O TERRORISMO DOS BANQUEIROS. SEM REFORMA AGRÁRIA NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO. QUEM SÃO OS “DONOS” DA TERRA?
hELIO FERNANDES
parte i
*Publicações históricas no Centenário do jornalista
Há anos o cidadão espera receber
o roubo dos bancos
Em dezembro, antes das férias da
justiça, começaram no Supremo, a examinar os prejuízos de centenas de milhares
de pessoas. Dizimadas por cinco planos engendrados por economistas
incompetentes: Verão, Bresser, Cruzado e o Collor I e Collor II. Disseram: “Os
ministros vão se manifestando, depois é só votar”.
A fraude dos banqueiros
Muito tempo antes, ainda na
Tribuna impressa, escrevi bastante sobre o assunto. Os banqueiros não perderam
nada, tiveram lucros em todos esses planos.
E os economistas que planejaram e
arruinaram os cidadãos, continuam cada vez mais prestigiados, donos de
consultorias arrogantes, parece até que não participaram dessa fraude
trilionária, que para eles se acumula como vitória profissional e aumento de
contas bancárias.
O terrorismo dos banqueiros
Durante quase 30 anos, esses
poderosos e intocáveis donos de bancos, não deixaram ninguém examinar a
questão. Espalhavam as maiores fraudes, mantiveram engavetadas as devoluções do
dinheiro do cidadão-contribuinte-eleitor.
Mas como é preciso uma satisfação
à comunidade, o caso chegou ao plenário do Supremo, pelo menos para que os
senhores ministros, data vênia, pelo menos discursassem.
“O país vai quebrar”
Esse foi o trovão espalhado pelos
donos dessas “arapucas” chamadas de bancos. Começaram a se aproveitar da
“Liberdade de Imprensa”, fizeram frases e divulgaram números assustadores. “Se
tivermos que pagar, o Brasil vai à falência junto conosco”. Ou: ”Não devemos
nada, já perdemos muito”.
Em matéria de números, iam
avançando de forma assustadora para o país e o todo. Começaram falando “em
prejuízos” de 150 BILHÕES, passaram para 450 BILHÕES.
E alguns, mais audaciosos
chegaram a falar que o total que a comunidade devia e deve receber, é de “900
BILHÕES”. Poderiam ir mais longe, eles não precisam prestar contas a ninguém.
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