BOLSONARO, LOGO DEPOIS DE ELEITO:
"NÃO DISPUTAREI A
REELEIÇÃO"
HELIO FERNANDES
Essa
afirmação quase informação, podia ser conseqüência de convicção.
Expulso
do Exercito, tendo chegado á presidência da Republica depois
de 30
anos inúteis como parlamentar do" baixo clero", teria
considerado
que 4 anos ocupando o cargo mais alto da Republica, seria
mais do
que merecia.
Mas não
foi nada disso, nem se sabe se confirmará o prometido,
deixando
a vida publica terminado o primeiro mandato, que então por
vontade
própria seria o único. Só que ha meses nos bastidores e agora
desastrada
e publicamente, vem apregoando que o Brasil é INGOVERNÁVEL.
Com ele
no governo, (que desde a sua posse só identifico como
DESGOVERNO)
chegar a 2022 será rigorosamente
verdadeiro e irrefutável
MILAGRE, administrativo,
político, econômico, social, ideológico. E em
vez de
COALISÃO consegue estabelecer com ele mesmo e com a própria
equipe (e
os apaniguados e acumpliciados voluntários ou involuntários)
uma estrondosa,
dissolvente e desagregadora COLISÃO.
Venho
dizendo tudo isso, logo depois de eleito, assim que anunciou os
nomes que
convidara para governar (?) com ele. Usei todas as palavras
negativas
e depreciativas para identificar o ministério mediocrissimo.
(Começando
e terminando com os "olavistas", "malafaistas", e
Os "educacionistas").
Depois da
posse e decorridos 4 meses completos e 20 dias de Maio, não
passei um
momento que fosse, sem mostrar a falta de competência, de
credibilidade,
de conhecimento do capitão e da equipe que chama de
ministério.
Que não puderam nem comemorar os primeiros100 dias de
governo. (Desgoverno).
Que o
Brasil cumpre um roteiro totalmente ingovernável, ninguém
duvida. Mas
como o capitão garantiu que NÃO disputará a reeleição, NÃO
renunciará,
Não sofrerá impeachment, o que sobra não é alternativa e
sim uma
previsão de terrorismo, nada democrático.
AS MONTADORAS AMERICANAS, ENRIQUECEM
DESAVERGONHADAMENTE NO BRASIL, AINDA SE QUEIXAM
E RECLAMAM
Vieram para cá, sem um dólar para investir. Durante a Segunda Guerra
Mundial, constataram que era muito mais lucrativo montar os carros no
exterior do que vendê-los (exportá-los) já prontos. Não podiam
concorrer no mercado da Europa.
Os possíveis compradores eram também fabricantes, seus carros
(Mercedes, Ferrari, Wolkswagen, Citroen) eram disputadíssimos. Os
produtores dos EUA destruíram um estado inteiro (Detroit) que vivia da
produção de automóveis. A partir da decisão das empresas e até hoje
foi transformado num completo deserto.
Trouxeram o material necessário para a montagem inicialmente de 60 por
cento dos carros, fizeram grande publicidade, explorando o "orgulho"
dos incautos ou ingênuos: "O Brasil entrou para o clube dos ricos
fabricantes". Formaram o capital das empresas dando valor financeiro
ás peças obrigatórias que trouxeram.
Montaram carros medíocres vendidos a preços de Ferrari ou Mercedes.
Nos primeiros anos remeteram para os EUA, lucros fabulosos obtidos sem
nenhum investimento. Mas acumularam privilégios, isenção de impostos,
subsídios fabulosos, que empobreciam o país e não eram utilizados para
reduzir o preço astronômico dos carros.
PS- Em 15 anos esses subsídios chegaram a 53 bilhões de reais.
PS2- Cálculos ligeiros levam á conclusão: "Anualmente, GANHAM (isso
mesmo, GANHAM) 3 bilhões, sem qualquer contra partida".
PS3 - O presidente da GM para a America do Sul, sem o menor
constrangimento, explicou a razão de tantos privilégios.
PS4- Textual: "A carga de impostos no Brasil é tão alta, que as
isenções e subsídios são necessárias e justificadas".
PS5- E todas as outras empresas não têm que suportar a mesma carga
tributaria?
O DESCONCERTANTE E DESCONCENTRADO CAPITÃO PRESIDENTE
Ele é o personagem mais estranho que já foi chamado de presidente na
Republica no Brasil. Eleito, indicado como acontecia de 1889 até 1930.
Ou usurpando o poder nas ditaduras que o próprio Bolsonaro garante que
não existiram.
Sobre ele, já se escreveram dezenas ou centenas de absurdos
vistos ou falados.
O que vou contar é muito simples mas não deixa de ser estarrecedor.
Ele apareceu em público, filmado, fotografado e televisado. Estava de
short e com uma camisa que parecia esportiva. Mas o que estava escrito
nela, não tem nada de esportivo. E sim, verdadeira aberração
presidencial.
Num lado a palavra NIKE, empresa que ganha fortunas, financiando
várias atividades, e acusada de usar trabalho escravo. No outro lado,
uma logo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), acusada de
roubar fortunas. Um presidente está preso nos EUA. Outro, foi também
presidente, fugiu dos EUA assim que soube que ia ser preso. (Não pode
mais sair do país, já que a constituição não permite a extradição de
brasileiros)
Ficou anos sem poder sair do Brasil, nem mesmo para acompanhar a
seleção. Qual o objetivo ou propósito do capitão ao fazer essa
inusitada e inacreditável publicidade?
MEDIDA PROVISORIA SOBRE AVIAÇÃO TÊM QUE SER APROVADA
ATÉ AMANHÃ
È decisão para que empresas estrangeiras comprem até 100 por cento de
empresas brasileiras. Isso vale também para aeroportos. È uma nova
forma de doação, fartamente exercida por FHC.Mas se não for aprovada
nestas 24 horas perde a validade.
A CORRIDA DO DÓLAR
Desde a semana passada, vem correndo dele mesmo. Chegou a 4,03, foi
ontem a 4,12, rapidamente. Chegando ao fim, veio lentamente, a última
venda foi a 4,10. Não é uma tragédia, o país exporta mais do que
importa.
Tragédia mesmo, que atinge o Brasil todo, é a falta de investimento.
E consequentemente o não desenvolvimento.
Com essa camisa da NIKE e CBF, só faltou ele agitar a bandeira... verde e amarela, claro. Ah, por falar em bandeira, em matéria de conta de luz, está tudo errado e trocado: no tempo da Dilma, a bandeira era verde; agora, no tempo do BolsoNero, a bandeira será vermelha. Bolsonaristas, repetem aí, por favor: "Minha bandeira nunca será vermelha, não é, Bolsonaro?"
ResponderExcluirHélio, você quer mesmo saber qual o objetivo ou propósito do capitão ao fazer essa inusitada e inacreditável publicidade? Talvez ele queira mostrar que é mesmo capitão, não do nosso glorioso Exército, mas da seleção de ministros incompetentes que ele formou.
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