Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 6 de novembro de 2018

PAULO GUEDES: HOMEM FORTE
DO GOVERNO, APENAS UMA SEMANA

HELIO FERNANDES

Um assombro, nenhuma explicação. Logo de saída, 4
ministérios, (fundidos) a presidência do BNDES, controle do orçamento,
fiscalização do caixa da União.Alem do mais, carta branca total, o que
o levou a convidar 10 assessores de gabarito ministerial, todos
desconhecidos de Bolsonaro, não precisa nomeação do presidente.

O único, escolhido pelo ministro mas exigindo a nomeação com
assinatura do próprio Bolsonaro, é o presidente do  BNDES, está na Lei.
Mas Bolsonaro nem sabe quem é.

Não demoraria muito, e Guedes perceberia que sua carta branca
não valeria nada. Poderosa mesmo é a carta colorida de Sergio Moro.
Com ela passou de magistrado certo a presidenciável quase certo.
 
SERGIO MORO: 4 ANOS DE LAVA-JATO, REVIRAVOLTA 
TOTAL E IMPRESSIONANTE
 
Com menos de 2 anos, sua popularidade era absoluta.  A unanimidade da
Lava-Jato, e logicamente do seu único juiz, irreversível. Estava
começando a campanha presidencial, seu nome era citado como
presidenciável de varias fontes.Recusava peremptóriamente, sempre 
com a afirmação que parecia inabalável e irrevogável: "Sou magistrado, 
não quero fazer carreira política".
 
Isso durou mais 1 ano, até ser procurado pelo candidato Bolsonaro, com
a proposta indecente: tornar o ex-presidente Lula inelegível, abrir
todos os caminhos para o próprio capitão reformado com 7 mandatos
inúteis de deputado federal depois de 1 ano e meio de vereador. Já
contei tudo com exclusividade e com insistência, não é necessário
repetir.
 
Inicialmente resistiu, garantiu, "não tenho provas". Bolsonaro usou do
argumento, que convenceu o juiz Federal: "Você não precisa abandonar a
carreira de magistrado,a primeira vaga no STF será sua". Aí acabaram
as resistências éticas e morais, aceitou, "não mudaria de carreira".A
campanha do capitão se consolidou, cresceu volutuosamente, em duas
frentes.
 
1- Lula foi transformado em inelegível, só Sergio Moro poderia executar
esse ato, de colocá-lo como "ficha suja".
 
2- O outro grande fator triunfal com passagem direta para o Planalto,
foi a utilização das rajadas de mensagens na Internet.
 
3- Todo o mérito aí, cabe a Paulo Guedes. E suas grandes ligações com
o secretario de Trump, tido e havido  como o "gênio da Internet"
 
4- A recompensa de Guedes será apenas administrativa, ele não 
tem perfil presidenciável. Mesmo ocasional.
 
Agora que resolveu traçar o caminho constitucional em matéria de
duração do mandato presidencial, basta lembrar duas afirmações dele
sobre o assunto. 
 
A primeiro: "Não disputarei reeleição".  A segunda: "Não
gosto de reeleição". Pelo voto, pode ficar 4 ou 8 anos, já tem a quem
entregar o mandato, cumprido o tempo constitucional. Gostaria de passar
a presidência a um dos filhos, o que a Constituição não permite.
 
PS- Para terminar por hoje, a avaliação e o julgamento do presidente
eleito, a respeito de dois personagens muito próximos.
 
PS2- Sobre Moro: "È um bravo soldado, que não tem medo de morrer na 
guerra".
 
PS3- Sobre Mourão: "Não tenho falado com ele".
 

PS4- Como se vê, Bolsonaro é mais Moro do que Mourão.

