Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Parte - II

A ILHA DE CUBA, CUBANITA, OBAMA E OS PORÕES DA DITADURA DE FIDEL.

"el verano caribeño  y la lunes del capital americano".

ROBERTO MONTEIRO PINHO
05.01.15

O presidente dos EUA chegou ao poder com minorias e gente que fala a sua língua do social, (e o espanhol) escreveu dois dias após sua eleição em 2008, um acessado bloguista cubano, (muitos exilados cubanos possuem blogues) radicado em Miami.

Durante sua campanha presidencial Barack Obama proclamava que era "hora de criar uma nova estratégia em relação a Cuba". Seis anos mais tarde, o presidente tomou a surpreendente decisão. A retomada de relações diplomáticas com o regime comunista depois de negociações ultrassecretas iniciadas há 18 meses, (segundo fontes da Casa Branca) o presidente americano rompe com meio século de isolamento de Cuba e dá um autêntico golpe político.

Assim como com o tema das mudanças climáticas ou da imigração, o presidente toma a iniciativa de maneira espetacular e até inesperada sobre várias de suas velhas promessas, nas quais muitos de seus partidários não acreditavam mais.
Paradoxo: a derrota de seu partido nas legislativas de novembro levou o presidente a dar uma guinada e ignorar as críticas de seus adversários políticos, que parecem ter sido surpreendidos, publicou o jornal Gazeta do Povo.

A presença monetária do Brasil na construção do Porto de Mariel indica que o governo, de posse de informações privilegiadas (fonte não revelada) revia fim do isolamento cubano. Para especialistas, o megaprojeto em Cuba com financiamento do BNDES sinalizou que o governo brasileiro apostava numa reaproximação entre Washington e Havana, e por sorte, antecipando-se a investidores americanos.  
Na avaliação de especialistas em relações exteriores, EUA e Cuba inauguram uma nova dinâmica na política da América Latina.
Existem no episódio fortes indícios de que maçons ligados a o EUA e com forte tentáculo na Casa Branca deram a segurança necessária e inicial para as conversas bilaterais de todas as nações latino-americanas com Washington nas últimas três décadas, o presidente Barack Obama recupera influência para os EUA, estimula o resgate da Organização dos Estados Americanos (OEA) e abre espaço para que países como Brasil, Colômbia e México se empenhem em Havana pela abertura política e econômica.
A Maçonaria nos Estados Unidos tem sido influente desde a fundação e na história dos Estados Unidos. Eles assinaram a Declaração da Independência e a Constituição, foram Presidentes, registram sinais no Grande Selo (brasão) e na nota de um dólar que contêm elementos maçônicos e a cidade de Washington foi projetada segundo estes símbolos.
*Nas próximas publicações abordarei novamente os entrelaces dessa importante ação e reatamento de relações Cuba-EUA.
A pedido as matérias serão curtas, sempre atendo a solicitação dos nossos seguidores. (NR)


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