repetindo várias vezes, mostra uma insegurança jurídica e política, que pode arruinar o restinho de prestígio do mais alto tribunal do país.

PS2: Algumas decisões estão em suspenso de forma assustadora. Única e exclusivamente pela vontade pessoal e intranferível dos mesmos Ministros. O foro previlegiado há meses tem maioria para ser transformado em lei. Mas o Ministro Lewandowski, que falta se manifestar como "voto vencido", nem se preocupa em decidir a questão. 

PS3: Existem outros casos do conhecimento público, que esperam o fim do recesso no dia 19 de fevereiro, mas ninguém sabe se haverá decisão. Não é preciso citar os casos que são muitos. 

PS4: A Presidente Carmen Lucia, declarou publicamente na televisão: "Quem pauta os processos que terão prioridade ou não, sou eu. E não abro mão dessa prerrogativa".

PS5: É bem possível que assim que acabar o recesso e o Supremo voltar a funcionar, a Presidente do Supremo, amargurada, se convença que a realidade é muito diferente da presunção.

PS6: Na Corte Suprema dos EUA, quem organiza a pauta não é o Presidente ou qualquer outro Juiz. (lá, todos são juízes, nenhum é desembargador, Ministro, etc). A pauta dos trabalhos é organizada por um Oficial de Justiça, para que não haja dúvidas ou favorecimentos.


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

COM LULA OU SEM LULA, AGORA E NA ELEIÇÃO DE 2018

HELIO FERNANDES

Essa colocação já estava definida ha muito tempo. Numa lista indefinida mas existente, a mediocridade e a falta de credibilidade dominavam e preenchiam a despudorada relação dos que pretendiam se elevar de ignorados a presidenciáveis.

E até se julgando vencedores, sem credenciais, sem passado, presente, e seguramente sem futuro. Pelo menos político.

Com o descaso, o desinteresse e até o desprezo da opinião publica, foram surgindo nomes os mais  descaracterizados, disparatados, despreparados. Mas com a voracidade do exibicionismo de um momento ou de um instante, que pretendiam prorrogar pelo maior tempo possível. Entravam e saíam do noticiário, eles mesmos chamavam isso de estratégia.

Sem esquecimento ou exaltação, um nome se fixou indelevelmente, ninguém conseguiu superá-lo: Luiz Inácio Lula da Silva. Nos mais diversos partidos ou legendas, os candidatos que são ou se pretendem presidenciais, não escondiam nem escondem: para se elegerem, precisam derrotar o ex-presidente.

Tão evidente essa supremacia, que aderiram á "solução" única: afastá-lo da disputa, torná-lo inelegível. Já tratei do assunto em profundidade, com enorme repercussão, contra e a favor. Como a conspiração contra ele, continua em gestação, esperemos o que acontecerá.

Com a excitante presença ou ausência eleitoral de Lula, o Datafolha publicou sua ultima pesquisa, "fechada" depois do julgamento de Porto Alegre.

Lula não perdeu 1 voto, o Instituto se viu diante de um problema: em diversas simulações para o primeiro e segundo turno (que haverá de qualquer maneira), Lula ganhava de todos e de qualquer um.

O PROFISSIONALISMO JORNALÍSTICO DO DATAFOLHA

Diante desse dilema, preferiram não enganar a comunidade, optaram por publicar os resultados encontrados, COM Lula ou SEM Lula. O cidadão – contribuinte - eleitor, mesmo com um presidente no cargo que alem de corrupto, não  representa nem de longe a democracia, não perde em informação, favorecido pela opção  do Instituto. 

Este repórter, convencido de que o jogo ainda está sendo jogado, e que se a democracia for mantida, Lula  não perde para ninguém, examino os supostos adversários usando meus próprios dados e informações. (E não levando em consideração o que dizem os juristas de aluguel: "Lula pode concorrer, ganhar, tomar posse, mas não governa". È muita audácia  e confissão da conspiração judiciária).Vamos á analise, SEM LULA.

Marina Silva-Será a provável favorita. Teve 20 milhões de votos em 2010, 19 milhões em 2014. Os 35% do Lula serão esquartejados, ela ficará com 15 ou18%.

Ciro Gomes- Herdará muito voto do Lula. È a terceira candidatura, perdeu pra ele mesmo. Agora está mais comedido e menos agressivo com pessoas e bem preparado e competente em problemas.

Geraldo Alckmin - Só coloco o nome dele, se apresenta como  candidato, não  chega a 10%. Desde 1994 morando e trabalhando no Palácio Bandeirantes. Disputou  a presidência em 2006, não foi para o segundo turno. Agora, se passar de 5 ou 6%, ninguém do PSDB acreditará.

Luciano Huck - Nunca foi candidato para valer. Acabou de vender sua riquíssima e  luxuosa mansão na Costa Verde. Dizem que é para financiar a campanha. Tem que deixar o programa de TV, até 7 de abril. Desiste antes.

Jair Bolsonaro - Foi sempre o candidato do medo. E com toda a razão. Defende o que o mundo tem de pior, a começar pela tortura, arrogância e incompetência. Era elogiado por não ser acusado na Lava-Jato.

Vem caindo bastante depois da acusação de desonestidade e da fortuna mensal que ele e os 3 filhos recebem dos cofres públicos. Não tem uma chance em 1 milhão de ser presidente. Ficará sem mandato parlamentar, voltará a ser um inexpressivo capitão da reserva.

Joaquim Barbosa - Está tentando ser presidenciável ou vice de Dona Marina. È um enganador, e quando ministro do STF, um engavetador de processos. Com um deles ficou 43 meses, foi despachando outros que chegavam muito depois.

Denunciei o fato ainda na Tribuna da Imprensa, uma semana  depois se deu por  impedido, devolveu o processo sem relatar. Carreirista nato.

PS- Impossível definição mais ou menos correta, numa eleição visivelmente anti - democrática.