ANÁLISE & POLÍTICA
   “Jornalismo opinativo com informação precisa e contundente”

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Bolsonaro revela nomes e estratégia administrativa

Confirmando o que já vinha anunciando nessa coluna, o presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou em sua primeira semana a montagem de sua equipe de governo. O presidente falou que “está determinado a cumprir de imediato com suas principais promessas de campanha: combate à corrupção e à insegurança e medidas de ajuste para sanear as contas públicas. O maior desafio é a reforma da previdência”. Em entrevista as redes e Portais da internet Bolsonaro adiantou alguns nomes e assegurou suas propostas:
Governo
Ao que parece, seu gabinete já está definido, "ao menos em 80%", disse Bolsonaro, que destacou no Instagram: "Anunciarei oficialmente os nomes (dos ministros) em minhas redes. Qualquer outra informação carecerá de credibilidade e será mal-intencionada".
Até o momento foram anunciados os ministros de cinco pastas: chefe da Casa Civil, Economia, Defesa, Justiça e Ciências. Bolsonaro pretende reduzir o número de ministérios de 29 para 15. O anúncio da fusão dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente provocou uma onda de protestos e Bolsonaro deu a entender na quinta-feira que pode recuar sobre o tema.
Paulo Guedes
O liberal Paulo Guedes foi designado "superministro" da Economia, principal carta de Bolsonaro para tranquilizar os mercados.
Sérgio Moro
Outro "superministro" anunciado por Bolsonaro é o juiz Sérgio Moro, encarregado da Operação Lava Jato, que entra na cena política à frente das pastas unificadas de Justiça e Segurança Pública. "Moro comprometeu sua independência de maneira irremediável", escreveu o jornal Folha de S. Paulo.
As linhas do governo
Após as polêmicas envolvendo questões como a reforma da Previdência e privatizações, Bolsonaro disse esta semana que pretende avançar na primeira, que considerada crucial devido ao "déficit monstruoso" que gera nas contas públicas. "Se quiser impor os 65 anos, a chance de derrota é muito grande.... vamos para 62", disse Bolsonaro sobre a votação da reforma da Previdência no Congresso.
Armar a população
O presidente eleito também confirmou sua proposta de armar "as pessoas de bem". "Se um caminhoneiro está armado quando tentam roubar sua carga, ela mata o ladrão". O caminhoneiro "não será punido e tenho certeza de que isto vai diminuir a violência no Brasil". O futuro ministro da Defesa, general Augusto Heleno, defendeu o emprego de atiradores de elite para matar traficantes armados, inclusive em situações onde não haja confronto com as forças policiais.
Diplomacia/Viagens
As primeiras viagens de Bolsonaro como presidente estão programadas para Chile, Estados Unidos e Israel, e não à vizinha Argentina: o Brasil de Bolsonaro parece relegar a segundo plano o Mercosul. Bolsonaro certamente abraçará os Estados Unidos, cujo presidente, Donald Trump, se disse favorável a uma aproximação "comercial e militar" com a maior potência latino-americana.
Israel
O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, viajou ao Rio para cumprimentar pessoalmente Bolsonaro por sua vitória, e o presidente eleito confirmou sua determinação de transferir a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo os passos de Trump.
A Itália saudou a chegada ao poder de Bolsonaro e Matteo Salvini solicitou imediatamente a extradição do "terrorista vermelho" Cesare Battisti, que vive no Brasil há anos. Em resposta ao homem forte do governo italiano, Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, tuitou: "Logo chegará o presente".
Imprensa
Bolsonaro se disse 100% "partidário da liberdade de imprensa", mas declarou que a Folha de S. Paulo "acabou", e ameaçou cortar as verbas publicitárias do governo no jornal. Nas vésperas da eleição, a Folha publicou uma reportagem sobre o envio de milhões de mensagens de propaganda pró-Bolsonaro pelo WhatsApp, que relacionou à propaganda eleitoral ilegal. "Vão se acostumando", respondeu a Folha em um editorial desafiador. "Não deixaremos de investigar o exercício do poder".
