TERMINOU UM DIA TUMULTUADO, COMEÇA OUTRO DOMINADO PELA PAUTA DO STF
HELIO FERNANDES
O MAIS IMPORTANTE VEM DO SENADO, É A APRECIAÇÃO DO NOME PARA A VAGA DE CELSO DE MELLO.
O RELATOR DA COMISSÃO DO SENADO, APROVOU O NOME SEM MUITA CONVICÇÃO MAS APROVOU.
JÁ ESTEVE MAIS FORTE. AGORA FOI CRIADO UM GRUPO, EXCLUSIVAMENTE PARA VETÁ-LO.
COMPLICADO O PREENCHIMENTO DA VAGA DE CELSO DE MELLO
INDICAÇÃO SURPREEDENTE POR MUITOS MOTIVOS, MAS SEM RISCO DE DESAPROVAÇÃO.
E SERÁ INESPERADA.
Bolsonaro e a amizade com o torturador Brilhante Ustra
*Por Raimundo Rocha Martinez
O Capitão Bolsonaro apesar dos seus percalços no Exército,
nunca esqueceu a sua ligação umbilical com a corporação.
O motivo desta identidade não é segredo e Bolsonaro, desde a
sua primeira eleição como vereador, agradeceu a relação mantida com ex –
militares e atuais milicianos, que fizeram a sua condição.
DERRUBADA
A DITADURA DO “ESTADO NOVO”, QUASE 18 ANOS DE ESTRANHA DEMOCRACIA. É UMA
EXCELENTE CONSTITUIÇÃO QUE SERIA ASSASSINADA EM 1964, ANTES DE ATINGIR A
MAIORIDADE.
HELIO FERNANDES
PARTE – I
A democracia no Brasil sempre foi ficção ou esperança, jamais confirmada. Basta dizer que apenas com um impeachment, existem quase tantos vices que assumiram, do que os eleitos que terminaram o mandato.
O vazio entre
um golpe e outro, era preenchido por um novo golpe. Comumente chamado de
“quartelada”, a palavra não precisa de explicação.
O fim da “República Velha”, não significava que surgiria obrigatoriamente uma ”República Nova”. A de 1899 foi substituída pela de 30, este foi passando de data, até que chegou a 1964. Duração dos golpes dependia sempre do entendimento entre civis e militares.
Quando se dividiam, não havia
modificações na arbitrariedade e sim nos ocupantes do Poder, fossem civis ou
militares.
Até 1935 os golpes se sucediam, não ostensivamente, sem divisões. Civis e militares “assimilavam” essa estranha democracia sem eleições e até mesmo sem liberdade, credibilidade, autenticidade.
Até 1937 quando houve a
grande cisão, dividindo abertamente militares contra militares, civis contra
civis, uns atirando nos outros, se atingiam mutuamente, sem o menor
ressentimento ou constrangimento.
Com a revolução comunista de 1935, a prisão de Prestes em 1936, o
“Estado Novo” de Vargas em 1937, e a derrubada da ditadura em 1945, aconteceu
muita coisa.
O movimento integralista de 1938, chefiado por Plínio Salgado, não
teve a menor repercussão. Mas uma visita de bastidores, em 1940, praticamente
desconhecida Até de historiadores, que escrevem sobre a “história, lendo os
jornais da época”.
Stalin
pede a Vargas a liberdade de Prestes.
Em maio de 1940, sem a menor convicção, mas sofrendo a pressão da opinião pública, e politicamente do estadista Osvaldo Aranha, Vargas “declarou guerra á Alemanha nazista”.
Foi uma surpresa, mas que gerou consequências. E
embora não noticiado na soturna e medíocre imprensa da época, importantíssimo
acontecimento.
Quase no final desse 1940, Stalin mandou um alto dignitário do Politburo conversar com Vargas. Uma só frase – reivindicação: “Como agira o Brasil e a União Soviética são aliados, não tem sentido manter preso o camarada Prestes”.
Esperto, malandro, com espantosa habilidade, Vargas “sentiu” o que
lhe caía nas mãos.
Respondeu vagamente, tenho “que fazer consultas”, depois responderei. Prestes estava preso desde 1936, Sobral Pinto escreveu: “Prestes não foi torturado fisicamente, mas não tinha direito algum”.
O grande torturado, que enlouqueceu
para o resto da vida, foi Harry Berger. Mas Vargas só se interessava pelo fato
político.
Mandou construir para Prestes na Penitenciária da Frei Caneca (no centro da cidade), uma casa de madeira para abrigar o líder comunista.
Dois
quartos e uma sala, banheiro, cozinha, e o mais importante: podia receber
visitas diárias, livros, correspondências, ficou satisfeitíssimo.
AMANHÃ PARTE - II
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