Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

O GOVERNADOR WITZEL PREPARA SUA BIOGRAFIA

HELIO FERNANDES

Desde que assumiu, cada decisão é um ato da vandalismo ético e administrativo. E ao mesmo tempo parte importante da sua biografia publica. Mas nada parecido com o que está fazendo com a linha 4 do metrô da Gávea, espera e esperança de multidões.

Em vez de construir, destruiu. Desperdiçou 1 bilhão no local, agora anunciou: "Vou gastar 1 bilhão para fechar os buracos, que estão cheios d'água. Com a mesma importância, concluiria a obra aguardada pela comunidade. 

Sabe que tem garantida a impunidade e a permanência no cargo.

BOLSONARO JÁ HAVIA DECIDO SOBRE O PGR

Não havia se fixado num nome. Mas o Planalto inteiro sabia. Não indicaria ninguém da lista tríplice. Motivo que não escondia:" se ratificasse alguém da tal lista tríplice, o novo PGR não teria nenhuma ligação com ele". Quebraria tradição de 16 anos de prevalência de respeito á tradição de respeitar a tradição, para ele, nenhuma importância.

O próprio Bolso comentava abertamente:" Essa tal tradição não pode contestar a autoridade e independência do presidente da Republica".

E continuava, desprezivelmente, no caminho da desconsideração: "Essa tal tradição nem está na Constituição". Fixado o roteiro da escolha, faltava encontrar um nome bem subalterno, sem competência, mérito ou liderança, acertou em cheio, desde julho já estavam acumpliciados.

O nome indicado é tão sem credenciais, sem participação, sem liderança, que a Associação Nacional dos Procuradores se considerou na obrigação de mostrar á comunidade quem era o novo PGR. Texto fulminante. Biografia desprezível. Um nome perfeito para deixar o cargo vazio e desmoralizado.
PS- Não será mais PGR e sim PGB por "homenagem" a quem escolheu, nomeou e deturpou.

O DESPREZÍVEL,VERGONHOSO,SUBALTERNO, MINISTRO DA ECONOMIA PAULO GUEDES

Inacreditável o comportamento desse personagem, que devia estar cuidando da mistificação prevista como "salvação nacional", para ser concluída em10 anos, com economia de 1 trilhão. Está há 8 meses no cargo, antes mesmo de ser nomeado, já propalava e apregoava essa farsa.

(Aproveitemos para desmentir outra mentira deslavada do mesmo personagem. Também antes da posse, retumbou: "Vou privatizar 400 estatais, faturar 800 bilhões. Mostrei logo na época, que não existiam 400 estatais. Agora apresentou 9 estatais, sendo que apenas uma, a Eletrobrás, tem mercado).

PS - Mas o personagem Paulo Guedes não esgotou seu estoque de barbaridades.

PS2- Abandonou a economia, resolveu agredir sem educação e sem constrangimento, a mulher do presidente Macron

PS3-Rindo muito, num estilo gozador desmoralizado afirmou:" A mulher do Macron é FEIA MESMA".

PS4- A repercussão foi deprimente para ele, quis simplesmente ser subalterno com Bolsonaro, que também agredira a mulher de Macron.

PS5- Os dois, Bolsonaro e Guedes, sem convicções, são capazes de tudo. Como esses episódios de baixaria.

CRIVELA PENSOU (?) QUE IA SER GLORIFICADO PELA CENSURA

Bem ao contrário, recebeu o que merecia, foi humilhado. Já exerceu muita censura, nunca lhe aconteceu nada. Escapou até de um impeachment.

Imprudente, prepotente, arrogante, viu um beijo não entendeu, proibiu o livro. A Bienal recorreu á justiça. O livro foi logo liberado, o juiz usou frase famosa," é proibido, proibir". Crivella humilhado, desmoralizado, repercussão (negativa) total. Todos queriam o livro.

Vitoria da democracia e da liberdade de expressão.

PS- recebeu uma mensagem de solidariedade, só podia ser do governador Witzel.

O 7 DE SETEMBRO HISTÓRICO COMEÇA EM 1930, DESPEDAÇADO, DESESPERANÇADO, AGORA, 89 ANOS DEPOIS

Na primeira República, ninguém ligava ou lembrava, da implantação da República. Em 1930 começou a primeira ditadura, com um ditador (Getúlio Vargas) que descobriu que podia ser popular, ao mesmo tempo, prendendo, torturando, perseguindo, mas exaltando o espirito popular da comemoração.