Comunicação
Na noite de sua eleição, Bolsonaro se manifestou em três ocasiões: duas no Facebook e uma na TV, durante uma oração. O assíduo recurso às redes sociais como canal de comunicação faz prever que se furtará da mídia tradicional, ao estilo Trump. A maioria dos anúncios da semana foi feita da casa de Paulo Marinho, um industrial amigo, ou diante da residência de Bolsonaro, na Barra da Tijuca.
Lula e o sítio de Atibaia
O processo envolvendo o sítio de Atibaia é distinto daquele relacionado ao tríplex do Guarujá, pelo qual Lula foi condenado, em julho de 2017, a 9 anos e meio de prisão – sentença confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que ampliou a pena para 12 anos e 1 mês.
Os procuradores da Lava Jato afirmam que as reformas feitas pelas empreiteras Odebrecht e OAS em um sítio frequentado por Lula teriam sido parte de um pagamento para que as empresas fossem beneficiadas em contratos com a Petrobrás. Eles acusam o ex-presidente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Condenação em segunda instância
Embora não tenham se esgotado as possibilidades de recurso, o ex-presidente cumpre antecipadamente a pena desde abril deste ano na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Uma decisão do STF em 2016 autorizou a prisão a partir da condenação em segunda instância.
Odebrecht
Lula é réu ainda em outra ação no Paraná, na qual é investigado por suspeita de ter recebido propina da Odebrecht na compra de um terreno para o Instituto Lula. Neste caso, a fase de interrogatórios já foi concluída. O MPF (Ministério Público Federal) e a defesa fizeram em outubro as alegações finais e o processo aguarda sentença, que não tem limite de prazo para ser publicada.
Juíza substitui Moro
Na ação do sítio, Lula seria ouvido pelo juiz na próxima semana. Agora, a juíza Gabriela Hardt, substituta da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, deve comandar a ação e conduzir os interrogatórios até que um novo juiz titular seja escolhido por meio de concurso.
OAS
A acusação é baseada nas reformas implementadas no local custeadas pelas empreiteiras Odebrecht e OAS. O MPF diz que o sítio supostamente pertenceria ao ex-presidente. A defesa de Lula diz que não há elementos que provem que ele praticou quaisquer dos crimes apontados e que o petista apenas frequentava o sítio, não era seu dono.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, na semana passada, poucos dias antes de aceitar o convite de Bolsonaro, Moro tomou sua decisão mais recente no processo.
Rejeitou um pedido do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula que teria ajudado a bancar obras no sítio, para ser interrogado por videoconferência. Além disso, o juiz autorizou viagem ao exterior de Roberto Teixeira, também réu na ação.
Ligações com os filhos de Lula
A propriedade está registrada em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite Suassuna. Os dois são sócios do filho de Lula, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha. A denúncia acusa Lula de ser "o proprietário de fato" do imóvel. A defesa de Lula afirma que ele não é dono do sítio, apenas frequentava o local.
Os procuradores da Lava Jato dizem haver "fortes indícios" de que pelo menos R$ 700 mil teriam sido gastos em reformas e móveis nos sítios entre 2010 e 2014 – segundo o MPF, o dinheiro teria vindo do pecuarista José Carlos Bumlai e das empresas Odebrecht e OAS.
A defesa de Lula
Lula afirma que não é dono do sítio e confirma que costumava frequentá-lo. A defesa do ex-presidente diz que não há nenhuma comprovação de que ele tenha cometido os crimes dos quais é acusado no caso.
"A própria denúncia informa que ainda deveria estar sob investigação a propriedade do sítio de Atibaia, ou seja, reconhece que a Força Tarefa da Lava Jato não dispunha de elementos para oferecer a acusação contra Lula; a mesma peça, no entanto, de forma totalmente contraditória e inexplicável, acusa o ex-Presidente de ser o 'proprietário de fato do sítio e de ter sido beneficiado por reformas nesse imóvel", diz a defesa do ex-presidente.
