Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 24 de julho de 2017

ANÁLISE & POLÍTICA
    “Informação com Liberdade de Expressão”

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Maia admite disputar eleições em 2018
Na conversa que manteve com o presidente Michel Temer, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), tratou exclusivamente de dois assuntos. O processo do presidente na Câmara e a sucessão presidencial. E ao que tudo indica, os dois foram aplacados, após uma conversa em que não faltaram afagos, informou uma fonte da coluna.
O encontro foi o dia 19 de julho, num jantar no Palácio do Jaburu. Na verdade Maia foi acrescentado à lista de convidados. A conversa fluiu alicerçada no fato de que Maia e integrantes do governo têm dado declarações afirmando a união e a paz entre os presidentes da República e da Câmara, bem como entre o PMDB e o DEM.

Entre os assuntos foi acertada uma agenda comum entre os dois pelas reformas defendidas por Temer e contra a denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Agora tudo indica que a suspeita de desentendimentos entre PMDB e DEM que se intensificou nos últimos dias, caiu por terra.

Lula não estaria tão certo da sua candidatura em 2018
O ex-presidente Lula da Silva “afinou”? Em sua saga a sucessão presidencial em 2018, deixou transparecer que muitos senões deixam o ex-presidente sem fôlego.  Recente ao ser questionado por um de seus comandados, o petista teria dito que: “em último caso, teremos um nome, forte e capaz de levar o PT de volta ao poder”. O nome mais cotado seria o da senadora Gleisi Goffman. Porém, encontra resistência na agremiação, tendo como lembrança o “fiasco” de Dilma Rousseff, que ajudou afundar o partido.
Bloqueio de R$ 600 mil na conta de Lula...
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), determinou e o Banco Central bloqueou cerca de R$ 600 mil das contas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-presidente foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na sentença proferida pelo magistrado, também foi determinado que o petista pagasse cerca de R$ 16,6 milhões entre multas e indenizações.

Saldos no BB, Itaú Unibanco e Caixa Econômica

O BC, entretanto, não localizou nas contas do ex-presidente a totalidade do valor determinado por Moro.  Dos R$ 606,7 mil encontrados, R$ 397,6 mil estavam em uma conta no Banco do Brasil. Na Caixa Econômica Federal foram encontradas duas contas em nome de Lula, uma com saldo de R$ 123,8 mil e outra com R$ 63,7 mil. O valor restante, R$ 21,5 mil, estava em uma conta no Itaú Unibanco.

Carros bloqueados

Dois automóveis do ex-presidente foram bloqueados: um Chevrolet Ômega e uma caminhonete Ford Ranger. Dessa maneira, não podem ser vendidos ou ter a propriedade transferida a outras pessoas.

Imóveis

Os três apartamentos e um terreno do petista (localizados) em São Bernardo do Campo (SP) – foram seqüestrados pela Justiça e não poderão ser vendidos. Na sentença em que condenou Lula, o magistrado determinou ainda o confisco do apartamento tríplex localizado no Edifício Solaris, em Guarujá (litoral paulista) – imóvel que motivou a abertura da ação penal contra o ex-presidente.

Ações

Além das ações executadas pelo Banco Central, Moro também enviou ofício à BM&F Bovespa no qual solicitou o bloqueio e a indisponibilidade de quaisquer ações e bens de titularidade do ex-presidente. O prazo fixado pelo magistrado para que a Bolsa de Valores envie sua resposta é de 15 dias.

Delação de Marco Valério atinge Lula, FHC, Aécio e Serra
O acordo de delação firmado entre o publicitário Marcos Valério e a Polícia Federal, que detalha um esquema conhecido como “mensalão tucano”, também atinge os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra (PSDB-SP), além dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
A gravação incorpora 60 anexos (relatos de supostas irregularidades) que haviam sido rejeitados pela Procuradoria-Geral da República e pelo Ministério Público de Minas Gerais. O novo acordo ainda ampliaria a lista de implicados. A delação, assinada neste mês, foi enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) e depende de homologação. Não está claro quais episódios serão considerados pela PF.
Cemig, Copasa, Petrobrás e Banco do Brasil envolvidos
Condenado a mais de 37 anos de prisão pelo mensalão petista, Valério também é réu acusado de operar desvios por meio de suas agências de publicidade, a SMP&B e a DNA Propaganda, para financiar a fracassada campanha de reeleição do então governador mineiro, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. Uma planilha assinada por Valério aponta que a campanha recebeu cerca de R$ 10 milhões (o equivalente a aproximadamente R$ 33 milhões hoje) em desvios de estatais como Cemig, Copasa, Furnas, Petrobras e Banco do Brasil.
O documento, com data de 1999, foi entregue à PF. O relatório aponta ainda que quase R$ 48 milhões (cerca de R$ 159 milhões atuais) foram obtidos via empréstimos, especialmente com o Banco Rural. As dívidas, segundo os anexos, seriam quitadas por construtoras, como a ARG e a Andrade Gutierrez.
Os corruptos nome a nome
O publicitário revelou que o esquema de empréstimos fraudulentos do Banco Rural e um repasse de R$ 1 milhão da Usiminas via caixa dois beneficiaram as campanhas de FHC (1998), Aécio (2002) e Serra (2002). A siderúrgica foi usada também na eleição de Lula, em 2002, conta Valério.
JOSÉ SERRA - Um anexo afirma que José Serra atuou, após perder a eleição presidencial de 2002, para resolver pendências do Banco Rural e, em troca, teve R$ 1 milhão de dívidas de campanha pago pelo banco por meio da SMP&B.
FHC - Durante o governo FHC, diz, a DNA repassou a Aécio 2% do faturamento do seu contrato com o BB, que havia sido arranjado pelo senador com o aval do ex-presidente.
LULA - O publicitário afirma que, no governo Lula, pagava R$ 50 mil por mês ao ex-ministro José Dirceu (PT) pela publicidade dos Correios. A troca de favores teria se repetido na Câmara dos Deputados, no Ministério dos Esportes e na Assembleia de Minas.
AÉCIO - Valério afirmou ainda que Aécio se encontrou, em Belo Horizonte, com a diretoria do Banco Rural e com os então deputados Eduardo Paes (PMDB-RJ) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), da CPI dos Correios, de 2005, para blindar Azeredo.
JOSÉ MENTOR - Em outra CPI, a do Banestado, de 2003, o Banco Rural, segundo Valério, repassou R$ 500 mil a parlamentares por meio do deputado federal José Mentor (PT-SP).
Os 60 anexos iniciais de Valério narram que o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, foi nomeado pelo ex-presidente para ser o contato com a SMP&B em meio à crise do mensalão, em 2005, e acertou um pagamento de R$ 5 milhões via Andrade Gutierrez para a defesa de alguns réus.
DELÚBIO - Valério diz que, junto com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, articulou um encontro entre o banqueiro Daniel Dantas e o ex-ministro Antonio Palocci para resolver problemas do Grupo Opportunity com o governo Lula. Em troca, a Brasil Telecom, controlada pelo grupo, contratou serviços superfaturados do publicitário Duda Mendonça por R$ 12 milhões.
Governo quer acabar com o concurso público
Setores do governo trabalham no sentido de minimizar os gastos públicos e para isso, apontam como vilão os gastos com folha de estáveis e aposentados. “Servidor público é uma aberração do Brasil Colônia. 207 milhões de brasileiros repudiam o tratamento diferenciado do servidor público ao trabalhador da iniciativa privada”, adverte um técnico do governo.

