Titular: Helio Fernandes

quinta-feira, 6 de junho de 2019


PREVIDÊNCIA: OS PODERES FAZEM
PACTO FEDERATIVO AO CONTRARIO

HELIO FERNANDES

Executivo e Legislativo divergem e cultivam desentendimento e até
hostilidade, dia sim, dia não.( Alem do inaceitável  "Pacto
Republicano", que ameaçam assinar até o dia 10, e será desativado
antes, arrastaram o Judiciário que não pode fazer acordos, as
manchetes e os holofotes não deixam de registrar diariamente
contradições sobre a Previdência).

Bolsonaro e Guedes chegam a divergir publicamente sobre a aprovação do
projeto enviado pelo governo, (desgoverno) á Câmara, com aprovação
certa. Insensatos e irresponsáveis querem deixar de fora, governadores
e prefeitos, como se eles morassem e vivessem em outro país.

Logo que o projeto chegou á Câmara, seu presidente, (que era o
coordenador absoluto, antes de ser fulminado nas redes comandadas
pessoalmente pelo Planalto)  percebeu imediatamente a importância dos
governadores, começou a conversar com eles.

Garantiu: "Governadores e prefeitos, AUTOMÁTICAMENTE, serão
beneficiados pelo que for aprovado na Câmara". Satisfação geral para
os dois lados. Governadores e prefeitos podem influir positivamente na
votação. Destituído Rodrigo Maia, mudou totalmente  o panorama visto
da ponte.

O capitão contraditório entrou em cena: "Os governadores primeiro
reformam as Previdências estaduais para depois participarem do que for
aprovado no Congresso Nacional". Eles não têm recursos para sobreviver,
e a "falência" de estados e municipais, terá consequencias desastrosas
para a União.

Foram surgindo propostas capciosas e ruinosas para todos. A ultima,
que está em cima da mesa sendo estudada, desculpem, mas é a
realidade:"Seriam beneficiados com o que for decidido pela Câmara e
senado, OS 10 ESTADOS MAIS ENDIVIDADOS". Inacreditável.

E os outros 17 estados e os mais de 5 mil municípios, serão
abandonados? Foram atingidos pela tremenda crise nacional.  A divisão
e a recessão do país, macularam e impediram a sobrevivência geral.

A Republica (União) é constituída por 26 estados, 1 DF, e mais de 5 mil
municípios.  Todos sujeitos ao fracasso do chamado Poder Federal.

Por enquanto não existe COALIZÃO, apenas COLISÃO.
 
O CENTRÃO AGORA TEM PODER DE DECISÃO 
MAS LORENZONI, NÃO
 
Até á legislatura que terminou em 31 de dezembro de 2018 caluniado e
desprezado, era tido e havido, como partido do "baixo clero". A
identificação quase uma desclassificação. Neste 2019 mudou
completamente, é xingado mas decide e ganha votação.
 
Onix Lorenzoni, deputado do baixo clero também subiu de cotação.
(Depois de confessar que recebeu propina de 100 mil reais, pediu
desculpas. Em vez de ser punido foi promovido a ministro Chefe da Casa
Civil. Só que complica tudo, pela subserviência, imprudência
incompetência).
 
Já incorreu desavisadamente nas três palavras.
 
A subserviência é congênita não consegue superá-la.
 
A imprudência se manifesta até no plano internacional, quer alterar um
Patrimônio da Humanidade.
 
A incompetência é o exercício de total falta de conhecimento, 
"conquistado" durante a vida.
 
Em 5 meses de governo,(desgoverno) erros e equívocos que comprometem e
desgastam a medíocre equipe civil. Agora, transmitindo uma idéia (?) do
Planalto, jogou partidos contra partidos, deputados contra o que
aparentemente era o pretendido.
 
O capitão prometeu 10 milhões por semestre para deputados que votarem
a favor do Planalto. (E não apenas na questão da Previdência).
 
Lorenzoni, encarregado dos contatos. Tão desajeitado que estimulou
resistência e negativas.
 
Com o "Orçamento Impositivo",  (proposta e aprovação conseguida pelo
senador Afonso Arinos, numa época em que o Congresso tinha lideranças
irrefutáveis) deputados nem quiseram conversar com Lorenzoni. Têm
verbas garantidas, sem necessidade de acordos espúrios.
 
PS- Todo Bolsonaro tem o Lorenzoni que merece e escolheu.
 
TRUMP: ALEM DE RACISTA, MAL EDUCADO
 
Convidado pela Rainha da Inglaterra, o presidente dos EUA acreditou
que continuava conversando com o ditador da Coréia do Norte. Antes de
chegar a Londres, (mas quase desembarcando) mostrando toda a falta de
caráter, criticou a "família Real" direta e abertamente.
 
Textual: "A Rainha não devia ter permitido o casamento de um Príncipe
com uma afro-descendente". Foi mais longe, reprovou o "fato de ter
dado a ela, um titulo de nobreza"
 
O MP DENUNCIA JUCÁ, PELO RECEBIMENTO DE PROPINA
 
De 2010, uma demora incrível. Jucá foi líder no senado de vários
presidentes, todos diferentes entre si. Agora não é nem senador, o
povo de Roraima compreendeu a tolice que fazia votando nele.
 
Temer, o presidente corrupto e usurpador, assim que assumiu, nomeou
ministro, o grande amigo, senador Romero Jucá.
 
Menos de uma semana depois, as acusações e as provas de corrupção do
senador eram tão grandes,  Temer foi obrigado a demiti-lo, apesar da
longa amizade continuar.
 
O CAPITÃO IMPERDÍVEL
 
Enquanto o ministro Guedes falava 6 horas sobre a reforma da
Previdência. E o país dava audiência enorme (recorde) para as TVS, o
presidente da Republica utilizava (?) o dia todo, mudando os pontos da
carteira de motorista.
 
BOLSONARO EM TRÂNSITO
 
Na terça feira só houve um assunto para ele: a modificação na carteira
de motorista. Reduziu as multas para os infratores. E a SUSPENSÃO da
carteira que acontece automaticamente com a penalização em 20 pontos,
no projeto enviado á Câmara passa para 40.
 
Protestos gerais, repercussão péssima.
 
Ontem, quarta, veio a publico, num tatibitati pela TV, foi
categórico: "Por mim a suspensão só seria efetivada com 60 pontos"
 
STF E PRIVATIZAÇÕES
 
Não chegaram a acordo sobre quem pode autorizar. Na verdade a questão
é polemica. Pela primeira vez se cogita esperar que o Congresso se
manifeste, para a operação ser realizada.
 
O STF está dividido, mas essa divisão é encontrada em muitos
grupos. Existem especialistas, contra e a favor. E até mesmo órgãos de
comunicação se confrontam de um lado e do outro.
 
Se o assunto já tivesse sido debatido e resolvido, FHC não teria doado
o que doou, através da Comissão de desestatização. Com prejuízos
fantásticos para o país.
 
E enriquecimento ilegítimo para muitos parceiros. Ou cúmplices.


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