O inquérito
"O inquérito policial instaurado em 2016 para investigar a propriedade do sítio foi encerrado sem qualquer conclusão sobre esse tema sob o argumento de que 'foi oferecida denúncia pelo MPF e, diante disso, não cabe mais a esta autoridade, em nível de apuração preliminar, dar sequencia a essas investigações”, dizem os advogados. A defesa afirma que isso seria uma reconhecimento de que "para acusar Lula, a Força Tarefa da Lava Jato de Curitiba atropelou as investigações".
Trump mira Maduro
Os Estados Unidos aumentaram na última quinta-feira (1) a pressão sobre a Venezuela ao anunciar sanções contra as exportações de ouro, acusando o país de ser, junto com Cuba e Nicarágua, uma "troika da tirania". O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, disse em um discurso em Miami que as novas sanções irão atingir o setor do ouro, que "foi utilizado como um reduto para financiar atividades ilícitas, encher seus cofres e apoiar grupos criminosos".
Sanções a Venezuela
"Hoje estou muito orgulhoso de compartilhar que o presidente (Donald) Trump assinou um decreto executivo para impor novas e duras sanções contra a Venezuela", declarou o funcionários, a menos de uma semana das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.
A Casa Branca publicou o decreto nesta quinta. Bolton explicou à imprensa que as sanções entrarão em vigor de forma imediata e que irão supor um peso "insuportável" para o governo venezuelano.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma intervenção na Venezuela, Bolton respondeu: "Não vejo isso acontecendo". Bolton, que sempre foi considerado um partidário da linha mais dura em política externa, denunciou Cuba, Venezuela e Nicarágua como "a troika da tirania" e disse que o presidente americano irá tomar "ações diretas contra esses três regimes".
Proibições atinge Maduro
Segundo as sanções existentes, nem a Venezuela nem a petroleira estatal Pdvsa podem negociar dívida nos Estados Unidos, o que, na prática, fecha o mercado ao país. As proibições também afetam o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sua esposa, vários ministros e líderes chavistas. "Sob o comando do presidente Trump, os Estados Unidos vão tomar ações diretas contra esses três regimes para defender o império da lei, da liberdade, da decência humana mínima em nossa região", afirmou Bolton no discurso.
Combate ao totalitarismo e opressão
O funcionário de alto escalão disse que os Estados Unidos esperam ansiosamente "ver como cada vértice do triângulo cai: em Havana, em Caracas e em Manágua". E acrescentou que quando esse dia chegar, as pessoas da região "terão a certeza de que os Estados Unidos estão com elas contra as forças da opressão, do totalitarismo e da dominação". Em seu discurso, Bolton disse que a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil e do conservador Iván Duque na Colômbia, que já está no poder, são "sinais positivos para o futuro da região".
 'Sem mais canais secretos' com Cuba
Bolton, que falou da Freedom Tower, edifício emblemático no centro de Miami, onde os cubanos chegavam entre os anos 1960 e 1970, também anunciou que os Estados Unidos somaram mais entidades ligadas aos militares cubanos ou com os serviços de Inteligência à lista de empresas com restrições nos Estados Unidos.
"O Departamento de Estado somou duas dezenas de entidades adicionais, que são propriedade ou estão controladas pelos militares cubanos ou pelos serviços de Inteligência, à lista de entidades com as quais as transações financeiras são proibidas para as pessoas nos Estados Unidos", afirmou.
Bolton disse que a medida inclui ações concretas para impedir que dólares americanos cheguem aos militares cubanos, ao setor de segurança e aos serviços de Inteligência. Seu discurso coincidiu com o momento em que a Assembleia Geral da ONU rejeitou uma tentativa dos Estados Unidos de criticar o histórico dos direitos humanos em Cuba, e condenou pelo 27º ano consecutivo o bloqueio de Washington.
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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

