Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 

TRÊS CARGOS DISPUTADÍSSIMOS: BANCO CENTRAL, PETROBRAS, MINISTÉRIO DA FAZENDA. DILMA E O PAÍS, PERDEM TEMPO.

HELIO FERNANDES 

Publicações históricas no Centenário do jornalista

Um dia, jornalistas pediram ao presidente Roosevelt para definir a extensão dos Três Poderes. De forma simples e elucidativa, respondeu. “O legislativo legisla, o Executivo executa e o Judiciário diz aquilo que o Legislativo legislou e o Executivo executou, é constitucional”.

Foi eleito quatro vezes, todos acreditavam que obteria mais um mandato, o quinto, morreu no início do quarto, com 61 anos.

Falastrona, atrapalhada, sem charme e sem liderança, apenas mal humorada, recorre sempre ao lugar comum, repete as mesmas tolices, deforma as palavras, deturpa até o sentido que elas devem ter. E volta com idiotices de antes, como essa proposta de reforma política através de plebiscito. 

Ontem fulminei essa ideia (?), que já fora derrotada em junho de 2013, quando queria “constituinte exclusiva”, “plebiscito”, “referendo”. Em menos de 24 horas recuou derrotada, volta o assunto 1 ano e meio depois.

Insiste desbragadamente na vontade de “dialogar”, lança a palavra de ordem primaria e inconstitucional, “vou governar com a sociedade”, E reforça a ideia de “conselhos populares”, como se isso fosse democrático. 

Tem que governar com a sociedade, nem precisava se expor. Mas não vai ás ruas, de casa em casa pelo país todo, perguntando aos moradores: “o senhor está satisfeito?”.

48 horas depois de uma eleição que escolheu deputados, senadores, governadores e o próprio presidente, o Congresso conquistou o direito de ser a REPRESENTATIVIDADE, é com o Congresso que tem que exercer o mandato.

Como venho propondo há mais de 30 anos, essa reforma político-partidária é imprescindível. Mas proposta pelo Executivo e aprovada pelo Congresso ou vice-versa. Mesmo que não preencham todas as reformas, pois só falam no financiamento de campanhas.

Mas a primeira e a mais importante dessas modificações políticas para regular o eleitoral, é a existência dos partidos, a sobrevivência de legendas puramente de aluguel. É impossível conviver e governar com 28 partidos, muitos, a maioria absoluta com o bolso aberto para o Fundo Partidário e a voracidade desigual do “horário gratuito”.

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