NUM PAÍS DOMINADO POR CRISES E
CONTRADIÇÕES LIDERADAS PELO PRÓPRIO CAPITÃO, A GRANDE
ATRAÇÃO É O HC DO
EX-PRESIDENTE CORRUPTO E USURPADOR
HELIO FERNANDES
O
julgamento será amanhã, terça, no STJ. O pedido chegou e foi
protocolado,
antes mesmo de Temer ser preso. Quando ele foi preso, o
HC já
tinha relator e Turma designada. E o relator já se manifestava
publicamente:
" Não vou julgar sozinho, todos os 5 ministros da Turma,
votarão".
Inédito e
assustador, com precedente perigoso, que pode se repetir. Em
março,
Temer foi preso, 4 dias depois estava em liberdade. O relator
votou
sozinho, libertou Temer.
Só que as
acusações eram tão graves, que o MP pediu sua volta á
cadeia, a
juíza concordou,mandou prendê-lo na quinta feira. Foi
recolhido,
o HC já com julgamento marcado.Temer não é um qualquer.
Chegou ao
poder depois de uma conspiração parlamentar, junto com o
presidente
da Câmara, Eduardo Cunha.(Que foi cassado e está preso).
As
acusações são tão antigas e comprovadas, que assim que perdeu o
foro
privilegiado, já responde a 9 processos. Sendo réu em 6 deles. E
o desvio
de dinheiros públicos é tão flagrante e irrefutável, que a
própria justiça, BLOQUEOU 32 milhões em bens do
ex-presidente
corrupto
e usurpador.
Foi
enquadrado na pratica de recebimento de propina, lavagem de
dinheiro.E diversas fontes.
A Sexta
Turma do STJ, ( com o relator Antonio Saldanha) devia condenar
inapelavelmente
o réu. Mas as duvidas sobre o voto dos 5 ministros,
deixa o
país em suspense, preocupadíssimo.
PREVISÃO DO PIB 2019, ExPECTATIVA DE QUEDA,
9 VEZES SEGUIDAS
Órgãos especializados e respeitados em matéria de cálculos sobre
desenvolvimento dos países, começaram janeiro, com o que poderia ser
chamado de expectativa esperançada. 3 deles admitiram alta de 2,7.
Nenhum acima disso, mas os menos otimistas não vinham abaixo de 2,4.
Com a eleição e a posse do capitão, implantou-se o tumulto, a
confusão, a descrença. Nos 4 meses em que o capitão comanda (?) o
espetáculo, rapidamente a queda foi se acentuando e descendo para
1,82, número admitido pelo FMI.
Os outros órgãos, (mesmo os independentes e com vida própria)
seguiram o amaldiçoado e acusadíssimo FMI. Este já está prevendo alta
de 1,29, derrocada total e completa. E nos quase 8 meses que ainda
restam de 2019, a perspectiva é desfavorável e não favorável.
Vários fatores negativos.
1- O Capitão só cuida da nova política, usando o mesmo troca-troca de antes.
2- Considera que governar é reformar a Previdência, mistificando a comunidade.
3- Só abre exceção para inundar o país com armas, exigências dos
fabricantes multinacionais.
4- Não liga para o alerta do presidente da Câmara, "a decisão das armas
é inconstitucional".
5- O STF estuda a questão, e deu 5 dias ao capitão para se explicar.
A ABERTA PAIXÃO DE BOLSONARO POR ARMAS, COLOCA
OS 3 PODERES EM CONFRONTO DIRETO
Não só Executivo, Legislativo e Judiciário, mas também seu próprio
governo. (Desgoverno). O festival de ilegalidade, ( com violência
premeditada contra a Constituição)provoca acentuados protestos, dos
mais diversos setores. Especialistas e não especialistas condenam o
decreto que amplia de forma colossal as pessoas que terão acesso
FACÍLIMO á posse e porte de arma.
As restrições atingem principalmente o fato de pelo menos 10 ou 12
categorias, terem sido incluídas depois do decreto já ter sido
assinado e enviado ao Congresso. O capitão sabia que não podia
"legislar" sobre o assunto, a matéria tinha determinações explicitas
na Constituição.
Mas assim que os protestos se avolumaram, chegando ao Congresso e ao
STF, o capitão desmentiu a si mesmo, procedimento habitual nele: "Se o
decreto é inconstitucional então ele deixa de existir". Na verdade o
decreto ainda não existe nem existiu, é um projeto "amalucado",
chamado de "flexibilização da posse e do porte de armas".
O capitão tinha certeza absoluta de que praticava um ato irregular.
Logo depois da posse, aumentou e autorizou o numero de pessoas que
podiam ter armas, em casa ou no trabalho. Era a POSSE. Afirmou que era
compromisso de campanha.
Diante do volume dos que se revoltaram contra a "armamentização" da
população, recuou e não concedeu direito ao PORTE, também promessa de
campanha. Agora restabeleceu tudo, o aumento dos que podem ter armas e
andar armado em casa, nas ruas ou no trabalho, cresceu de tal forma,
que os quase 40 mil que podiam ter armas, ganharam tantos ZEROS, que o
número é tão colossal, que só a citação é assustadora.
Quanto maior o numero de pessoas andando armadas, maior o perigo
ameaçando vidas inocentes. Invadiu até mesmo o setor militar, (onde
começou e do qual foi expulso) autorizando praças (soldados), cabos e
sargentos a andarem armados. Essa autorização é ou era privativa dos
próprios órgãos militares.
Ainda resta um raio de esperança, vindo do Congresso e do mais alto
tribunal do pais, o STF.
PS- O corpo técnico da Câmara e do senado, alertou para as
inconstitucionalidades do decreto.
PS2- Os presidentes das duas "casas" tornaram publicas essas restrições.
PS3- A ministra Rosa Weber foi sorteada relatora da questão no STF.
PS4- Já deu prazo para o capitão fornecer explicações.
PS5- E deixou entrever que não decidirá sozinha, submeterá sua
conclusão ao plenário.
A LEVIANDADE DO GOVERNADOR E A IRRESPONSABILIDADE DA PM
Como candidato, surpreendeu a população do Estado do Rio, com o
programa-conselho para os policiais: "Peguem o fuzil e mirem bem na
cabecinha do criminoso". Eleito e já candidato de si mesmo a
presidente em 2022, foi "flagrado" num helicóptero que atirava
indiscriminadamente para o chão, ameaçando as pessoas.
O fato foi amplamente divulgado, não aconteceu coisa alguma. Afinal
ele era ao mesmo tempo o governador e o criminoso, (era de crime que
se tratava) que devia ser punido. Sexta feira confessou que passou o
fim de semana num hotel de luxo.
O mau exemplo do governador foi seguido pela PM. Invadiu a comunidade
da Maré, e sem que houvesse luta ou provocação, disparou 257
tiros, numa região de enorme população.Também não aconteceu nada.
Alem dos milicianos, traficantes e membros do Comando Vermelho, o povo
da antiga Cidade Maravilhosa, é assaltado nas ruas e dentro de casa.
Por quem devia manter a segurança.
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