DEPOIS DE 30 ANOS DE INUTILIDADE
PARLAMENTAR,  ENGANOU 58 MILHÕES
DE BRASILEIROS, SE TRANSFORMOU EM 
PRESIDENTE

HELIO FERNANDES

1 ano e meio de vereador, 7 mandatos de deputado, desconhecido e
ignorado, apenas dois  momentos de destaque. O primeiro, covarde
agressão verbal contra uma deputada, que cumpria integralmente sua
obrigação. Está sendo processado a anos, não lhe acontece nada.

A segunda manchete, que revelava toda a sua falta de caráter, de
dignidade e credibilidade. No plenário, diante de toda a Câmara. Pegou
o microfone, e de forma exaltada, confessou: "Meu grande ídolo, um dos
maiores brasileiros, é o  coronel Brilhante Ulstra".

Para quem não lembra ou se esqueceu, é o mais selvagem torturador.
Principalmente de mulheres. Contra elas inventava as torturas mais
cruéis e até nojentas.

Não aconteceu nada a ele nem a qualquer dos oficiais que implantaram o
64, "em nome de Deus, da Pátria e da Família". Bolsonaro já estava
longe, afastado do convívio militar.

Só que ninguém imaginava que o futuro o traria a essa condição
de receber o voto de 58 milhões de pessoas, superando os 90 milhões,
que o recusaram inteiramente.Votaram no adversário ou se
recusaram a votar nele.

Suas deficiências e restrições, em todas as duas campanhas, (primeiro e
segundo turno) eram traduzidas em 3 palavras exaustivamente repetidas.
Nazista, fascista, racista.

Os maiores jornais do mundo,  usavam aprimeira pagina para
lamentar que o Brasil caminhasse para ter um presidente fascista.
Vejamos como tenta formar a equipe, exibindo uma
felicidade exuberante.
 
BOLSONARO, "ELEITO" E ISOLADO.
 
Sem assessor de imprensa. Sem Ministro de Comunicação. Sem
porta-voz. Sem ter o que transmitir.
 
A FARSA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
 
O acordo Moro-Bolsonaro, estava fechado muito antes da eleição. A
nomeação para o STF, fator fundamental para a coordenação da
conspiração judiciária, contra Lula. Nenhuma referencia ao ministério
da Justiça. Paulo Guedes não sabia de nada, nunca esteve no circuito.
A ideia de fazer Moro ministro da Justiça, surgiu agora. Por dois
motivos.
 
1-  Vaga certa para o STF, só dentro de 2 anos e meio. A de Gilmar
Mendes, duvidosa e aleatória.
 
2- Na segunda feira, surgiu a ideia, de não deixar Moro exposto 3 anos
na  lava-jato. Concordaram logo, que ministro da Justiça teria mais
poderes. E não havia ninguém para o cargo. Estava tudo decidido, por
que o tom de duvida.?
 
Todas as televisões e os sites dos jornais, desinformaram; "Moro
ACEITA ser ministro da Justiça". Estava tudo combinado, Moro já veio
com um plano de repressão ao  crime organizado, duríssimo.
 
PS-  Tão violento e repressivo, quanto o do governador do Estado do

Rio.  Que autoriza atirar para matar, mesmo de helicóptero.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018


BOLSONARO: A OBSESSÃO DA
CONCENTRAÇÃO ARRISCADA

HELIO FERNANDES

Antes de vencer o primeiro turno, anunciou o economista Paulo Guedes
como Ministro da Fazenda. Explicou: "Sou completamente analfabeto em
economia". Eleito no segundo turno, analfabeto eclético, concentrou
tudo no mesmo ministro, entregou a ele não apenas a anunciada
Fazenda. Juntou mais: Planejamento, Indústria e Comercio, BNDES,
fiscalização do orçamento, controle do caixa da União.

Nossa Senhora teria que ser um gênio. No entanto começou como
banqueiro, não deu certo, ficou desempregado, foi para os EUA, onde
ligou-se a figuras espúrias. Por acaso, ficou amigo do "gênio da
Internet", secretario de Trump, que conseguiu que Putin massacrasse
Hilary Clinton, dando a vitoria a Trump. Custou mais de 1 bilhão de
dólares, dinheiro não é problema para Putin.

