EXECUTIVO E
LEGISLATIVO,
DIVERGEM DA
CALAMIDADE PÚBLICA
HELIO FERNANDES
O Brasil tem tratado
da questão como emergência, quando é uma realidade,
que mobiliza e movimenta o mundo inteiro. Fechamento das fronteiras,
proibição de vôos, restrições e "quarentenas" obrigatórias, rotina
para os principais países.
A Europa inteira,
(26 da UE) fecharam suas próprias fronteiras inteiras, e
proíbem todo e qualquer voo. O Brasil inerte silencioso, e sem nenhuma
providencia.
(Tenho um amigo, com
que falo praticamente todo dia. Sua mulher foi para a
Europa. Na hora de voltar, proibida de tomar avião, tem que esperar os 30 dias
da proibição. Também sair do país, a pé, as fronteiras estão fechadas).
PS- Sou a favor
da decretação da calamidade pública, respeitadas as liberdades publicas
e os direitos democráticos.
PS2- Tenho até um
candidato para o cargo, jamais falei com ele. Mas assisti sua atuação
num programa de TV de 6 horas, com personalidades científicas e
jornalísticas.
PS3- Seu nome, João
Gabbardo, secretário Executivo do ministério da Saúde. Sem concorrente, insubstituível.
E rigorosamente democrata.
BOLSONARO: O PANELAÇO QUE ESTAVA DEMORANDO
Uma parte do país
ficou surpreendida, mas satisfeita com o protesto dirigido ao capitão
presidente. Publicamente ele ficou furioso e manifestou seu desapontamento. Tem
99% de chance dele considerar que foi injustiçado.
A opinião pública que
normalmente se manifesta, estava devendo esse protesto. Na verdade esse
protesto estava marcado, coordenado, acertado para o dia 18. Mas já no dia 17,
rigorosamente sem nenhum planejamento, houve o que podemos chamar de revolta
retardada ou manifestação reprimida.
De qualquer maneira,
o povo se encontrou consigo mesmo espontaneamente.
Tendo antecipado
satisfatoriamente o calendário, passando o 18 para 17 e tendo gostado da
repercussão, agora o 18 verdadeiro, em vez de panelaço, será panenenenenelaço.
A satisfação exige mais satisfação, e tudo isso o país receberá merecidamente.
PS- Portanto,
esperamos que em todas as casas do Brasil, haja não só o som das panelas, mas o
grito improvisado que tem que ser repetido com a maior veemencia: "FORA
BOLSONARO". Se ele ficou irritado no dia 17, o país todo espera que no dia
18 (estou escrevendo antes do fato) ele renuncie pra valer.
Até agora ele tem
renunciado sem publicar a palavra. É a pura e irrefutável renúncia que devia
ser pregada na porta principal do Planalto.
DEPOIS DA TERÇA TRÁGICA,
A QUARTA DRAMÁTICA COM PANELAÇO
Perderam muito
na terça, não esperavam uma quarta, com as bolsas de NY, abrindo em
queda de quase 10 por cento. Passaram o pregão todo sem recuperação. E ainda
tiveram a companhia perdulária, de toda a Europa, (UE) e Ásia.
O Brasil com uma hora
de atraso nos relógios, abriu em queda de 8 por cento, logo caiu para
14. Fechou com menos 10,35, foi o que conseguiu.
A Petrobras continua
no prejuízo, o brent crude ficou em 26 dólares por barril, já esteve em
72. O dólar agora passou mesmo de 5 reais na verdade, 5,10. Mais 2
por cento. Apesar do presidente do BC, empurrado pelo ministro da Economia, ter
desperdiçado mais as nossas reservas.
BOLSONARO TEM QUE SAIR SIM MAIS SUBSTITUI-LO POR MOURÃO NÃO RESOLVE PORQUE O MODELO ECONOMICO SE MANTERA E MOURÃO NÃO É UM HOMEM DEMOCRATA VIDE SUAS DECLARAÇÕES ANTES DAS ELEIÇÕES,TEMOS QUE BUSCAR OUTRAS ALTERNATIVAS,GOSTARIA DE SUA ANALISE.
ResponderExcluirA tática de trollagem, típica do trumpismo, tem seus próprios limites.
ResponderExcluirOs tempos são outros e não há intentona comunista que justifique estado de sítio ou revolução centralizadora de nossa federação centrífuga (inexistente antes de 1891).
Bolsonaro, Messias, não é reencarnação do imperador, que não acreditava em Federalismo, justamente por ter o país instituições fracas, com um povo sem formação educacional e, portanto, sujeito a manipulações.
Nossos dias darão muito material para a ficção, para a produção literária atual e vindoura.
Mas o momento é de um choque de realidade crescente. Ainda que as estatísticas estejam sendo dolosamente manipuladas para parecer que há menos infectados e menos mortos pelo coronavírus.
Basta ser pobre e buscar o atendimentos público com sintomas para constatar essa realidade.