Titular: Helio Fernandes

sábado, 18 de abril de 2015

A CPI DO BNDES DEMOROU. OS 100 MAIS RICOS NÃO SÃO OS MAIS INFLUENTES. RENAN E SERGIO MACHADO, ESTÃO A PERIGO. A CRIMINOSA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL.

HELIO FERNANDES
18.04.15

Pontualmente ás 10 da manhã como estava marcado, começou a reunião do Diretório Nacional do PT. 82 presentes. O secretario avisou, “é um encontro ordinário”, nem ligou para o duplo sentido da palavra. Na verdade é a busca de um novo tesoureiro. Os dois primeiros, do mensalão e do Petrolão, estão presos.

A direção do PT, já se convenceu. Encontrar outro tesoureiro é um jogo de xadrez. Precisamente ás 16,45 foi anunciado o novo (o terceiro) tesoureiro do PT. É o ex-deputado Marcio Macedo. Mas a grande repercussão do seu nome não é o fato de ter sido deputado e sim recomendado e lembrado, por um petista que já morreu: Marcelo Déda, governador de Sergipe.

Marcio Macedo trabalhou com Déda, que tem muita liderança, se preparava, vinha para o Rio, quando morreu. Lembrado o nome de Marcio Macedo, surpresa total, mas aceitação quase que imediata. A indicação foi do grupo majoritário da legenda. Quase oito horas de reunião, tranquilo, até bastante calma, principalmente nas circunstancias.

O novo titular é simpático, moço, correto, agradável, bom conversador e articulador. Só não sabia que é tão desprendido e corajoso para assumir esse cargo de tesoureiro, perdão, Secretario de Finanças e Planejamento, haja o que houver, que sua caminhada seja como a escolha e indicação: calma tranquila e positiva.

Maioridade penal.

É um assunto tão importante que deveria ser tratado com extrema e total seriedade. Os que votaram pela redução da criminalidade para 16 anos, consideram que reduzirão automaticamente essa mesma criminalidade. Nada a ver.

Estão discutindo (e ás vezes se hostilizando) se a proposta é constitucional ou não, o que afinal terá que ser resolvido no Supremo Tribunal Federal. Mas a questão está muito alem desse espectro. É necessário estudar, analisar e consolidar a certeza de que essa providencia, terá efeito visível na queda do número de crimes. Está longe disso.

O Brasil não tem o mínimo de condições de manter adultos presos, quanto mais os jovens encarcerados, sem a menor atenção. Quando Bernard Shaw escreveu, “numa penitenciária o homem angustiado é o seu diretor”, estava na certa pensando na forja de criminosos nos cárceres do Brasil.

Por enquanto, só uma votação. Mas na excelente foto de Ailton de Freitas, os vencedores ás gargalhadas, braços para o alto, como se estivessem festejando a vitória num Fla-Flu. Não têm a menor seriedade para decidir uma questão como essa.

O número de criminosos com 16 anos é mínimo. Pesquisadores importantes e respeitados avaliam que: ”jovens de 16 anos e criminosos não chegam a 1 por cento dos que atingem essa idade”. E a maior parte deles são capturados pelos traficantes.

Esses servem ao crime até com menos de 16 anos. São abandonados pelo poder público, não estudam, não trabalham, são socorridos pelos traficantes. Recebem em dinheiro ou em droga. Foram viciados pelos donos do morro, trabalham para “matar” o vício.

CPI do BNDES.

Já devia ser investigado há muito tempo. Nomeado presidente pelo próprio Lula, o economista Carlos Lessa, com três meses no cargo, contou a lula, todas as roubalheiras patrocinadas pelo BNDES. Lula demitiu quem ele mesmo nomeara, fico com medo, muitos desses escândalos e privilégios eram patrocinados por ele mesmo.

Alem dos juros “cobrados” a 3 e 4 por cento (ao ano) quando valiam 8 ou 9 no mercado, os “empréstimos” recomendados por “clientes” que não demorariam a falir. São muitos, mas o que atingiu mesmo criminosamente o BNDES, foi a fortuna, sem garantia, “dada a Eike Batista”.

Em nome da transparência, o BNDES devia tornar público três coisas: 1 – Quanto o BNDES “emprestou” a eles? 2 – Quais foram as garantias? 3 – Os juros cobrados a ele, os mesmos pagos por gente não privilegiada junto a Lula?

Mas a suposta oposição, também precisa ser responsabilizada. Na quinta-feira ouviram durante sete horas o presidente Luciano Coutinho. Não fizeram nenhuma dessas três perguntas indispensáveis e obrigatórias. No dia seguinte, sexta-feira, apresentaram a CPI desse banco, já com as assinaturas necessárias. Que República.

PS- Não é possível. Não defendo a hostilidade, arbitrariedade, animosidade. Mas Dilma e “Eduardo Cunha”, naquela foto quase impublicável, parabéns apenas para Pedro Ladeira, (da Folha News), pelo flagrante que, os dois, revendo, vão se envergonhar.

PS2- É quase um beijo na boca, falta pouco para a concretização. Pedro ladeira, o fotografo e essa realização, teriam e têm lugar de honra (?) na novela Babilônia, que não tem roteiro nem historia, apenas “beijos na boca”. Até um atleta é patrocinado “esportivamente” na cama.

PS3- Os personagens se beijam na boca quando se conhecem, quando se separam, começando ou terminando uma ligação. Dona Dilma se enganou com Eduardo Cunha, ele é como os elefantes não esquecem.

PS4- O fotografo fez o que ficará marcado e não poderá ser esquecido: e uma nova forma de corrupção, sem a utilização de dinheiro.
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Caro Jornalista Helio Fernandes

Escrevo Jornalista em maiúsculas devido à consideração por seu trabalho.

Acho que houve um pequeno equívoco na sua coluna de 17/04/2015 sobre a posse de JK.

"Foi eleito no dia 11 de novembro de 1955, dois golpes: um para empossa-lo, fora eleito, outro para não dar posse a ele. Às duas da madrugada já do dia 12, vitorioso, empossado Nereu Gomes como presidente até 3 de janeiro de 1956, resolveu viajar como presidente eleito, diplomado e ainda não empossado."

O Presidente do Senado empossado como Presidente da República foi o Senador catarinense Nereu Ramos, que faleceria em desastre aéreo em 1958. - Marcelo Menezes Reis

Obrigado.

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