Já contei a ligação de Guedes com o americano, contratado para rajada
de tiros de mensagens pela Internet. Garantiram a vitoria de
Bolsonaro, denunciei e pedi a sua cassação, acusei o TSE de omissão
diante do crime, pois era de crime que se tratava.

Falaram que custou 300 milhões, se não foi isso, está bem
perto. Anteontem, sem o menor constrangimento, Bolsonaro falou na
televisão: "arrecadamos 1 milhão e meio, como só  gastamos a metade, a
outra metade estou doando á Santa Casa de Juiz de Fora, que salvou
minha vida".

No primeiro turno, revelei que os bandidos Batista (da criminosa e
corrupta JBS) doaram 23 milhões em dinheiro vivo, no segundo mandariam
mais. Mandaram. Pelo menos 6 empresários, doaram entre 15 e 20 milhões,
para financiar a rajada de mensagens pela Internet, que garantiram a
vitoria criminosa. Falta identificar os outros doadores.
 
NÃO DEMORO ESTAREI NO STF
 
Ninguém conhece a ligação de Bolsonaro - Sergio Moro tão bem quanto
este repórter. Já contei minuciosamente, os três encontros entre eles,
consolidando o que chamei durante meses, de conspiração judiciária. Que
liquidou a possível candidatura Lula, favorecendo a vitoria do
capitão.
 
Ontem, Moro deu entrevista na televisão, textual: "Estou honrado de ter
sido convidado para ministro do STF".
 
Devia ter ficado em silencio. A forma como chegará ao STF, não
HONRA ninguém. È uma DESONRA COMPLETA.
 
PS- Para Moro, entre 25 e 30 anos.
 
ENCONTRO E FOTO VERGONHOSA
 
Depois da vitoria de domingo, Bolsonaro só saiu de casa, duas vezes. A
primeira para ir á casa de Paulo Marinho, negocista que finge ser
empresário.
 
A segunda para conversar com o inacreditável Silas Malafaia. E ainda
mais inacreditável, o Globo deu na metade da primeira pagina, a foto
dos dois.
 
PS- No ano passado, o lúcido e independente Boechat, criticou Malafaia.
 
PS2- Ele teve a audácia de ir á Band pedir a demissão do
jornalista. Recusa total e absoluta.
 
HISTORIAS DO STF
 
A propósito da desonrosa expectativa de Moro ir para o mais alto
tribunal, lembraram (errado) de vetos sofridos pelo então presidente
Floriano Peixoto. Ele, vice presidente, derrubou o presidente Deodoro,
locupletou-se no cargo maior. Como haviam se passado apenas 8 meses da
posse, a Constituição determinava eleição entre 30  e 60 dias. Floriano
nem ligou, se estabeleceu um litígio entre o Executivo e o senado.
 
Abriu uma vaga no STF, Floriano indicou o medico Barata Ribeiro, que
precisava ser aprovado pelo senado. Só que naquela época, o indicado
logo tomava posse, o senado se manifestava mais tarde. 6 meses depois
o senado vetou Barata Ribeiro. Floriano não podia fazer nada.
 
Passado 1 ano, Floriano tinha que indicar o prefeito do Distrito
Federal, que tomava posse, sujeito ao aprovo do senado. Floriano
insistiu com Barata Ribeiro, ficou apenas 4 meses no cargo, vetado
pelo senado. Uma das mais importantes avenidas do Rio tem o nome do
prefeito que só ficou rapidamente no cargo.
 
Rui Barbosa, senador, falou com Prudente de Moraes, (presidente do
senado e logo a seguir o primeiro presidente civil), que estava
pensando em entrar com um HC no STF, para tirar Floriano do
governo. Este soube e perguntou como gozação: "Se derem HC contra mim,
quem dará HC aos ministros".
 
Rui, muito perseguido, se exilou na Suíça.

*DEVIDO O FERIADO DE FINADOS ESSA COLUNA NÃO CIRCULARÁ 
NO DIA 2 DE NOVEMBRO