A DEMISSÃO DE MORO,
PROBLEMA
POLÍTICO E NÃO ÉTICO
HELIO FERNANDES
Desde que se conheceram , se
acumpliciaram , o magistrado e o capitão expulso do Exercito,podem ter ferido a
Ética. Mas na verdade, agiram sempre politicamente.
E com tal eficiência, imprudência,
solidariedade, que depois de 28 anos inúteis na Câmara, exaltando o
coronel Ulrstra, ao mesmo tempo proclamado "como meu ídolo" e
considerado o mais "execrável, cruel, selvagem torturador de todos os
tempos".
Os próprios generais
que comandavam a ditadura, não aguentaram o coronel, foi mandado para
o Uruguai como Adido Militar.
Moro e
Bolsonaro fizeram um acordo. O capitão expulso do Exercito seria
presidente da Republica, ninguém acreditava, não tinha nem tem o mínimo
de condições, como vem provando e demonstrando.
Moro trocaria Curitiba por Brasília,
ocuparia 2 ministérios, um sucesso assumiu logo, é altamente preparado.
Tiveram bons e péssimos momentos, de acordo com a falta de caráter e
convicções do presidente. Num desses momentos, proclamou publicamente: "MORO
é UM PATRIMÔNIO NACIONAL".
Passaram a ir juntos ao Estádio Mané
Garrincha, colocavam a camisa do Flamengo por cima do terno. No meio da
multidão.
PS- Esse tempo terminou, Moro não
suportou mais, ABANDONOU o cargo, massacrou o ainda presidente.
PS2- Moro fez tremendas acusações
ao presidente, tudo provado, e sem uma pessoa para defendê-lo.
PS3- Isso está longe de terminar e
contra Bolsonaro.
PS2- Aplaudido e glorificado, Moro ABANDONOU
o ministério.
Dois ministros
Bolsonaro quer substituir Moro por dois
ministros. Ele dividiria então, o Ministério da Justiça e da Segurança por
dois. Ele considera que se fortalece, aumentando o numero de ministros.
Completa ilusão.
Ele não conseguia se harmonizar com o Ministro
Moro, mesmo identificando-o como "patrimônio nacional". Pelo volume
das críticas sofridas pelos 3 poderes (incluindo o Executivo que deveria ser
comandado por ele), quaisquer que sejam os nomes selecionados por ele, sofrerão
todas as críticas que o presidente está sofrendo.
Isso, se alguém convidado por ele, aceitar fazer parte desse desgoverno.
BOLSONARO, DERROTA EM CIMA DE DERROTA
Pretendia nomear um jurista
importante e respeitado, para ministro da Justiça. Mas todos que preenchiam
essas condições, pediam a "Deus que não fosse contatado, sondado,
chamado, convidado". Antes da demissão de Moro, se mostravam
abertamente "não bolsonaristas".
Depois do discurso de Moro, e com
as "provas" e as "acusações gravíssimas" de que o
presidente interferiu na Policia Federal. No discurso em que concretizou a
demissão já anunciada, Moro mostrou mensagens do presidente, inteiramente
"irresponsabilizadas".
PS- Depois de interferir quis
saber de detalhes de investigações e de inquéritos, que podem levar o
presidente Bolsonaro a responder a varios processos por violação da
Constituição.
PS2- Logo depois falou (em 4 TVs) Ayres
Brito, o ministro que livraria e até glorificaria Bolsonaro, pessoalmente, e
seu governo desqualificado.
PS3- Não revelou se foi convidado ou
não. Nem lhe cabia impedir que a Globo, Jornal Nacional, o das 18 horas, e
a recém chegada americana CNN, cometessem o erro crasso e primário de
transformar um Presidente importante, num ex-ministro. Para que não
esqueçam. EX- é sempre Ministro de Estado, como Delfim Netto e outros.
PS4- Depois de todas essas peripécias,
sobrou Jorge Oliveira para Ministro da Justiça.
PS5- Que Republica!
PIB do Brasil estimado em 5,5% neste ano
O choque entre o presidente e o seu
ministro mais importante, repercutiu de forma estrondosa no mundo inteiro. Aqui
era compreensível. Mas no mundo todo as críticas a Bolsonaro foram terríveis.
A Organização Mundial da Saúde, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, culparam diretamente o presidente brasileiro por tudo de ruim que está acontecendo.
Textual que deixou Bolsonaro arrasado: "O presidente brasileiro no auge da pandemia da saúde, decidiu aumentar a tragédia, criando a pandemia econômica."
Os cientistas, pesquisadores, economistas, concluem que o Brasil neste ano de 2020 terá um PIB no mínimo de 5,5%.
O STF REAGIU DE
MANEIRA FULMINANTE, À
MISTIFICAÇÂO DO
MINISTRO DA SAUDE INTERINO
Mandetta foi demitido por ter opinião, trabalhar de forma científica,
baseado nas recomendações, aconselhamentos, estudos profundos da OMS. O novo
ministro levou 6 dias em silencio montando a farsa da "nova"
orientação para o combate efetivo ao coronavírus .
O que se esperava era informação e definição. O país ficaria
sabendo, oficialmente, se a doença que assusta o mundo, no Brasil seria
combatida com mais ou menos isolamento pessoal.
Não tendo ideia própria ou definida sobre o assunto,
mas por formação a tendência de seguir a OMS. Ficou encurralado
com a sua irresponsável, apressada e leviana definição: "Estou
completamente alinhado com o presidente Bolsonaro".
Tendo que se definir, fugiu da definição, vergonhosamente
acreditando que poderia enganar e trapacear, a realidade e a
credibilidade e que conseguiria enganar o país inteiro, sem
protesto de ninguém.
Consumou então a barbaridade que terá consequencias. Ética
e politicamente teria que produzir um novo ministro.
PS- O que o ministro acreditava que seria saída e
solução: "Estamos preparando o plano para o fim do isolamento".
Definição indefinível, negativa para o ministro e o presidente.
PS2- Reação fulminante do STF, épica e homérica: deu 5 dias para o
GOVERNO, nem citou o ministro, responsabilizou diretamente
o presidente para que explique as ações que exerce no setor.
Não são 1 milhão de mortos, mas 1 milhão de infectados nos EUA
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