Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 26 de maio de 2015

O IMPEACHMENT NÃO VIRÁ. JOHN NASH, GENIO DE NASCENÇA. LEVY NÃO SABE SE SAI OU FICA.

HELIO FERNANDES
27.05.15

O Primeiro Ministro da China veio ao Brasil, assinou acordos relevantes para seu país e para o Brasil. Um dos mais importantes: a liberação imediata da compra de carne bovina de vários frigoríficos do Brasil. Essa compra estava proibida há anos. Excelente.

]Mas o governo brasileiro badalou com mais satisfação e intensidade, a abertura de uma estrada que liga o Brasil ao Peru, passando pela região amazônica. Está sendo chamada de estrada Transoceonica, mas na verdade deveria ser identificada como "transmaluceonica".

Dificilmente será aberta. Na mesma região foi iniciada em 1972, em plena ditadura, a Transamazônica. Que desde o inicio até hoje, 43 anos decorridos, "liga o nada a coisa alguma".

O Brasil precisa, cada vez com mais urgência de interligar ferrovias, que transporte a produção dessa forma, abandonando o caminhão, um atraso inacreditável. Ha meses, houve a greve dos caminhoneiros explorados, o país praticamente parou, prejuízos colossais. 

Agora pretendem ligar oceanos, nossa necessidade é transportar a produção para o consumidor.

Duas declarações, ontem, confusas e inseguras. 1 – “O contigenciamento foi feito com cuidado. Eu estava gripado”. 2 – logo a seguir: “Não é verdade que tudo esteja resolvido”.

Em matéria de contradição é ou seria Premio Nobel. Mas também a constatação: não sabe se é á hora de sair ou de ficar. No momento cabe a ele decidir. Mas os momentos são fugazes.

E Levy permite a impressão de ser um  ministro ilusório, provisório, contraditório.

John Nash.

Matemático economista deslumbrante, ultrapassou nada menos do que Adam Smith, reconhecido por todos. (Marx no Manifesto de 1848, reverencia duas pessoas, Smith e Jesus Cristo,o revolucionário. Na economia e no Social.

Todos órgãos jornalísticos de ontem impressos, televisivos, redes, se copiaram, dizendo: “Nash ficou famoso por causa do filme. “A Mente brilhante”. Tolice das grandes. O filme só tem uma cena, precisamente a entrega a ele, do Premio Nobel.

Por que ficaria famosos com o filme, se era sobre eles, mas também sobre o premio Nobel? Nash era um gênio, não gostava de falar, mas era uma mente privilegiada.
Nash teve um longo tempo de esquisofrenia, que naquela época era tratada em choques elétricos violentíssimos. (Até que surgiu o doutor Pìnel, que revolucionou o tratamento, acabando com a violência). Nash teve uma vida inacreditável, morreu dramaticamente mas vulgarmente num acidente de trânsito, quando estava num táxi.

Dilma e o impeachment.

Falando a um jornal do México que ninguém lê por aqui, (só se soube pela transcrição) a presidente, textual: “Não tenho medo Fo  impeachment”. Rigorosamente certa. Posso dizer isso, pois fui o primeiro jornalista a combater e continuar combatendo esse impeachment.

Desde que o jurista Gandra Martins, contratado por um advogado de FHC (confissão dele mesmo) afirmou “que isso poderia acontecer”, afirmei que não aconteceria.

Depois quando Eduardo Cunha começou a tratar sigilosamente nos bastidores de emenda constitucional permitindo que se reelegesse presidente da Câmara, revelei o fato. Ele não gostou, contei então seus motivos: “Convencido de que não haverá impeachment em 2015/2016, e que seu mandato terminará em 1º de fevereiro de 2017, pretendia continuar personagem em 2017/2018”.

Dois fatos que não acontecerá. 1 – A emenda que permitiria Cunha continuasse presidente da Câmara, não será aprovada. 2 – Não haverá impeachment nem agora nem na segunda e última metade do mandato de Dilma.