Assumiu sem eleição, prendeu o Presidente da República Washington Luiz, o Vice-Presidente, e até o Ministro do Exterior Octávio Mangabeira. A asilou os 3, nos EUA. Meses depois começava uma trajetória pelas ruas (dentro de um Rolls Royce aberto) que durou exatamente 15 anos, o tempo que ficou no poder.

O povo, que ia voluntariamente para as ruas, ou obrigado pelos órgãos do governo (até as escolas públicas eram obrigadas a desfilar na festa do ditador) que não aceitavam recusa, até gostava. Um dos trajetos era obrigatoriamente a Avenida Rio Branco. O carro ia bem lentamente, o povo de aproximava e apertava a mão do ditador.

Bem diferente de hoje. O capitão Bolsonaro ficou em Brasília, assistindo e não participando, nem pessoalmente nem de carro. O capitão considerava, como considerou, que popularidade não é andar pelas ruas e cortejar o povo, e sim, aparecer como apareceu, o tempo todo com Sílvio Santos. Pra ele, o símbolo da popularidade se chama Sílvio Santos.

Em 1930, lógico não havia Brasília. Comemorações ou desfiles só Rio e São Paulo. Maior importância, para o Rio capital e São Paulo, o maior estado da Federação. Mas apesar da ditadura ter durado 15 anos, é impossível negar que a festa não era autoritária ou aristocrática.

89 anos depois, um ex-capitão expulso do exército, destrói terrivelmente os fatos mais populares do país. E a maior façanha, impossível negar, é a destruição da tradição. Coisa que ele faz com a maior satisfação. Pois na verdade, quem não tem convicção como ele, também não respeita a tradição.

PS- O 7 de setembro deste ano, foi tão monótono, tão cansativo, tão sem entusiasmo, que deve ter sido demoradamente planejado e executado pelo próprio capitão.

BOLSONARO QUEBRA O PROTOCOLO, ANDA NA RUA,COM MANIFESTAÇÃO CONTRA

Como se previa e esperava, muita coisa aconteceu no 7 de Setembro. Mas três fatos superaram todos os outros. Saltou do carro, desafiou a comunidade, que o notável jornalista e senador JE de Macedo Soares, rotulou e identificou como "a patuleia vil e ignara das ruas, o povo".

Só que superou todas as contrariedades, idiossincrasias, contradições, andou abraçado a Sérgio Moro, que segundo o Datafolha, é muito mais popular do que o próprio presidente. Tendo aberto a campanha presidencial com 3 anos e meio de antecedência, acaba de lançar o verdadeiro candidato para 2022. 

Como pode vetar um personagem com quem anda abraçado na rua, já disse publicamente que é "patrimônio nacional", é superado por ele em pesquisa sobre popularidade? E que nem precisa de Bolsonaro ou da sua legenda, vários partidos vão brigar para filia-lo.

Sem querer, o capitão confirma: "Não disputarei a reeleição". Afirmação dele mesmo, contrariada e desmentida em praça publica. Logico, como muda todo dia de convicção, está deixando aberta a vaga de presidenciável para 2022. (Quem não gostou da renuncia, foi o carreirista de SP).
Enquanto praticava o haraquiri presidenciável, recebia a resposta imediata do povo nas ruas. Manifestações de protesto improvisadas traduzidas em vaias retumbantes. Que superava o enorme território nacional, era reproduzida em todos os estados.

O terceiro fato que marcou o 7 de Setembro do presidente. No próprio sábado se internou para uma cirurgia FAKE, consequência de uma facada também FAKE, que completa 1 ano. Na verdade, constatada pela data e circunstancias, está mais para sonata e fuga, diante do ambiente que está se confirmando contra ele na ONU. 

A cirurgia marcada para as vésperas da reunião da ONU, permitiu que fizesse duas afirmações, mais ridículas do que dramáticas.

PS- "Irei á ONU, mesmo em cadeira de rodas".

PS2- " Não deixarei de discursar para o mundo, mesmo que tenha que ir de maca".

ULTIMA NOTA

Nadal, a Oitava Final, a quarta vitória em NY. Com 19 vitorias nos maiores torneios. 
Completou agora, 500 milhões de reais, só de prêmios. Os patrocínios quase do mesmo tamanho. Um jogo de 5 sets, quase 5 horas.

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