Titular: Helio Fernandes

sexta-feira, 28 de junho de 2019

OS 2 ÚNICOS PRESIDENCIÁVEIS PARA 2022,  
BRIGAM PELA FI, SEM BRASILEIROS
E SEM AUDIÊNCIA

HELIO FERNANDES

O capitão no poder, e que já está em plena campanha para a reeleição
quando ainda faltam 3 anos e meio para terminar o primeiro mandato. E
o governador de SP, que sonha com Poder maior.

(Em 3 anos e meio pode acontecer tudo ou não acontecer nada. Nenhuma
surpresa, sua principal bandeira, a reforma da Previdência, é para ser
concretizada em 10 anos. Um tempo 3 vezes maior do que a sonhada
reeleição de 2022. Que ele garantiu que não disputaria).

Diária e até horariamente nas manchetes e debaixo dos holofotes, João
Doria não ameaça o capitão, o adversário é o próprio capitão. E nessa
disputa pelo patrocínio da Formula 1, o governador de SP soterrou e
destruiu o presidente da Republica.

E não pelos méritos do governador, e sim pela velocidade que ele
imprimiu á corrida. O governo de SP, tem contrato com a própria FI,
até 2021. O capitão garantiu de forma irresponsável, como sempre: "O
Rio tem 99% de chances de sediar a corrida em 2021".

O Rio não tem nada, só a facilidade de deturpar os fatos. O que faz com
a maior irresponsabilidade e com uma facilidade incrível. E apresentou
números tão falsos, que o medíocre João Doria, mostrou de forma
irrefutável, que não resistiam á menor analise.

Simples. Mostrou que Deodoro não tem a menor condição de realizar uma
corrida como essa.

Não existe estrada para chegar a Deodoro, a corrida seria vista apenas
pelos raros moradores.

Como a Formula 1 movimenta BILHÕES, seus organizadores, patrocinadores
e os grandes empresários, (donos dos carros) não trocarão o certo pelo
mentiroso.

Podem garantir: a Formula 1 continuará em SP. O que não é um grande
prêmio. A audiência dos tempos áureos, desapareceu.
 
A REPERCUSSÃO NEGATIVA DA NÃO LIBERTAÇÃO DO LULA
 
Em todos os setores, não apenas os políticos ou judiciários.
 
Principalmente porque esse recurso está no STF desde o ano passado,
com um retardamento planejado e executado. Finalmente colocaram em
pauta para 1 de agosto, por causa do recesso de julho, suas
excelências trabalham muito, precisam de duas ferias. No meio e no fim
do ano.
 
Inesperadamente, 72 horas antes do recesso, anularam suas próprias
decisões, resolveram julgar o pedido de parcialidade do então juiz
Moro. Como perceberam que não daria tempo para terminar, suspenderam 
o julgamento, voltando a marcá-lo para o fim do recesso.
 
O ministro Gilmar Mendes requereu então a liberdade PROVISORIA do
ex-presidente, até o final do julgamento de Moro. Incongruências mais
do que visíveis. Essa Segunda Turma ficou famosa por libertar réus
condenados na Lava-Jato.
 
O próprio Gilmar, Lewandowski, Toffoli, soltavam os que eram julgados
ali. Era comum o comentário: "A Segunda Turma solta, a Primeira
prende". Pois ante ontem, essa Turma negou seu passado, debateu quase
duas horas, negou a liberdade do ex-presidente.
 
LIBERTAVAM por 3 a 2,  MANTIVERAM a prisão por 3 a 2.
 
Só para lembrar. José Dirceu foi condenado. E preso. Como ainda tinha
direito a recursos, seus advogados pediram a libertação provisória.
 
Concedida, ficou 11 meses em liberdade. Mês passado, confirmada a
condenação, voltou para a prisão.
 
PS- Dirceu não tinha nenhuma possibilidade de chegar á presidência.
PS2- Consideraram mais fácil derrotar Lula longe do povo e das urnas.
 
O ESFORÇO DE MAIA, PARA SALVAR GOVERNADORES 
E PREFEITOS
 
Surpreendentemente retirados do projeto da Nova Republica. Não
perceberam que eles vivem no mesmo país, não sobrevivem a não ser
integrados na União. Abandonados, se transformarão em consequencias
tremendas, para o projeto de "salvação nacional".
 
O presidente da Câmara está pensando a longo-prazo. Não está
interessado em votos,sabe melhor do que ninguém, que os 308 votos,
(infelizmente) já foram ultrapassados ha muito tempo. A ausência dos
governadores e prefeitos, obstáculos difíceis de transpor.
 
Nas últimas 72 horas, governadores lotaram o gabinete de Maia 
e até a sua casa.
 
GOSTEI MUITO DA ENTREVISTA DE GILMAR MENDES 
NO GLOBO NEWS
 
Fugiu do padrão desse tipo de trabalho, que normalmente não tem nada
de jornalístico. Habitualmente, meia hora perdida. O entrevistador não
faz as perguntas que seriam obrigatórias, ocidadão-contribuinte-eleitor 
não recebe os esclarecimentos que esperava.
 
Com o ministro do STF, inteiramente diferente. Sem hostilidade, mas
com muita veemência, os dois lados perguntavam e respondiam. Quem
ganhou foi o chamado telespectador, recompensado com uma hora
construtiva e não necessariamente destrutiva.
 
Não havia nada combinado, sem censura previa ou limitada.
Deveria ser a entrevista padrão, todos sairiam ganhando, como
aconteceu na quarta feira.Os entrevistadores, o entrevistado, e o
publico que estava em casa.
 
BRASIL-PARAGUAI COM UM BADALADO FAVORITISMO
 
Lógico, a favor do Brasil. Mas depois de medíocre e chatissimo
primeiro tempo, um novo 0 a 0, como aconteceu com a Venezuela.
Todos esperam que a decepção não se repita. Mas os 47 minutos jogados,
foram medíocres e podem estar no placar final. O goleiro brasileiro,
Alisson, só fez uma defesa, sensacional, na única vez que os
paraguaios chutaram. Nos 47 minutos, apenas um escanteio, e a favor do
Paraguai. Isso mostra como as duas seleções foram apáticas nos
ataques.
 
(Enquanto torço, como todos, por um segundo tempo mais decisivo,
lembro de outro Brasil-Paraguai. Em 1970, eliminatória da Copa do
Mundo. Ha 49 anos, num Maracanã épico e histórico, o Brasil buscava a
classificação, que conseguiu diante de 187 mil pessoas, recorde
mundial).
 
Logo no inicio do segundo tempo, uma aberração, em parte corrigida
pelo Var. Num lance visivelmente fora da área, que nem falta foi, o
juiz deu penalti. O Var invalidou o penalti, o juiz de campo aceitou,
mas mostrou sua incompetência: deu cartão vermelho para o jogador do
Paraguai. (Mas foram 6 minutos desperdiçados e o Paraguai desfalcado).
Aos 28 minutos, sozinho, Gabriel Jesus joga para fora.
 
Tite, desesperançado, anda de um lado para outro, tira o capitão,
Daniel Alves. No camarote, também desesperançado, Neymar. Depois do
Brasil jogar uma bola na trave, o juiz anuncia: 7 minutos de acréscimo.
 
A torcida não acredita: depois de outro "venezuelaço", decisão nos penaltis.
 
PS- Mesmo nos penaltis, é vitoria. Ou realisticamente escrevo "vitoria"?.
 

Agora, a Argentina, que jogará hoje.

Nenhum comentário:

Postar um comentário