O câncer herdado do Brasil Colônia – Previdência Social-Servidores públicos

O déficit da previdência social de 1 milhão de servidores públicos já é maior do que o dos 29 milhões de trabalhadores da iniciativa privada que recebem pelo INSS. Um funcionário público da União que conquistar a aposentadoria aos 60 anos de idade e com expectativa de viver até os 80 custará R$ 3,34 milhões para os cofres do governo.

Segundo cálculo da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, esse é o valor médio que será desembolsado para garantir o pagamento dos aposentados ao funcionalismo. Um trabalhador da área privada que se aposentar, com expectativa de mais 20 anos de vida, custará, em média, R$ 1,1 milhão aos cofres públicos.

Meireles descobriu o rombo

O país está mudando a forma de trabalhar, comemora Henrique Meirelles.
O dado mais intrigante fica por conta do déficit do sistema de previdência social do setor público que nos últimos 15 anos somou R$ 1,3 trilhão para 1 milhão de pessoas. Enquanto o déficit do INSS somou R$ 450 bilhões para 29 milhões de aposentados.

Deputado quer blindar Lula

O deputado Vicente Cândido (PT-SP) propôs a inclusão de um adendo na reforma política que estabelece o impedimento da prisão de presumíveis candidatos até oito meses antes das eleições. E não mais apenas 15 dias antes, como é a atual legislação eleitoral. Como se não bastasse, ele propõe a criação de um fundo público para financiamento de campanhas eleitorais correspondente a 0,5% da receita líquida da União. Coisa para R$ 5,9 bilhões, se mantidas as previsões do Ministério do Planejamento.
Um novo Imposto Sindical
A idéia não é nova. Mais a criação de uma fonte alternativa de financiamento dos sindicatos vem sendo avaliada dentro e fora do governo. Entre as sugestões está a regulamentação de um processo de votação dentro das empresas para que os trabalhadores aprovem, ou rejeitem a cobrança de uma nova contribuição a favor da entidade que os representa.
Pela proposta, se a maioria simples (metade mais um) dos empregados votarem a favor, todos terão que pagar, sendo sindicalizados ou não. Dessa forma, estaria assegurado o princípio universal da liberdade individual, e aqueles que manifestarem posição contrária se submeteriam à vontade da maioria.
A proposta é de autoria do professor da USP Hélio Zylberstajn e foi apresentada aos técnicos da Casa Civil e a sindicalistas. As entidades sindicais, por sua vez, defendem que a nova contribuição (valor e forma de pagamento) seja definida nas assembleias, durante a campanha salarial.
Brasil pode repetir: “Vocês não nos representam” de junho de 2013

A notícia é visível e a movimentação pela internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista tem como pauta a demissão de toda a classe política. Os que defendem o movimento enumeram os pontos que contestam:

Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.

Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;

Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

Redução drástica da quantidade de vereadores, acabar com os salários de vereadores, diminuir os gastos das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais.

Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; 

Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc., das Câmaras, Juntas, etc.

Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias.

Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado; de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois?

Maduro quer prender magistrados

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou no dia 23 (domingo) que os 33 magistrados nomeados no dia 21 de julho pelo Parlamento para substituir os juízes do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), considerados "ilegítimos" pelo órgão, serão presos "um a um" e terão os bens e contas bancárias congelados.

Uma passeata em Caracas, em apoio aos 33 magistrados designados, terminou em confronto com a Guarda Nacional Bolivariana. A intenção dos manifestantes era chegar à sede do TSJ, mas passagem foi impedida a poucos metros do ponto de partida pelos agentes, que usaram bombas de gás lacrimogêneo. O encontro dos agentes aconteceu em Chacao, um reduto da oposição no leste de Caracas, com um grupo de jovens conhecido como "a resistência", que repeliu os ataques com escudos caseiros e também atacou os oficiais com diversos objetos.



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