Mas como a posição deste repórter é convicção do analista e rigorosamente em defesa do interesse nacional, preciso contestar outra afirmação de Dona Dilma: “A impopularidade do governo vai durar pouco, em poucos meses a economia estará recuperada”.

Não estará de jeito algum. E a impopularidade não é do governo e sim da presidente. Ela não percebeu que a grande vitória teria sido apoiar o “volta Lula”. Estaria tranquila, no ostracismo igual ao de hoje, mas sem ser responsabilizada e ameaçada.

Resposta.

Jonathan Lucas de Freitas, não precisava pedir para aceitar tuas considerações a respeito da matéria sobre o HSBC. Elas são tão completas e irrefutáveis, que aceitei e agradeço. Quando você diz, "conheço profundamente o assunto" mostra e demonstra isso da primeira á ultima linha ou palavra.

PS- O Felipão continua o mesmo. Abandonou o Palmeiras na zona de rebaixamento, assumiu a seleção que marcou com a derrota inesquecível de 7 a 1, foi para o grêmio.

PS2- No Brasileirão, dois jogos, uma derrota e um empate de 3 a 3, desastrado. O Grêmio, sem, um jogo uma vitória. O técnico meio assustado: nenhum contato ou mensagem do Catar ou China. Terá que parar? Talvez receba convite da série B.

PS3- Marcio Braga e Kleber Leite, dominaram o Flamengo durante a vida deles, arruinando a vida do clube.

Agora querem voltar, dizem da atual direção: "Eles só sabem pagar contas não entendem de futebol".

PS4- Inacreditável. Exatamente o que Marcio e Kleber não fizeram foi pagar contas, deixando dívidas impressionantes. E essas dívidas, em bancos menores, que cobram juros maiores, não permitem cuidar do futebol.
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Prezado Hélio Fernandes,

Noto que quando a grande mídia e certas pessoas da direita neoliberal disfarçam combater a corrupção existente na Petrobras, na realidade têm o interesse de levar a companhia à privatização e, sobre tudo, entregar o nosso petróleo às empresas petrolíferas internacionais, adotando o regime de concessão no pré-sal em detrimento do regime de partilha (menos nocivo aos interesses nacionais). O Sr. acredita que, devido às possíveis pressões internacionais, interessadas que são no pré-sal e com o apoio de tantos políticos brasileiros (José Serra, Aloysio Nunes e etc.), o Brasil perderá o pouco que o regime de partilha do pré-sal já garante à Nação?

Desde já agradecido pela sua atenção.

Tadeu Lopes - Rio de Janeiro - RJ. 
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Tribuna da Imprensa online ac Helio,

Sei que é um flamenguista e conselheiro do clube. Afinal faz anos, que não montamos um time vencedor. Pode até perder, faz parte do esporte, mas do jeito que hoje os jogadores vestem a camisa que encantou multidões, é somente desapontamento. Uns ‘pernas de pau’, jogadores medíocres, contratados a pedido de empresários, que mal sabem negociar atletas que possam render um bom futebol. Luxemburgo devia se aposentar, está abaixo da critica, não acerta mais nada, ao contrário, quando chega faz o discurso padrão e depois, nada. Quando isso vai chegar a um termo? O futebol brasileiro está decadente, lembrando o vexame do 7 a 1 para a Alemanha, protagonizada pelos “cabritinhos” do medíocre mais bem pago do futebol brasileiro, o irônico Felipão.

Marcio Grimaldi – Rio de Janeiro – RJ.
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Helio,

Afinal quem estaria em condições de ser o próximo prefeito da cidade do Rio de Janeiro. As últimas pesquisas dão Romário. O tal do Freixo, é um Gabeira melhorado, discurso trabalhado, mas fala para a classe média e estudantil. Cesar Maia uma farsa. A que ponto chegamos! Será que vamos entrar nesta fria?

Vitorino Pereira
Rio de Janeiro - RJ






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