A PARTIR DE HOJE, O PARTIDO DEMOCRATA
PODERÁ ENCONTRAR QUEM VAI ENFRENTAR TRUMP
HELIO FERNANDES
Enfrentar e derrotar, que é o objetivo. Em 1950,
Democratas e Republicanos fizeram acordo, que está completando 70 anos de
revolução da democracia. Mudaram as regras, os 2 partidos poderiam( e podem)
lançar candidato, para ficar 8 anos seguidos no Poder. Uma eleição e uma
reeleição. Depois mais nada, nem eleito nem nomeado.
O primeiro, em 1952, foi o general
Eisenhower, vencedor da ESPANTOSA batalha da Normandia.Também chamada de
segunda frente, que deu o golpe mortal na Alemanha, acabou com a
guerra mundial.Eleito facilmente, reeleito em 1956. Acabou o mandato em 1960,
foi para a fazenda, nem participou da campanha, não estava proibido.
PS- Hoje o Partido Democrata enfrenta
dificuldades e consequencias das previas. Que está no Poder para
disputar os últimos 4 anos, não concorre a previas .Faz campanha direta, como
candidato. É o presidente Trunp, Republicano.
PS2- Os Democratas, que estão em campanha ha muito
tempo, cheios de duvidas, longe de certezas quanto a nomes. Concorrem HOJE ao
que chamam de SUPER TERÇA. 14 candidatos, no mesmo dia e simultaneamente,
disputam a indicação.
BOLSONARO
TENTOU DEMITIR MORO POR VINGANÇA,
AGORA
PERDE GRANDE OPORTUNIDADE DE SE
LIVRAR
DELE, CUMPRINDO O QUE ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO
O relacionamento espúrio, condenável, e criminoso
entre os dois, vem de longa data. Tiveram um encontro rigorosamente condenável,
com objetivos abjetos, compromissos e recompensas. Bolsonaro conseguiria que
Lula ficasse inelegível. Aconteceu. Moro, cansado de Curitiba, iria para
Brasília com suntuosa recompensa. Aconteceu. Mas apenas em parte. Receberia
dois ministérios importantes. Aconteceu.
Havia no entanto, um acréscimo nos favores: Moro
seria indicado para uma vaga no STF. Não aconteceu e separou os dois.
Moro na capital, ficou seduzido pelo Executivo.
Colocou no seu roteiro, disputar uma das duas vagas mais importantes do País.
Presidente da República, ou vice. Admitia até, uma chapa Bolsonaro-Moro. O
capitão não entendeu nem aceitou a proposta, resolveu se vingar.
Mandou demiti-lo do Ministério da Segurança,
ficando só com o da Justiça. Não contava com a reação inesperada e
inédita. Textual de Moro: "Se eu for demitido de um ministério, renuncio
ao outro e deixo o governo".
O capitão acostumado ao retrocesso, manteve Moro
nos dois cargos. Mas estava plantado o rompimento, que caminha para ser
definitivo.
PS- Agora, Moro deu enorme possibilidade de
vingança ao capitão presidente. Com o motim dos policiais militares do Ceará,
ele veio a público com uma vergonhosa,
criminosa e devastadora entrevista, colocou
publicamente a sua própria demissão, por ter rasgado a Constituição.
PS2- Primeiro erro gravíssimo está em manchete:
"A greve militar é ilegal, mas os militares não são criminosos".
PS3- Em conversa com governadores, o ainda ministro
afirmou: "Os militares praticaram ato proibido pela Constituição. Mas eles
queriam cumprir e não violar a lei".
PS4- "O governo está tentando anistiar esses
militares que como eu disse, não são criminosos".
PS5- A suposta anistia, se consumada, levaria ou
poderia levar o ministro ao banco dos réus. Os policiais militares violaram a
Constituição. O ministro cometeu dois erros na mesma declaração. Ratificou o
ato inconstitucional dos militares. E ele mesmo, infringiu duramente e
conscientemente a Constituição. Já devia ter sido demitido.
CEARÁ:
ANISTIA PARA OS AMOTINADOS
Depois de 13 dias de greve inconstitucional,
inesperadamente os policiais militares liberaram todos os batalhões.
Estavam cercados e sitiados, ninguém entrava nem saia. As ruas eram
dominadas e controladas por eles e os bandidos. De hora em hora, um assassinato
covarde. O povo é sempre sacrificado.
Ha 6 dias formaram Comissão para negociar acordo de
pacificação e fim da greve. Mas absurdo dos absurdos, o que se negociava
era proposta elaborada e enviada pelos policiais. Tratando do acerto financeiro.
E como item final, exigência da concessão da anistia para todos.
PS- A parte financeira conseguiu o apoio do
governador. Que se recusou a assinar com a concessão. Os policiais também não
assinariam sem anistia.
PS2- ASSINARAM tendo recebido o AVAL e a garantia
do ministro Moro: "Essa parte eu resolvo". Assinaram.
PS3-O governador continua intransigente nas suas
convicções: " Não anistio criminosos"
PS4- Quem PODE mais? O ministro ou o governador?
Quem tiver o apoio do presidente.
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